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"Mesmo não tendo o Opus Dei nenhum plano para interferir na política ou nos negócios, admite que as casas e as estruturas do Opus Dei possam servir, muitas vezes, de atmosfera onde estas relações se estabelecem e se exteriorizam para fora do Opus Dei?
popular
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Canal #Gayengates, da PtNet, e o chat do "Lisboa Cruising" estão fartos de ser chateados com a história do Luís Grilo, e dizem que se era não era por ali, e a preta da limpeza dos chichis do cinema do Campo Pequeno diz que nunca viu ninguém de bicicleta lá dentro, de joelhos, sim, e de gatas, grandes triatletas de coisas que as mulheres sérias não fazem, mas de bicicleta ainda não, e que se não acabam de vez com aquela pouca vergonha, volta para São Vicente, para tratar dos porcos no quintal, que, porcos por porcos, prefere os de São Vicente às passivas de ginásio do Centro Comercial do Campo Pequeno, "sódades" de São Vicente. e da morabeza das minhas ilhas todas... :-\
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"Fake News" - Sim, é um exclusivo "The Braganza Mothers": o emir do Qatar, Tamim bin Hamad al-Thani, estaria disposto a comprar João Félix para o PSG, oferecendo 200 000 000 €, numa operação inédita de petroputos. Condições prévias, que João Félix nunca tenha jogado, nunca tenha entrado em campo, e que, caso já esteja lesionado, não se importe com ser comprado por mais 50 milhões. 250 000 000 €, quem não gosta?... Os lobbies da "branca", da "branca de neve", como se diz na Sierra Nevada, que vão ter de subir a sua parada.... Viseu é uma festa, parabéns, João Félix, por mais este grande salto :-)
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"True news": a primeira palavra é de solidariedade para com as vítimas da catástrofe moçambicana. A segunda é de expectativa e esperança: o Idai está para Mozambique como o terremoto de 1755 para Lisboa. É chegada a hora de os Boers tomarem as rédeas da situação e de transformarem uma favela nacional num estado de primeira linha. Pela desgraça, pode ter chegado a hora do progresso e da civilização. Força, Mozambique, força, mozambicanos (e não se esqueçam, depois, de falar também um poucochinho de português, quanto mais não seja, de vez em quando, em Mozambeekland, só por carinho...)
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Umas das experiências mais penosas da equipa de intelectuais e artistas do "The Braganza Mothers". O lugar das seitas e dos seus seguidores é no Inferno...
no seu
inferno...
interior...
Fatima:
“UM DIA O TELEFONE TOCOU
Um dia, era já tarde, o telefone tocou: era a Zizita. A Zizita é uma numerária e falava-me, na altura, de Lisboa:
-Está, Fátima? Sou eu, a Zizita. Estás boa?
-Estou- respondi com ar de espanto (tinha-me desligado da Obra havia talvez seis meses).
- A Maria da Purificação morreu... ( e ouço um choro em convulsão do outro lado da linha).
Tentei acalmá-la. Continuou a chorar sem conseguir controlar-se. Indicou-me que o funeral seria no dia seguinte, numa igreja perto do lugar onde então eu vivia.
Na tarde seguinte dirigi-me para o velório da Maria da Purificação.
Lá estava o corpo, rezei. Vi quem estava presente: algumas supranumerárias e poucas numerárias, para além de outras pessoas. A missa de corpo presente foi celebrada por um sacerdote da Obra, o Dr. Matoso.
No final, a directora de S. Gabriel, a Carina, disse-me:
-Olá princesa! Já há muito que não te via... A brincar, a brincar...
- ...( não lhe respondi)
A Maria da Purificação morreu...
Conheci-a num dos centros do Opus Dei.
A Maria da Purificação frequentava os meios de formação, pelo menos, havia uns dez anos. Tinha um plano de vida: confessava-se , missa diária, oração, círculo...
E conheci outras: uma que frequentava, talvez, há sete anos, outra há nove...”
“Não, não eram membros. Então o que eram? Eram cooperadoras.
Pois. São cooperadores ( independentemente do credo, ou não credo) aqueles que ajudam nas tarefas apostólicas da Obra através da oração, de dinheiro ou do trabalho desenvolvido.
Estas pessoas rezavam e ... vai-me custar dizer, mas é a verdade... e pagavam.
Uma espécie de membros “Y” ( como no “Admirável Mundo Novo”, do Aldous Huxley), de intocáveis, que não serviam para nada.
No entanto, mantinham-se fiéis aos seus compromissos.
Uma vez, no início da minha aproximação à Obra, falei com duas delas - falamos todas dos nossos desejos ( todas acalentávamos a esperança de vir a ser membros do Opus Dei).
Porquê? É que, qualquer uma de nós sentiu o “arrepiante” apelo de se dar a Deus, mantendo-se no meio do mundo (o que não torna a proposta da Obra, em nada, original - só mais tarde soube disso).
E não era legítimo esse anseio, atendendo a que nada nos foi comunicado que tornasse inviável a Admissão? Legitimíssimo.
Uma directora conversou comigo dizendo-me que eu não tinha nada que ter falado da “minha vocação” às demais pessoas: elas não estavam no mesmo patamar que eu (Fantástico!). E não percebi. O que percebi, sim, foi que usaram um argumento que visava afagar-me o ego.
E lá seguia eu, toda contente, com as normas, a conversa, etc. , pensando que faria (reparem só na originalidade) a vontade de Deus.
Mas o meu caso não acabou em Admissão...
Mês de Maio, mês de romarias. Lá fiz algumas e a primeira foi ao Carmelo do Porto. Disseram-me que TODAS AS MONJAS CARMELITAS SÃO COOPERADORAS.
Desculpem. É que não percebo nada de Direito Canónico, mas causa-me estranheza que todos os membros de uma ordem possam ser nomeados cooperadores.
Uma vez, falei com uma delas sobre isto, que me adiantou:
- Então...não havíamos de rezar por toda a gente?...
E sorriu.
Não me pareceu nada esclarecedor.
Depois há aqueles que contribuem muito, muito, muito – não apenas em géneros...
E há os ex-membros também, claro... cooperadores.
Então, quem são os cooperadores do Opus Dei?
Poderão ser os que estão numa espécie de ante-câmara de entrada para a instituição, os indiferenciados, os "Y's", as monjas Carmelitas, os ex-membros... ou seja: são tudo o que não cabe nas quatro categorias de membros: numerários, agregados, supranumerários e numerárias auxiliares. Ou seja, NADA.
Suspeito que alguns dos responsáveis da Obra têm consciência do sofrimento que provocam ao alimentar nas pessoas que se aproximam do Opus Dei , expectativas de realização espiritual - e até pessoal - que só poderão vir a ser frustradas.
Sempre me perguntei que significava o choro convulsivo da Zizita – arrependimento? Não sei .
E outro dia, na Igreja da Lapa, vi passar outra “Y”: a Alberta”.
Fátima Filipe