Damos-lhe um golpe certeiro sobre a mesa de pedra, uma a
uma. Não pode ser demasiado fundo, nem superficial. Já dentro de uma taça
grande, entontecemo-las de sal grosso.
A arte está na fogueira. Pedaços de madeira secos, pinhas
e caruma. Algumas horas depois quando tudo for cinza a escaldar, é que as
assamos neste quase pó. Pelo meio fica a noite de outono e aquele falar de
amigos de tudo e nada.
Nem está vento, mas chegou-me o estalar da casca das castanhas.
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. tal qual o dia que passa . e nem está vento . e eu adoro castanhas .
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Assim, à primeira vista, não é Rembrandt que me parece, é a Manuela a mudar de "manière", um novio estillo, na sua fase criadora. E por que não? :-)