quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Efeméride: o décimo aniversário de "The Braganza Mothers" :-)



Neste blogue praticam-se a Liberdade e o Direito de Expressão próprios das Sociedades Avançadas





Há dez anos, arrancava, num mês de fevereiro, o primeiro "The Braganza Mothers". Motivos alheios à sua equipa inicial, levaram ao seu encerramento abrupto, em julho de 2007. Sucessor do defunto "The Great Portuguese Disaster", "The Braganza Mothers" formou-se, continuou e continua a ser, o blogue anti-Cavaco, por excelência. Dentro de um mês, o maior flagelo da Democracia Portuguesa, Aníbal Cavaco Silva, vai desaparecer de cena, justamente quando nós completamos dez anos, os dez anos do maior desastre português de sempre, dez anos que iriam ser muito especiais, para o que há dez anos alertamos leitores e críticos. Há dez anos, começamos a tratar por criminosos nomes como o de Dias Loureiro e Duarte Lima, enxovalhamos José Sócrates e a sua Câncio a soldo, lutamos contra o "Lobby Casa Pia" e a negra tendência de ter pedófilos instalados no aparelho do Estado; apontamos o dedo da corrupção absoluta ao Futebol; tratamos Lurdes Rodrigues como a miserável nódoa sociológica que é; desmascaramos Carrilhos e Bárbaras Guimarães, Pilares del Rio e Universidades Independentes; cantamos os lindos olhos de Mariano Gago, e dissemos aos "Gatos Fedorentos" que eram o próprio cheiro do Sistema; apontamos um holofote à Maddie e aos que viviam do seu cadáver; arruinamos o diploma de Sócrates e pusemos uma albarda na testemunha de Jeová, Dona Adelaide Monteiro. Dez anos depois, assistimos a uma guerra, a uma bancarrota, ao colapso de todo o sistema financeiro, à prisão e à penalização de muitos dos trastes por nós denunciados, à queda de ministros e governos, à desvalorização e encerramento de fachadas "universitárias". Muito antes de se prenderem governantes, alertamos, com todo o fogo de artifício, para a necessidade de o fazer. Os ódios que acumulamos são memoráveis, só comparáveis com a estima e o receio que continuamos a levar à frente, enquanto lugar único da Blogosfera Portuguesa (rótulo que a "Wikipédia" odeia, e onde travamos múltiplas guerras). Partimos com a ideia de instaurar, na sociedade portuguesa, o permanente clima de escândalo e sobressalto de que  ela tanto precisava. Creio que não falhamos, embora fique para o leitor o juízo final de se terá valido a pena. Para nós, valeu, e por isso aqui estamos.

3 Responses so far.

  1. fevereiro é um mês de boas criações :)


  2. Manuel Maria Carriho, um miserável casamento de conveniência, engendrado pela cabeça de um monstro, o anti exemplo do Dia dos Afetos:

    ""Ele não vai parar enquanto não me destruir" e "era capaz de me matar", disse Bárbara Guimarães, acrescentando ter tido medo que o ex-marido raptasse os filhos.

    "A minha escolha foi ficar viva", "este homem é capaz disto [matar], eu sei", disse a apresentadora de televisão durante a primeira sessão de julgamento, acrescentando nunca ter pensado "sequer admitir publicamente" que o ex-marido lhe batia.

    Durante a primeira audiência de julgamento, Bárbara Guimarães contou à juíza as "tareias" que sofreu do marido, que incluíam "murros, pontapés, apertões nos braços", dizendo ainda que o marido chegou a ameaça-la com uma faca.

    Sublinhando que o seu casamento com o ex-ministro nunca foi um casamento cor-de-rosa, a apresentadora de televisão referiu que ele a caluniava frequentemente e que lhe atribuía amantes, incluindo colegas de trabalho.

    Bárbara Guimarães acrescentou ainda que o marido era uma pessoa que tinha acessos de fúria e de provocações para com ela, sobretudo quando a situação profissional não lhe corria como ele esperava, citando a altura em que Manuel Maria Carrilho se candidatou à presidência da Câmara de Lisboa, eleições que perdeu para Carmona Rodrigues.

    Questionada pela juíza se tem ou teve problemas com álcool, a apresentadora negou que alguma vez os tivesse tido, ainda que o ex-marido lhos atribuísse quando ainda estavam casados e continue a fazê-lo.

    A apresentadora disse ainda que nunca tinha feito queixa do ex-marido às autoridades porque sentia "vergonha", já que ambos eram figuras públicas."

  3. Boa cepa: "A Alemanha nazi. Esse é um dos maiores fascínios de Joana Ferrer Andrade. No seu gabinete, a juíza que está a julgar o caso de violência doméstica de Bárbara Guimarães contra Manuel Maria Carrilho chegou a ter penduradas imagens que retratavam algumas das personagens do período mais negro da história da Alemanha - uma adoração pública que causou incómodo entre alguns colegas e que levou a uma inspeção do Conselho Superior da Magistratura, na sequência de uma queixa. Resultado: Ferrer Andrade viu-se obrigada a retirar os quadros da parede. Mas manteve sempre intocada a “homenagem a todos aqueles que se opuseram” ao regime de Hitler.

    Gosta de assistir aos jogos da seleção de futebol alemã no Goethe-Garten, com uma vista privilegiada sobre Lisboa. Há anos que aprende a língua de Wagner e sonha com o dia em que possa voltar à Alemanha para passar os seus dias - sente que transporta em si algo muito próprio que a liga àquele país do norte da Europa. A juíza Joana Ferrer Andrade, que na semana passada encostou Bárbara Guimarães às cordas no julgamento dos episódios de violência doméstica de que a apresentadora terá sido alvo, por parte de Manuel Maria Carrilho, mostra-se particularmente sensível a questões que envolvam a violação de “direitos humanos”.

 
 

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