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Dwesk Kaswa é o Ovo de Colombo para limpar os subúrbios portugueses: em vez de andarem no "carjacking" e em carros transformados na Ponte Vasco da Gama, a bater na mãe, violar a avó, e enrabar o sobrinho; em vez de andarem nos "very lights" dos "Super Dragões" e afins, em vez de andarem pendurados nos subsídios de resinserção, em vez de concorrerem para a "Casa dos Segredos", em vez de andarem a agredir travestis e a bater punhetas envergonhadas a pensar no Cristiano Ronaldo, em vez de votarem Passos Coelho e nas primárias do António Costa, em vez de andarem nas ganzas, nos pólens e no crack, nas raves, nos "cogumelos", na heroína e nos comas alcoólicos, em vez de estarem o dia inteiro no "moche" e no "Facebook", filhos, levem convosco as vossas bucetas fedorentas, e vão combater o ISIS para o Iraque e a Síria, agarrados, uns contra os outros, lindos, pá, merda a lutar contra a merda, disso o pessoal já gosta, compreende, e está desejoso de que aconteça, foda-se!...
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em silêncio porque a voz permanece
Floriram por engano as rosas bravas
No Inverno: veio o vento desfolhá-las...
Em que cismas, meu bem? Porque me calas
As vozes com que há pouco me enganavas?
Castelos doidos! Tão cedo caístes!...
Onde vamos, alheio o pensamento,
De mãos dadas? Teus olhos, que um momento
Perscrutaram nos meus, como vão tristes!
E sobre nós cai nupcial a neve,
Surda, em triunfo, pétalas, de leve
Juncando o chão, na acrópole de gelos...
Em redor do teu vulto é como um véu!
Quem as esparze — quanta flor! —, do céu,
Sobre nós dois, sobre os nossos cabelos?
Camilo Pessanha