sexta-feira, 23 de novembro de 2018

Reina uma imensa emoção em redor das touradas: o "Pan" já ameaçou, através do seu braço armado do "Ira", sequestrar toureiros e forcados, e fazer implodir a arena do Campo Pequeno. Até o Garrafão de Águeda, Manuel Alegre, já entendeu estender o seu bafo de aguardente sobre a questão, a tourada é como a Poesia, quando é boa lê-se, quando é como a dele, é melhor não consumir, e como o barulho é muito, eu venho aqui, enquanto lésbica e fressureira, exprimir o que penso, dado eu e a Ministra da Cultura termos muito em comum, sobretudo o nosso gosto pela fêmea, e achamos que as touradas se devem manter, mas só parcialmente: aquele coisa do touro, a babar-se, e a fazer ruídos horríveis, bem pode dispensar-se, os touros são animais horríveis, terríveis, asquerosos para mulheres como nós, que gostam muito mais da esfrega, e de passar a coisa a pano de chão… coisa medonha, vem lá do fundo, a bufar, o pior nem são os cornos, é aquela quinta pata, sempre muito rija, sempre de pé e insaciável, uma fufa vê aquilo e sente logo vontade de fugir. Portanto, é assim, a tourada é uma coisa cultural, aliás, é uma coisa que nos vem cá do fundo, mesmo muito do fundo, muito atávica, muito uterina, a nós as duas, eu, Biatraz Batida, e a ela, Graça Fonseca -- mais uma doutorada do ISCTE, onde certamente privou com a Vaca Mor, Maria de Lurdes Rodrigues --, do que nós, “ambas as duas”, realmente gostamos, é da parte do fim, em que entram as chocas e impera aquele imenso calor humano da toura em manada e com cio…, isso, sim, o que nós queríamos mesmo era uma tourada cultural, uma tourada, mas só de chocas, e até nem precisa de ser cultural… ai, meninas, tantas, ao mesmo tempo?... será que eu me aguento?... por amor da santa, vê lá se te enxergas e vês onde estás a enfiar a mão!... Ai, as três, não!... uma de cada vez… hmmmm…. Tão bom… Essa tua linguinha, pareces um touro a babar-se… que quentinha que tu és… Ai, nem consigo falar… tenho a boca tão cheia!... S’côrro, que agora vieram todas!... Ai, nem posso continuar a escrever!... Ciao, amores, que desta tourada é que a gente gosta, grandes aficionadas da choca e do linguado!... Ciao, queridas!... Já voltamos, mas só na próxima legislatura!... kisses…

3 Responses so far.

  1. Unknown says:

    Adoro que te digas fressureira querida.HÁ QUANTO TEMPO NÃO OUVIA ESSA PALAVRA...Será que nos encontramos alguma vez no MariGold? Talvez até tivessemos dançado as Papillons com as bichonas...Beijo aonde sabes.

  2. Querida Generosa, saudades muitas, adoro que tenha logo sentido o apelo da selva no meu apodo de fressureira.

    Claro que nos conhecemos muito, mas não do Marigold nem das bichonas, que eu não sou macha da noite, sou uma moira de trabalho, e mais nos vemos tantas vezes no nosso sagrado altar de tantas touradas de Lêngüistíca.

    Volte sempre, mas só lhe “pesso” que tome muito cuidado ao vir e comentar, por que tudo o que aqui é escrito e comentado cai logo sob a supervisão do Flagelo do Canidelo, um braço armado da Opus Dei (?), que persegue e agride tudo o que aqui vem. Uma triste outra, cuja fruta é outra, e não gosta do feijãozinho, um "cougar" que só queria cacete de 20 anos, condenada que está ao uso de pau velho e incapaz…

    Cuidado e “cuidesse”,
    kisses nessa
    su
    xôxa :-)

  3. a emoção resolve-se com dois metros de velcro e, voilá!

 
 

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