É a norma de comportamento inserida pelo marketing das oligarquias para nos convencerem de continuarmos a votar neles. Sem a aprovação dos desmiolados masoquistas não lhes seria possível às associações de criminosos revezar-se na governação a fim de poderem continuar a roubar impunemente.
Roubar impunemente é uma expressão um pouco desadequada, visto que para além do roubo ligeiramente escondido por ser admitido, há abusos de gravidade não inferior. Nestes, inclui-se um número sem fim de privilégios que negam a existência básica de igualdade, negando assim a existência da democracia. Os exemplos mais conhecidos são escarnecerem o povo, roubando parte das remunerações das pensões dos reformados sem que toquem nas suas reformas douradas. Roubarem os ditos subsídios (que não o são) de férias e de Natal (parte integrante dos ordenados, assim nomeados para os fazer passar por favores, benesses magnanimamente oferecidas pelas oligarquias mafiosas aos miseráveis com os ordenados mais baixos da Zona Euro. Simultaneamente, proclamando que «os sacrifícios são para todos», estes grandes cabrões de abusadores que os carneiros toleram em lugar de os enforcar, conservam para si tudo o que tiraram ao povo, visivelmente em nome do que proclamam, simplesmente mudando o nome aos ditos subsídios. Enquanto nos outros países com crises menos graves que a portuguesa, os governantes, por vontade própria e solidariedade, decidiram cortar voluntariamente os seus ganhos degressivamente a partir de 20% e 30%, os cornudos nacionais, em nome dessa solidariedade, assimilaram-se aos funcionários públicos e apenas abdicaram de 5%. Que gozo da população!
Não é um gozo? E quem é que é mais cornudo? Aqueles que o fazem ou aqueles que o admitem? Embora não seja directamente comparável, podemos perguntar: se a população de carneiros incivilizada crê que quando alguém é roubado a culpa é da vítima por se ter deixado roubar, não será a culpada dos actos dos políticos, analogicamente, também da culpa das suas vítimas?
Muita algazarra se ouve a este respeito, mas é só isso, algazarra. O Coveiro da nação, esse Ali-Baba que com os seus 40 (160) ladrões destruiu os meios de produção nacional e deixou Portugal sem preparação para o futuro (hoje), tem sido apupado e vaiado, assim como outros governantes, mas é só algazarra. Aquando da visita do idiota visionário e incompetente do ministro da economia à Covilhã, hoje 29, muita algazarra houve e muitos chegaram a saltar em cima e a dar palmadas na lata do seu bólide, comprado com o dinheiro dos que perderam os subsídios e a comida, mas a cobardia não permitiu que o sacassem do coche e lhe dessem uma boa cossa, naquele que estragou a vida a centenas de pessoas, arruinou milhares e roubou a comida da boca de outros tantos. O presidente da câmara, da sua cor, também o atacou verbalmente. Chamaram-lhe cobarde, mas cobardes foram eles, que nem um exemplo deram.
Uma busca no Google com os termos «ministro apupado» dá uma longa lista onde figuram quase todos os governantes, mas é tudo. Os criminosos estão perfeitamente conscientes de que «cão que ladra não morde» (pelo que podem continuar sem receio, que a algazarra não é mais do que desabafo) e de que «os cães ladram, mas a caravana passa» (que continuarão a votar neles como sempre, ora num bando de ladrões, ora noutro, que os roubarão à vez). E têm razão a mais não poder, que se tem confirmado sem excepções. Não será tempo de os atar aos pelourinhos que ainda restam do tempo da justiça real, chicoteá-los, julga-los sumariamente com mais razão do que a cabra da ministra da justiça decidiu fazer aos flagrantes delitos e enforcá-los por crimes contra o povo? Não é um delito mais do que flagrante? Precisa de maiores provas?
Já que a justiça, dominada pela mesma corrupção ou idêntica, onde os próprios juízes usufruem de privilégios antidemocráticos não funciona, que a justiça seja devolvida ao povo. A saber que os juízes, salvo os do Tribunal Constitucional, cujas funções são diferentes das dos restantes, não são órgãos de soberania por duas razões universais: (1) numa democracia não podem existir «órgãos de soberania» dado que o único soberano é o povo (se existirem de facto não é uma democracia – não é dialéctica) e o termo foi inventado para justificar a hegemonia dos tiranos oligárquicos sobre um povo a quem roubaram a soberania; (2) os juízes representam o povo apenas quando assumem as suas funções oficiais nos tribunais, não fora deles. Ainda assim, deve considerar-se que o Tribunal Constitucional funciona menos como um tribunal, mas como um Conselho de Sábios doutores da Lei que se consulta para obtenção duma opinião de confiança, a qual por tanto deve ser aceite. De notar que Conselho de Sábios se aproxima muito da designação que lhe é dada na Suíça.
