Neste blogue praticam-se a Liberdade e o Direito de Expressão próprios das Sociedades Avançadas
Primeiro chegou apenas um e bateu à porta. Impensadamente
deixei-o entrar. Apoderou-se das almofadas, dos formigueiros, do frasco das
sementes de gergelim, das bagas de framboesa e do papel vegetal. Desenhava a
lápis de carvão e colava os desenhos pelas paredes da casa. Fazia-me rir com o
seu nariz vibrátil e viajava comigo no bolso do casaco, de preferência do lado
do mar.
Um dia chegou o segundo com saudades do primeiro e eu
perguntei-me se as terras quentes teriam mudado de lugar.
O continente de afetividade dos pequenos roedores. Que didfrença, para os canídeos, tantas vezes usados para oprimir os vizinhos, pelo som, pelo cheiro, pelo ruído e pelos dejetos, muitas vezes situados no mesmo patamar escatológico dos donos
Roedores do afeto, mantêm intacta a corda do sentimento :-)