Neste blogue praticam-se a Liberdade e o Direito de Expressão próprios das Sociedades Avançadas
uma flor chamada Boa Vista
uma flor chamada Boa Vista
Espalho os livros pelo chão. A escolha não é aleatória, fundamento-a nas saudades que tenho das personagens,
das verdades e dos fingimentos. Depois cheiro-os, sinto-lhes o pulsar. Em
agosto, apenas um para ler debaixo da buganvília em flor.
Cor pastel dos eclipses todos
Esse pastel a evocar as cores todas da ilha abençoada. Tudo está presente na forma semeada, e tudo o que conte é redundante do que a Manuela viu, e eu recordo, a ilha, desértica, e os calores extremos, a visão do meio da tarde, na vertente rampa inclinada, de cada lado, o teatro das cores, e as sépalas, apressadas, a quererem esquecer a urgência das folhas, um verde enervado até aos extremos, e a cor violácea, o pastel perdido no desmaio gráfico do tom,
ao virar a primeira esquina,
estendia o dedo e tocava, o calor fazia um veludo no tato, e elas assentavam, gigantes, ao alcance do dedilhar. Tudo o resto são maravilhas, e o original fenece ao lado do eterno lugar poético
era assim...?! :)