Logo, se os juízes não cumprem com o seu dever, providenciando uma justiça eficiente e em tempo útil, a sua prestança é inútil e devem ser substituídos por incumprimento e incapacidade em representarem o povo. Se eles representam o povo, o povo que eles representam tem o direito de se juntar e eleger juízes de entre ele, tal como aconteceu em diversas civilizações da antiguidade. De entre as várias normas que ditam o procedimento da justiça, o precedente é uma delas e não podemos suprimi-la apenas para aceder à conveniência e arrogância de alguns.
Ainda há imensos parrecos, crédulos e militantes, que por estas razões diferentes continuam a acreditar que votando noutros melhora. Afinal, são estes os culpados da perpetuação do roubo autorizado e de todos os outros cancros que o acompanham em paralelo. Justificada a intervenção popular na condenação dos governantes criminosos, deixamos a podridão da justiça e voltamos à podridão da política.
Temos observado alguns factos, ultimamente, que nos mostram a ambiguidade do Partido Socialista e outros que nos dão uma previsão de como o PSD vai proceder num futuro bem próximo.
A ambiguidade do PS é uma verdadeira impostura. A tomada de decisão de não votar a moção de censura dos comunistas é disso a prova real. Tão simples que não necessita de explicação detalhada. Alguns monossílabos bastam e o resto são tretas. A moção de censura nunca passaria, existindo uma maioria que não permite que os seus malefícios sejam criticados, muito menos derrubados. Dúvidas? Portanto, a abstenção do PS não poderia ir no sentido de manter uma estabilidade governamental, como o partido afirmou. Sendo impossível, foi mentira chapada. A abstenção contrariou a totalidade de todos os discursos do PS desde as últimas eleições e retira-lhe qualquer possível confiança futura. Qual foi, então a ideia? Simples, um golpe para sacar apoiantes nos simpatizantes do PSD numa pura mira eleitoralista e sem qualquer interesse para o país, como mentiram. Quem votar neles baseado nesta falsidade prova que eles têm toda a razão em tomar a população pelo que ela efectivamente é, bandos de bandalhos rascas desmiolados, masoquistas e carneiros dóceis que se deixam levar voluntariamente para o açougue a que os conduzem. Todos os políticos o sabem e estrangeiros também.
No dia em que dados do Instituto Nacional de Estatísticas (INE) apontam que o défice orçamental no primeiro trimestre se agravou para 7,9 por cento do PIB, ficando acima da meta de 4,5 por cento prevista para o final do ano, o criminoso cadastrado pelo Tribunal Criminal de Évora, ladrou para saloios burgueses:
«Os resultados que estamos a observar são positivos na medida em que indicam que estamos a fazer um ajustamento bem-sucedido.»
Bem sucedido significa o que todos conhecemos: a miséria geral por má e incompetente política económica e enorme alargamento entre ricos e pobres sem igual em toda a Europa.
Estes resultados, apenas iniciais, foram previstos internacionalmente, não trazem qualquer novidade e são apenas o início da catástrofe segundo a opiniões de economistas de renome que não estão a soldo da coelheira nacional. Veja-se uma tradução de um dos imensos artigos por economistas notáveis e espere-se tranquilamente o que se segue. Tal como até agora tudo o previsto tem acontecido. Como esperar outra coisa?
O Coelho nunca mentiu até à campanha eleitoral. Sempre disse como queria fazer, absolutamente de acordo com a adopção pelo seu partido dum neoliberalismo muito mais avançado que o do PS e desde há mais de uma década proclamado bem alto pela corja militante. O cadastrado só mentiu a partir do início da campanha eleitoral, negando os seus princípios e prometendo aquilo que sabia jamais ir fazer por ser contra os seus baixos princípios de canalha neoliberal. Ele sabia que atrasados mentais, amnésicos, anestesiados, carneiros, masoquistas e outros subdesenvolvidos e imaturos que formam o grosso da população, aqueles que apoiam o roubo e a corrupção e nela votam, cairiam todos na esparrela que lhes armava. E assim foi. Por isso, como compreender que reclamem do que escolheram? De quem é a culpa?
