sábado, 2 de março de 2013

2 de março: os Portugueseses que nunca viveram de cambalachos vêm para a rua dizer que querem viver em Democracia, numa sociedade regida pelo Direito e não pelas Sombras e compadrios

Neste blogue praticam-se a Liberdade e o Direito de Expressão próprios das Sociedades Avançadas

Imagem do Kaos

Queremos uma sociedade onde Cavaco Silva deva estar em Tires, e não em Belém; uma Justiça capaz de prender e punir Dias Loureiro, Armando Vara, Pinto da Costa, José Sócrates, Paulo Pedroso, Ferro Rodrigues, Jaime Gama, Isaltino de Morais, Valentim Loureiro, Nobre Guedes, Durão Barroso, ou Paulo Portas; um país onde ministros como Miguel Relvas se deviam demitir, à mínima suspeita sobre o seu percurso e as suas ligações; um país onde o Governo possa sair à rua, sem ser sob o permanente apupo das multidões. Queremos um quotidiano calmo e justo, onde olhemos para o lado, e vejamos que o que triunfa é o mérito e não o compadrio. Queremos ligar a televisão e saber o que está a acontecer em nosso redor e no mundo, sem sermos imediatamente afogados em horas de Fátima, Futebol e lixos afins. Queremos ser governados pelos Partidos nos quais votamos, e não pelos agentes das sombras, e suas dinastias, a terem início em Euricos de Melo e a acabarem em Marques Mendes, ou a começarem em Vítor Constâncio, com apeadeiro em João Constâncio, e a culminar nos "jovens turcos" (?) do P.S., como João Galamba. Não queremos ter como Supremo Magistrado da Nação um indivíduo que arruinou o País, vendeu a Agricultura, as Pescas e a Indústria por um punhado de moedas e favores, e esteve rodeado dos culpados dos mais diversos crimes, desde o favorecimento, o nepotismo, a fraude, o roubo do erário, o assassínio e a destruição da identidade nacional. Queremos saber porque continuam a sorrir, nas televisões, Leonor Beleza, Catroga, Mira Amaral, Zeinal Bava, António Mexia, António Borges, Vítor Gaspar, Carlos Moedas, Jorge Coelho e Nuno Crato. Queremos um país de homens que usem calças, e não avental. Queremos um país de gente que use o cérebro e não se autoflagele, com os chicotes da "Obra", durante a noite. Queremos um país onde o Presidente do principal órgão de soberania, a Assembleia da República, não seja um fantoche rotativo, entre a Maçonaria e a Opus Dei. Queremos que todos os processos cheguem ao fim. Queremos saber quem são os pedófilos que governam Portugal. Queremos saber para onde vai o dinheiro dos nossos impostos. Queremos que o Caso BPN seja esclarecido e todos os seus responsáveis punidos. Queremos saber a lista mais secreta de Portugal, a dos acionistas privados, donos do BPN, que teve força suficiente para levar a que o maior escândalo financeiro da história do país tivesse forçado um governo a nacionalizá-lo (!), e a pôr-nos, a todos, num regime de protetorato estrangeiro, tutoreado pelo FMI.

Queremos cumprir o sonho de Afonso Henriques, e não sermos governados pela sociedade criminosa de Bilderberg e do Senhor Balsemão, nem pela Goldman Sachs, nem pelos inúmeros bandos de assassinos económicos sem rosto, que estão a minar o Mundo. Queremos levantar dinheiro do multibanco, sem que ele cheire logo a sangue de Angola, dedadas amarelas da ditadura chinesa ou ao cheirar da coca da Venezuela.

Queremos ser Portugueses
 
 

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