domingo, 15 de dezembro de 2013

gabriel

Neste blogue praticam-se a Liberdade e o Direito de Expressão próprios das Sociedades Avançadas

Depois chegou um anjo estranho no desequilíbrio das asas com uma promessa que nem ele entendia, não fora ela tão humilde no seu vestido de linho e a noite um imenso céu estrelado.
Falou-lhe de uma terra para lá da sua em que o trabalho dos homens é bem aventurado, doces os frutos todos permitidos no que a negação das coisas tem sempre de errado.
Que deus é esse, perguntou num fio de voz límpido como as gotas de orvalho na manhã fria. Gabriel disse, não sei, se acaso fora eu soubesse, não estaria aqui junto de ti na dúvida de quem serei eu e tu também.
Seja o que for, respondeu ela, e na incerteza das perguntas que fazemos, falar de amor é simplesmente inútil como saber do vento porque sopra ou das baleias no seu canto de morte na areia das praias.
E como se tardassem a neve e os dias, ela disse vamos e eles foram. Pelo caminho acenderam luzes nas esquinas e compraram um aviãozinho de lata para que não se sentisse só, o menino.
 
 

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