quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Da Infanta sem rosto, às 20 000 léguas lamparinas, de Maria Cavaco Silva




Imagens retiradas da página oficial da Presidência da "República Potuguesa"

Esta semana foi pródiga em surpresas. Descobriu-se uma grande Portuguesa, Maria Adelaide de Bragança, uma mulher capaz de viver uma vida grandiosa e centenária, com um rosto, quase desconhecido, que foi uma agradável surpresa, para a enorme massa dos Nacionais, e revirou o rumo da farsa histórica que nos estavam a tentar vender, enquanto, concomitantemente, se descobriu um "Presidente", vergonha do Estado, que se estava a dissolver, a conta gotas, numa petição de cidadãos que lhe pediam, simplesmente, que se fosse embora e deixasse de envergonhar a Nação.

O homenzinho nunca perceberá o que lhe está a acontecer, ou então, como algumas más línguas afirmam, percebe bem demais, e está naquele nirvana do bolo rei, em que tudo acabará por passar, e ele lá inscreverá o segundo mandato na sua miserável carreira de gasolineiro de província, criando permanentes conflitos, pondo a circular boatos de atritos com os governos, para, logo a seguir, se refugiar na sua proverbial cobardia, de nunca assumir um gesto que lhe possa colocar a segurança pessoal em risco.

Hoje em dia, Cavaco Silva já não representa ninguém, exceto a decadência do "si mesmo", em que diariamente se afunda.
Depois da calamidade que foi, enquanto Primeiro Ministro, em que desbaratou os Fundos Comunitários e arruinou o aparelho produtivo, o Sistema de Ensino, as infraestruturas culturais, e permitiu a imigração dos escravos de todas as raças, que apodreciam em contentores, criando, depois, irremediáveis bolsas de tensão social; em que permitiu que a droga se transformasse num flagelo à escala global, deste pequeno quintal, Cavaco Silva, presentemente, é o rosto da cumplicidade de dois governos cujo principal entretimento foi destruir Portugal.

Com Sócrates, andava preocupado com a sua soberania (!) sobre os Açores, e se as bichas deviam, ou não deviam, casar-se, franja problemática que só interessava aos próprios e nunca deveria ter alcançado foro de assunto de Estado. Entretanto, o País afundava-se num deficit glorioso, enquanto Sua Excelência preparava o segundo mandato, custeado pelos dinheiros sujos do BPN, da SLN e da Opus Dei.

Chegado Passos Coelho e os facínoras que o rodeiam, Miguel Relvas e Miguel Macedo, entre outros, que, de alguma forma, estão a fazer ao Estado Social tudo aquilo que ele, enquanto títere de duas maiorias absolutas, sonhou, mas nunca ousou, finge estar na "Oposição", com medo de que os próximos tumultos populares, a ameaça de insurreição nas Forças Armadas e nas Forças de Segurança, o transformem num segundo Américo Thomáz, embarcado à força, para um exílio de uma situação insuportável.

Pelo meio, o País perdeu a face, e arrisca a sua própria viabilidade, enquanto Nação independente, depois de 900 anos de história.

Cavaco Silva é o cobarde por excelência, e o inimputável, por essência. Tem muitas caras, mas os comportamentos são lineares: sempre que um dos criminosos que o rodeia é apanhado em falso, defende-o até ao fim, chame-se ele Leonor Beleza, Duarte Lima, ou Dias Loureiro. Depois, quando a peça cai, de "per si", mergulha numa profunda amnésia e silêncio, e volta à célebre frase, que será o seu epitáfio: "o não ser a altura própria para se pronunciar sobre o que quer que seja", tirando as vacas da Graciosa.

Dir se ia que isto era o fundo do poço, mas não é: abaixo de Cavaco Silva, ainda existe Maria Cavaco Silva. Ao contrário da Infanta Adelaide, cujas fotos são escassas na Net, a ridícula mulherzinha do Grande Timoneiro de Boliqueime deu se ao luxo de abrir um canteiro na página oficial da República Portuguesa, onde todos os seus penosos passos são seguidos pelo olhar de um fotógrafo, que, já que estamos numa de analogias, é uma espécie de Natália de Andrade do visual, já que, de tantos milhares de fotos, consegue o prodígio de nunca acertar uma que seja.

