O Cadastrado anunciou que o projecto do comboio a alta velocidade tinha sido definitivamente anulado. Trata-se de mais um golpe do mais nojento marketing político.
Com efeito, o governo nem tem poder para tomar tal decisão, posto que foi o mesmo PSD que no seu último governo se comprometeu em seguir o plano europeu de alta velocidade que ele é obrigado a cumprir, quer queira quer não. Vigaristas de diz e desdiz e que não cumprem a palavra, nem em todo o lado são tolerados com ena bandalheira em que as oligarquias mafiosas converteram Portugal.
Aproveita-se agora o aldrabão da oportunidade da dívida para pedir a suspensão a Bruxelas, mas nunca a anulação do projecto europeu, uma decisão da UE com grande comparticipação.
Recordemos que o que tinha revoltado a população contra esse projecto tinha sido o oportunismo do anterior governo para acrescentar linhas e percursos desnecessários por duas razões simultâneas. Uma era a de satisfazer desejos de inveja de outras regiões, por a linha única necessária e obrigatória ser a de Lisboa a Madrid, para a desejada e imposta ligação à rede europeia de alta velocidade. Em segundo lugar para garantir a possibilidade de mais roubos da parte das empresas de construção, cujos grandes investidores e dirigentes estão associados à máfia política. Nenhuma das outras linhas tinha o aval da UE, não fazia parte do projecto europeu nem era obrigatória. Agora a ligação Lisboa–Madrid é.
Ainda temos sorte em que as outras linhas que de nada serviam por serem curtas e não cortarem mais que uns minutos nos seus percursos tenham sido agora excluídas, que era um desperdício de dinheiro. Tal não se passará, porém, com aquela que faz parte integrante do projecto europeu, que é útil por ser de longa distância.
Mais uma vez constatamos as monstruosas imposturas dos políticos. Pobre Portugal, governado por vigaristas chefiados por um cadastrado. Isto leva-nos a reflectir na perda de autonomia cedida à UE, que é mau, mas não tanto como se os políticos continuassem a tomar todas as decisões que quisessem. Se reconhecermos este facto, não podemos deixar de considerar também que só o controlo dos políticos pode evitar que façam o contrário do que queremos e ao mesmo tempo debelar a corrupção. Nem vale a pena tentar melhoras sobre estes assuntos por outros caminhos. Isso é o que eles pretendem para que continuem a impor-nos o que não queremos, que a sua representatividade não passa do papel.
Como os governantes não contemplam a rectidão, aplique-se a máxima de Fernando I do Sacro império Romano-Germânico: Fiat justitia et pereat mundus. (Faça-se justiça, ainda que o mundo deva perecer).
Enforquem-se depois de os arrastar pelas ruas de Lisboa para exemplo da canalha. Se não for a bem, como seria preferível, terá que ser a mal, como tem sempre acontecido em Portugal. Será que o povo cobarde terá medo que seja possível que possa ficar pior do que a cloaca em que nada? Seria um estupidez impossível. Fazem-nos passar fome, torturam-nos tirando-lhes as cases, correm-nos do trabalho e deixam-nos sem cheta, tiram-lhes os feriados para os massacrarem inutilmente, matam-nos proibindo-lhes o acesso à saúde. E gozam-nos impondo-lhes aquilo de que se auto-isentam sem direito. Pior só se começarem directamente a matar o povo a tiro de bazuca.
Com efeito, o governo nem tem poder para tomar tal decisão, posto que foi o mesmo PSD que no seu último governo se comprometeu em seguir o plano europeu de alta velocidade que ele é obrigado a cumprir, quer queira quer não. Vigaristas de diz e desdiz e que não cumprem a palavra, nem em todo o lado são tolerados com ena bandalheira em que as oligarquias mafiosas converteram Portugal.
Aproveita-se agora o aldrabão da oportunidade da dívida para pedir a suspensão a Bruxelas, mas nunca a anulação do projecto europeu, uma decisão da UE com grande comparticipação.
Recordemos que o que tinha revoltado a população contra esse projecto tinha sido o oportunismo do anterior governo para acrescentar linhas e percursos desnecessários por duas razões simultâneas. Uma era a de satisfazer desejos de inveja de outras regiões, por a linha única necessária e obrigatória ser a de Lisboa a Madrid, para a desejada e imposta ligação à rede europeia de alta velocidade. Em segundo lugar para garantir a possibilidade de mais roubos da parte das empresas de construção, cujos grandes investidores e dirigentes estão associados à máfia política. Nenhuma das outras linhas tinha o aval da UE, não fazia parte do projecto europeu nem era obrigatória. Agora a ligação Lisboa–Madrid é.
Ainda temos sorte em que as outras linhas que de nada serviam por serem curtas e não cortarem mais que uns minutos nos seus percursos tenham sido agora excluídas, que era um desperdício de dinheiro. Tal não se passará, porém, com aquela que faz parte integrante do projecto europeu, que é útil por ser de longa distância.
Mais uma vez constatamos as monstruosas imposturas dos políticos. Pobre Portugal, governado por vigaristas chefiados por um cadastrado. Isto leva-nos a reflectir na perda de autonomia cedida à UE, que é mau, mas não tanto como se os políticos continuassem a tomar todas as decisões que quisessem. Se reconhecermos este facto, não podemos deixar de considerar também que só o controlo dos políticos pode evitar que façam o contrário do que queremos e ao mesmo tempo debelar a corrupção. Nem vale a pena tentar melhoras sobre estes assuntos por outros caminhos. Isso é o que eles pretendem para que continuem a impor-nos o que não queremos, que a sua representatividade não passa do papel.
Como os governantes não contemplam a rectidão, aplique-se a máxima de Fernando I do Sacro império Romano-Germânico: Fiat justitia et pereat mundus. (Faça-se justiça, ainda que o mundo deva perecer).
Enforquem-se depois de os arrastar pelas ruas de Lisboa para exemplo da canalha. Se não for a bem, como seria preferível, terá que ser a mal, como tem sempre acontecido em Portugal. Será que o povo cobarde terá medo que seja possível que possa ficar pior do que a cloaca em que nada? Seria um estupidez impossível. Fazem-nos passar fome, torturam-nos tirando-lhes as cases, correm-nos do trabalho e deixam-nos sem cheta, tiram-lhes os feriados para os massacrarem inutilmente, matam-nos proibindo-lhes o acesso à saúde. E gozam-nos impondo-lhes aquilo de que se auto-isentam sem direito. Pior só se começarem directamente a matar o povo a tiro de bazuca.