"Não reagi às várias agressões. Ele parecia aço. Eu ficava numa espécie de adormecimento", disse Bárbara, que foi questionada por que razão não foi ao hospital ou ao Instituto de Medicina Legal após os alegados maus-tratos, tendo ela própria optado por tirar fotos. "Tinha vergonha, mas o importante era ele não voltar a entrar em casa. Achei isso mais importante do que ir ao hospital. A minha irmã é que se lembrou de me tirar fotos, e eu acreditava que não as ia usar", disse.
O advogado Paulo Sá e Cunha pediu para Bárbara recordar dois episódios em que garante ter sido ameaçada. O primeiro quando Carrilho afirmou que ela podia cair das escadas, indo ao seu funeral com os filhos, e o segundo quando apontou uma faca e disse que a matava e aos filhos e depois se suicidava. "Assim ninguém ia ao funeral de ninguém"