segunda-feira, 16 de outubro de 2017

Grandes êxitos do "The Braganza Mothers" (2007), a propósito da acusação da "Operação Marquês": "Fábula dos Segredos dos Motoristas"












Eu gosto de motoristas, por várias razões: a primeira, porque, as ocasiões mais críticas e gloriosas da minha vidinha de 18 aninhos foram vividas num banco, ao lado de um/a motorista.

A segunda, porque os motoristas, sobretudo os de táxis, que ainda se subdividem em duas categorias, os que cheiram mal e falam de Futebol, e os que cheiram bem, e falam de coisas que eu seria incapaz de pôr aqui, porque suficientes para fazerem cair vários Governos e Oposições...
Fica para um daqueles dias, em que esteja mal disposto.


Até lá, mantenham a compostura.


Vai, todavia, um cheirinho, sobre aquele traço ninfomaníaco da personalidade da Ferreira Leite. Estranho, mas verdadeiro.


Adiante.


De entre todos os motoristas do Mundo, prefiro dois, o Henri Paul, que guiava a Lady Di, na noite em que teve o seu passamento, contra uma coluna do Túnel de l'Alma. Eu estava em Nova Iorque, e só acreditei nisso, quando vi uma velhota, sentada perto das Twin Towers, a chorar baba e ranho. Mal sabia ela o que ainda viria a acontecer ali...
Henri Paul parece que ficou sem língua, no acidente, o que até foi cómodo, já que todas as revelações que fizer serão sempre via Código Morse, ou batidas de Mesa de Pé-de-Galo. Por mim, até escusa de esclarecer grande coisa, porque quem mandou matar a Princesa do Povo foi a Rainha Velha, a que já morreu, que não estava para gramar ter os bisnetos com um irmão monhé: Buckingham não é o Martim Moniz...




O segundo motorista, meu favorito, é o do então Secretário de Estado, Sr. Sócrates, e que, "todas as noites, por ele esperava, à porta da defunta "Independente", enquanto o triste queimava as pestanas, para tentar fazer os "cadeirões" do Curso de Engenharia Civil: sempre que digo a alguém, da área, que o cavalheiro acabou "Betões" e "Estruturas" com 17 e 18, só oiço gargalhadas, mas daquelas sinceras.



Há um enigmático comentário, nas caixas do
"Portugal Profundo", que, infelizmente não consegui localizar, mas onde alguém dizia "comecem por investigar em Coimbra, é lá que a história toda começa..."


Há semanas que fiquei a matutar nisto, e talvez seja uma pista fantástica. Aqui fica lançado o repto, para os apreciadores das investigações dessas baixarias...
A verdade é que, como já ontem referi aqui, José Sócrates foi ocupar o seu devido lugar no Anedotário Nacional, e desse MBA já não se livra, mas esse não é assunto central deste "post". Soou-me um passarinho, que o "Engenheiro", ainda mal Bacharel era, já se fazia pagar, na Câmara da Covilhã, pela tabela do grau acima. Agradece-se a quem disponha de dados sobre isso que os insira nesta caixa de comentários, porque podem ser altamente cruciais, nesta fase do Processo Público de (Des)acreditação do Carácter do Homem que é Primeiro-Ministro de Portugal: a ser verdade, pago, pelas Câmaras, por um Grau acima, foi mais dinheiro que saiu da carteira do contribuinte...
Também desconheço quanto ganha um Motorista de Secretário de Estado. Suponho que ficar à porta de uma "Universidade" de cambalhachos, à espera do Sr. Sócrates, deva ter custado bastante, à hora, sobretudo nocturna, ao Pagador Português. Quem desses dados disponha, também agradeço que os ponha aqui.
Também gostaria de ver o Projecto-Final do Sr. Sócrates. Deve ser uma coisa pomposa, tipo a Tese de Doutoramento do auto-didacta, Príncipe Louis de Broglie, paradigma de todas as Grandes Teses do início do Séc. XX. Para bem e sorte da nossa Cultura, devia ser publicada na Net, e passível de ser imediatamente acedida por qualquer sedento de Obras-Primas.

Quanto aos motoristas, terminarei assim: o da Lady Di conduziu-a a um malogrado destino, era uma mulher bonita, e nada há de mais triste, no Mundo, do que a morte de uma criança, ou de uma mulher bonita. O seu derradeiro acto foi conduzi-la do "Ritz" para a Morte. Quanto ao motorista do Sócrates, foi mais modesto: limitou-se a transferi-lo da sua invulnerável Vaidade para o actual palco comum do Ridículo.
 
 

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