domingo, 12 de janeiro de 2014

rufous sengi

Neste blogue praticam-se a Liberdade e o Direito de Expressão próprios das Sociedades Avançadas


Primeiro chegou apenas um e bateu à porta. Impensadamente deixei-o entrar. Apoderou-se das almofadas, dos formigueiros, do frasco das sementes de gergelim, das bagas de framboesa e do papel vegetal. Desenhava a lápis de carvão e colava os desenhos pelas paredes da casa. Fazia-me rir com o seu nariz vibrátil e viajava comigo no bolso do casaco, de preferência do lado do mar.
Um dia chegou o segundo com saudades do primeiro e eu perguntei-me se as terras quentes teriam mudado de lugar.

2 Responses so far.

  1. O continente de afetividade dos pequenos roedores. Que didfrença, para os canídeos, tantas vezes usados para oprimir os vizinhos, pelo som, pelo cheiro, pelo ruído e pelos dejetos, muitas vezes situados no mesmo patamar escatológico dos donos

  2. Roedores do afeto, mantêm intacta a corda do sentimento :-)

 
 

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