sábado, 20 de fevereiro de 2016

"Grandes êxitos do "The Braganza Mothers I" (2006/07): "10 de junho - l'Affaire Makropoulos"



Neste blogue praticam-se a Liberdade e o Direito de Expressão próprios das Sociedades Avançadas

Curiosamente, na Margem Sul, "Desert Land", o Sahel Português, onde, com uma corcova Armani, o Vigarista de Vilar de Maçada foi vergonhosamente apupado, e naquele apupo esteve, como raras vezes, neste Estado/Nação, conluiada e aplaudidora, uma plateia inteira de 10 000 000 de prejudicados, o Chefe Supremo das Forças Armadas enfiou-se num navio militar, naquela postura do remoer bovino dos maxilares, que tão bem lhe conhecemos.
Gostava de lá ter visto Mário Lino, Paulo Pedroso, 
listado (?) como candidato por Setúbal, Ferro Rodrigues, apoiante, e Comissão de Honra da execrável candidatura, a Candidatura Sénior (?) do Solnado -- verifique... eu nem sempre estou drunfado... -- de António Costa.
Consta, Cavaco, que você é um homem inseguro, que só se desloca(va) em viaturas blindadas e que tem as mãos sempre transpiradas, de terror de ser surpreendido na sua fragilidade.
Sabe que é grave termos um Comandante Supremo das Forças Armadas com essas características, não sabe?...
Decerto não ignora que as mudanças mais dramáticas de Regime, acontecidas nos últimos 100 anos, foram justamente protagonizadas pelas Forças Armadas, sempre com a mesma expectativa: terminar com um pântano, e permitir uma nova aurora.
Tinham, em comum, ter começado num pântano, e terem, ambas, acabado noutro pântano...
Cessam aqui as semelhanças, e o pântano de que aqui falamos não é nenhuma metáfora da Ota: não, a Ota é apenas um pântano dentro de um outro Pântano Global, suponho que um desenvolvimento do tecido neoplágico, de cuja amostra, em bons tempos, o Engenheiro -- escrevo engenheiro por extenso, para distinguir... -- Guterres se livrou.
Gosto muito de o ouvir dizer que "não se resigna", mas isso dos resignamentos são soluços de sacristia, e choros de esposa arrependida, aos pés da colcha do marido traído, ou merdunças vocalizadas, como, para,
penso de que,
nós podermos continuar entretidos: Sr. Presidente da República, Chefe Supremo das Forças Armadas, nós somos e estamos cada vez menos sensíveis ao entretimento, porque as contas, o atraso e o desemprego caem-nos diariamente em casa, somos obrigados a franquear as fronteiras invisíveis da União Europeia, para, como nos tempos finais do Antigo Regime, irmos buscar trabalho em outras paragens, onde somos tratados com a indignidade de um povo que não é aceite como par, na Integração Europeia, um povo a quem os Italianos, por definição, uns dos maiores acumuladores de anedotas de trapaças do Mundo, chama "gli portoghesi", como sinónimo de ALDRABÕES.
Aldrabões, cidadão Cavaco Silva, são os responsáveis pela porcaria estagnada a que chegámos, hoje, 10 de Junho, 33 Anos depois de 1974 e 81 anos depois de 1926, a mesma porcaria estagnada de sempre.
Vai resignar, ou começar, um por um, a pô-los a resignarem?...
Volto às Forças Armadas, porque gostei muito de quando falou delas, e da necessidade de reforma e de investimento, da revalorização e da colocação ao serviço da Cousa Pública do manancial intelectual e humano de que dispõem.
Como sou inteligente, suponho que esse golpe de ombros não se vá, mais uma vez, destinar aos soluços das apetências de redesenhamento das fronteiras externas da Pobre América, que, por acaso, em nada coincidem com os nossos interesses.
