Neste blogue praticam-se a Liberdade e o Direito de Expressão próprios das Sociedades Avançadas
Isidora não mora na minha rua, eu é que moro na rua dela.
De manhã cedo salta o muro do jardim e conquista a estrada, as árvores e os
pássaros. Ladra de alegria e espera-me na curva do pinheiro-manso. Descansa um
pouco com a língua de fora e fazemos conversa de cão. Então Isidora, quantas
folhas caídas no chão, quantas poças de água da chuva? Já conheces o cão preto
que ladra de noite? Ela responde com dois latidos e uma lambidela e como
regressar é sempre mais difícil do que partir, eu abro-lhe o portão e ela
entra. Depois despedimo-nos até amanhã.
Todos seremos petits chiens :-)