Até aí, tudo bem, já que o universo da mulherzinha parece ser exclusivamente constituído de presépios de mongolóides, aleijados e atrasados mentais, crê se para que, sendo o cenário muito mau, ela melhor possa sobressair, como exemplo e lição de vida para os que sofrem. Acontece que os que sofrem sofrem mesmo, e não há o direito deste permanente insulto e exposição de quem já é marginalizado, pela sua deficiência, pelo gueto físico ou mental a que foi confinado, com um traste que, saltitante, os vai utilizando como palco e adereço de uma pseudo vida caritativa.

Maria Cavaco Silva, um vergonhoso exemplo de arrogância, impertinência, vaidade e estupidez natural, não tem o direito, nesta fase de acentuado declínio em que se encontra, de utilizar os Portugueses, que sofrem, como figurantes de uma pretensa carreira caritativa. A verdadeira solidariedade, como Adelaide de Portugal ensinou, não anda com um fotógrafo sempre atrás. Indo mais além, sucede que o fotógrafo até nem é mau, é realmente péssimo, e consegue o prodígio de nos fazer rir, ao caricaturar os pontos de vista e as perspetivas com que capta a enorme desgraça das vidas isoladas dos Portugueses, nossos irmãos, a quem a menor fortuna tocou. No meio disto tudo, impante, patética, grotesca, escandalosamente ostensiva, Maria Cavaco Silva é uma reles papa hóstias da miséria alheia, sem perceber que gygas e gygas de imagens acumuladas apenas despertam mais ódio, ira e revolta relativamente a quem não tem pudor em fixar, para a eternidade do ridículo, todas as suas miseráveis pegadinhas.

Eu sei que isto pode parecer a despropósito, mas não é: esse fotógrafo do grotesco da "Dama" Presidencial é pago com os nossos impostos; o espaço de alojamento de milhares de testemunhos do caricato e do mal feito é suportado com o corte dos nossos salários. Mais, ainda, a estupidez dessa mulher é um crescente Museu da Aberração, acrítico e inflacionado, onde os seus goyas de pacotilha insistem em multiplicar uma indecente iconografia, que eu, cidadão português, ao abrigo da Direito de Indignação, penso que deveria ser IMEDIATAMENTE retirada de um espaço oficial de uma República, ainda que agonizante.

Poupe nos, Dona Cavaca, e tente desaparecer, o mais rapidamente possível, a bem da Nação!...

(Trio do crescente, e imparável, descontentamento, no "Arrebenta-SOL", no "Democracia em Portugal", e em "The Braganza Mothers")

Neste blogue praticam-se a Liberdade e o Direito de Expressão próprios das Sociedades Avançadas

7 Responses so far.

  1. vox says:

    http://comunicador-vox.blogspot.com/2012/02/realidade-ou-ficcao.html

  2. Vexame nacional, internacional e a deixar mancha histórica. Onde estão os Portugueses dos tempos difíceis, que, durante 900 anos, nos livraram destes flagelos?...

  3. A falta de pudor de uma criatura, que ninguém elegeu, cujo rasto é um permanente ridículo, não tem o direito de expor as infelicidades do seu povo, como "currículo" fotográfico.

    Por muito menos, outros povos encostaram gente da mesma laia a muros do adeus

  4. Arrebenta says:

    http://peticaopublica.com/PeticaoVer.aspx?pi=P2012N20138

    Uma petição pública, ato cívico, para impedir que Maria Cavaco Silva, essa vergonha, continue a vegetar nestes cenários

  5. Foda-se! Excelente texto... este gajo/a passa para o papel o que muita gente, felizmente, pensa. Força na caneta, arrebenta-lhes a bilha!

  6. Moriae says:

    Muito bom, Arrebenta! Estás em grande forma (como sempre!). E que fotos ... LOOOOL!
    Bjos

  7. O Cabrão de Boliqueime já fugiu para a Finlândia, com medo de um golpe de Estado. O golpe de estado vai-te buscar lá, pá!...

 
 

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