Você sabe onde fica o Kossovo?... Eu sabia-o, até que o decidi ignorar, desde que percebi que a par das Bósnias Muçulmanas, que -- se calhar não sabe desta, mas eu vou-lha chapar debaixo dos maxilares!... -- dessa Bósnia Muçulmana que foi motivo para que o Grande Oriente Francês lançasse um apelo através das Lojas da Europa Inteira, para se impedisse que se constituísse um estado islâmico nos Balcãs, e eles, vocês, aqueles homens quadrados, de cabeça e interior de cabeça rapada, que vão lá fora fazer umas horas, a preço de assessor ministerial -- daqueles que vão ao cu ao titular da Pasta -- para depois poderem casar com umas gajas com ar de padeira, a padeira tradicional, de bigode e rata cabeluda, celulite banha de Mac Donald's, à espera de emprenhar, ou já emprenhadas, porque, se morrer em combate, a coisa que se lhes debate nas entranhas já terá a reforma do pai -- herói, morto em combate, a jogar às cartas em cima de torpedos obsoletos, com marcas de Made in U.R.S.S., ou -- deus me livre, sabia também disto?... -- com o selo, disfarçado, deus me livre, de Made in Portugal.
Quer que vamos defender as rotas do Tráfico do Ópio, no Afeganistão, contra os talibans, e as suas mulheres de burka -- que estão exactamente na mesma -- que as tinham interrompido, com grande desgosto dos consumidores de East Upper Side, dos Néons de Los Angeles e das festas caras de Beverlly Hills, onde o Lobby Judaico enforma, deforma e transforma todo o Cinema de Propaganda que engolimos, diariamente, como um dejecto, que, pior do que a Droga, nos mutila irreversivelmente o raciocínio?...
Eu não vou.
Quer que vamos para o Iraque, que Portugal e os canalhas dos seus aliados circunstanciais, armaram até aos dentes, e agora explodiu num frenesi de Fundamentalismo, adorável fundamentalismo, uma Aldeia Global, movida, como na Idade Média, pelo esterco de Três Monoteísmos, em redor de véus, de "chárias", de penitências, de pecados, de bater-com-a-testa-no-chão, de um pobre gajo, pendurado, e sem tomar banho durante três dias, numa Cruz, que, aposto, voltaria para trás se soubesse o chavascal em que lançou Gaia, a Vingança de Gaia, esta Terra Obsoleta e Martirizada?...
Eu não vou.
Sr. Presidente da República, quer agora agir como Chefe Supremo das Forças Armadas?...
Então faça o seguinte: nós já não temos fronteiras, temos uma simples linha virtual, encimada pela nossa bandeira de conveniência, que é, diariamente, franqueada por tudo o que consumimos, roupa, comida, carros, gasolina, droga, programas de televisão, música, vícios, corpos que cá se vêm prostituir, e etc. e tal.
Desse modo, devemos, de uma vez por todas, assumir que o inimigo já não é externo mas INTERNO.
Não faça como nas revoluções militares anteriores, em que se ocuparam as sedes do Poder Político: Deixe-se de heranças entre avozinhas e de litígios de patamares de prédios arruinados e de tutelas de criancinhas deficientes, que ocupam diariamente os telejornais, e antes ponha as Forças Armadas a ocupar as sedes do Poder Judicial, transforme os infindáveis caracóis, e os compadrios, em Tribunais Marciais, e ponha em cima da mesa, com prazo de resolução, de um mês, todas as questões fulcrais que transformaram isto no Lodaçal da Europa.
Imponha Tribunais Marciais e resolva, em 30 dias, isto, e isto, e isto, e isto, e isto, e isto, e isto e isto, e isto, e isto, e isto, e isto, eisto, e isto e mais isto.
Depois, se sobrar alguma coisa atribua-lhes pelouros, sim, ah, sim e medalhas, muitas medalhas, Grã-Cruzes, a estes valerosos militares, finalmente cumpridores da sua missão de Defender a Pátria, e o Estado de Direito.

Obrigado. Agradeço eu e 10 000 000 de vítimas da podridão a que V.ª Ex.ª preside.

 
 

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