Com a faca da recessão da crise e o queijo que os miseráveis que o elegeram lhe ofereceram sobre uma bandeja estilhaçada, só tinha a cortar e cortou mesmo. Porque não. Um oportunista cheio de malvadez, porque temos exemplos da inutilidade dos métodos que adoptou, de que há outros caminhos e de que temos a prova de que o partido apenas se aproveitou para implantar as suas ideias neoliberais arcaicas e ressuscitadas pelos governos que querem que os grandes aglomerados financeiros dominem a economia mundial para a poderem sugar a seu gosto.
O sistema macroeconómico Keynesiano foi o que salvou os EUA da grande depressão. Os neoliberais negam-no e arrastam as populações para a miséria. É o que faz a actual coelheira governamental. Acusam os governos anteriores de endividamento, mas deixam completamente em branco que o Ali-Baba e os seus ladrões destruíram os meios produtivos e que pela altura em que o Guterres chegou ao governo o país já tinha sido transformado numa economia de serviços. O alheamento deste facto comprova a má-fé da coelheira. Por outro lado, se têm razão em afirmar que o país não pode prover uma população que viva de subsídios, a decisão de os eliminar antes de providenciar as condições para que a mesma população possa prescindir dos subsídios só pode ser outra prova de má-fé.
Qual vai ser, pois, o novo passe e ilusionismo da coelheira governamental para sacar votos aos pobres desmiolados que não vão compreender nada, aliás como de costume? Os métodos são sempre os mesmos, por isso previsíveis. Os estultos também, donde a sua reacção é igualmente previsível.
A UE, puxada por alguns países, vai modificar as medidas neoliberais aplicadas à solução da crise. Não se inclui o detalhe por ser do conhecimento geral, mas a mudança requer uma diminuição do rigor que tanto tem convindo à coelheira para empobrecer os que menos têm e dar aos mais ricos. Todos sabemos, mas o cadastrado vai mostrar que quer fazer ainda mais miséria para em seguida se mostrar magnânimo e salvador da nação e diminuir os rigores. Haverá algo mais óbvio? Um golpe para sacar votos nas próximas eleições. Por seu lado, com as mesmas intenções e manha, o PS vai dizer que as mudanças se devem à sua persistência e embora ele tenha efectivamente insistido num caminho melhor, ainda sem grande convicção, a realidade é que a mudança nada terá a ver com som as suas acções.
Não haja ilusões, porém, que embora possa haver uma pequeníssima melhoria, a existência de dois factores tornam uma autêntica recuperação impossível. Primeiro, a destruição já foi quase completa, depois a coelheira jamais abdicará da sua política neoliberal nem adoptará uma economia recuperadora do estilo Keynesiano, de que se confessam totalmente contra.
Se procurarmos informar-nos pelos nossos próprios meios em lugar de continuarmos a emprenhar pelos ouvidos pelo conluio da desinformação jornaleira com notícias manipuladas e encenadas e a bebermos da cloaca que o marketing político nos impinge em permanência conseguiremos compreender a realidade sem nos deixarmos apanhar nas redes daqueles cujo único interesse é roubar os que menos têm para dar aos que mais têm, tal como a colheira governamental está a consumar por os aprovarmos pelo voto e os governos anteriores não terem sido muito melhores. Triste, ser-se obrigado a reconhecer que cada novo governo é pior que o anterior. Esta situação não muda porque nada se faz nesse sentido. Nada mudará por si só, pois que os que roubam não vão desistir e permitir que lhes tirem a impunidade apenas para agradar aos eleitores. Os primeiros continuarão a lograr os segundos enquanto estes se deixarem vigarizar.
Será que haja ainda tão poucos capazes de tirar esta infimamente pequena e simples conclusão em vista dos resultados persistentes que se têm acumulado e reforçado ao longo de tantos anos? Tiraram-lhes a casa o emprego, o dinheiro a comida e muito mais. Estarão ainda os homens à espera que os capem e cortem os clitóris às mulheres para se darem conta e tomarem as decisões adequadas. Inacreditável. Inacreditável também que julguem que os outros europeus não conheçam o seu atraso. Isto faz lembrar um velho ditado: «o cornudo é sempre o último a saber».
Desigualdades?!
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Se não é abuso de poder e roubo dos contribuintes, o que é?
Tantos discursos do impostor cadastrado há uma ano, em acabar com as sugadeiras nacionais e as mamadeiras: institos, PPPs, reformas douradas, ordenados extravagantes num país com uma média baixíssima, «sacrifícios a dividir por todos», fim da renovação dos popós dos parasitas, etc., etc.
