domingo, 18 de setembro de 2016

onde a maré sobe

Neste blogue praticam-se a Liberdade e o Direito de Expressão próprios das Sociedades Avançadas

Uma primeira aragem de setembro, lembrou-lhe a brevidade do verão. Então joelhou-se e foi construindo a base, os contrafortes, as pontes, as ameias, os torreões, o fosso fundo a rodeá-lo. Marcou-o com conchas marinhas e uma alga verde a vestir um brasão. Ia cantarolando e sentia-se feliz como um peixe na água.
E naquela zona onde a maré sobe, vieram as ondas, uma a uma, a desconstruir castelos e estava tudo na mesma, o mar, a areia e ele.


Eu já li este conto, disse o peixe. Enganas-te, respondeu o homem, os peixes não sabem ler. Eu já nadei este conto, corrigiu o peixe e norteou em direção ao equinócio.

One Response so far.

  1. e aqui vamos no último domingo do verão,
    lua cheia e calor intenso,
    calma, luxo e serenidade

 
 

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