Tudo burlas por um vigarista profissional condenado pelo Tribunal Criminal de Évora. Que outra coisa esperar por um governo encabeçado por um criminoso dessa estirpe? Tudo ao contrário. Roubo dos que menos têm e maior enriquecimento das máfias oligárquicas. Note-se como as outras oligarquias não reclamam por as máfias descontarem apenas 5%, como citado acima. Todas as medidas deste governo têm resultado, factualmente e sem uma única excepção, no alargamento da fossa entre ridos e pobres. Cada novo governo é constituído por um maior número de vigaristas reconhecido, Nunca houve um igual. Como será o próximo se não se lhes põe cobro. A bem não vau, vimos, terá que ser pela força. Sem o controlo dos políticos por um povo soberano não pode haver democracia. Eles não representam nada senão os seus interesses contra o país. Não têm legitimidade para ocupar lugares de governação porque foram eleitos por mera vigarice. Nestas condições, votos neles não contam e as eleições são fraudulentas e ilegais. Apossaram-se dos lugares por comprovada burla.
«Os sacrifícios são para todos» – Palavra de filho da puta.
Se não é abuso de poder e roubo dos contribuintes, o que é?
Ao que parece, a quase totalidade da população aceita a ideia por detrás da definição de que os juízes são «órgãos de soberania», independentemente do cargo que ocuparem. Quem não se sentir de acordo com a questão, tal como definida acima, justifique a sua ideia, comentando.
Roubar impunemente é uma expressão um pouco desadequada, visto que para além do roubo ligeiramente escondido por ser admitido, há abusos de gravidade não inferior. Nestes, inclui-se um número sem fim de privilégios que negam a existência básica de igualdade, negando assim a existência da democracia. Os exemplos mais conhecidos são escarnecerem o povo, roubando parte das remunerações das pensões dos reformados sem que toquem nas suas reformas douradas. Roubarem os ditos subsídios (que não o são) de férias e de Natal (parte integrante dos ordenados, assim nomeados para os fazer passar por favores, benesses magnanimamente oferecidas pelas oligarquias mafiosas aos miseráveis com os ordenados mais baixos da Zona Euro. Simultaneamente, proclamando que «os sacrifícios são para todos», estes grandes cabrões de abusadores que os carneiros toleram em lugar de os enforcar, conservam para si tudo o que tiraram ao povo, visivelmente em nome do que proclamam, simplesmente mudando o nome aos ditos subsídios. Enquanto nos outros países com crises menos graves que a portuguesa, os governantes, por vontade própria e solidariedade, decidiram cortar voluntariamente os seus ganhos degressivamente a partir de 20% e 30%, os cornudos nacionais, em nome dessa solidariedade, assimilaram-se aos funcionários públicos e apenas abdicaram de 5%. Que gozo da população!
Não é um gozo? E quem é que é mais cornudo? Aqueles que o fazem ou aqueles que o admitem? Embora não seja directamente comparável, podemos perguntar: se a população de carneiros incivilizada crê que quando alguém é roubado a culpa é da vítima por se ter deixado roubar, não será a culpada dos actos dos políticos, analogicamente, também da culpa das suas vítimas?
Muita algazarra se ouve a este respeito, mas é só isso, algazarra. O Coveiro da nação, esse Ali-Baba que com os seus 40 (160) ladrões destruiu os meios de produção nacional e deixou Portugal sem preparação para o futuro (hoje), tem sido apupado e vaiado, assim como outros governantes, mas é só algazarra. Aquando da visita do idiota visionário e incompetente do ministro da economia à Covilhã, hoje 29, muita algazarra houve e muitos chegaram a saltar em cima e a dar palmadas na lata do seu bólide, comprado com o dinheiro dos que perderam os subsídios e a comida, mas a cobardia não permitiu que o sacassem do coche e lhe dessem uma boa cossa, naquele que estragou a vida a centenas de pessoas, arruinou milhares e roubou a comida da boca de outros tantos. O presidente da câmara, da sua cor, também o atacou verbalmente. Chamaram-lhe cobarde, mas cobardes foram eles, que nem um exemplo deram.
Uma busca no Google com os termos «ministro apupado» dá uma longa lista onde figuram quase todos os governantes, mas é tudo. Os criminosos estão perfeitamente conscientes de que «cão que ladra não morde» (pelo que podem continuar sem receio, que a algazarra não é mais do que desabafo) e de que «os cães ladram, mas a caravana passa» (que continuarão a votar neles como sempre, ora num bando de ladrões, ora noutro, que os roubarão à vez). E têm razão a mais não poder, que se tem confirmado sem excepções. Não será tempo de os atar aos pelourinhos que ainda restam do tempo da justiça real, chicoteá-los, julga-los sumariamente com mais razão do que a cabra da ministra da justiça decidiu fazer aos flagrantes delitos e enforcá-los por crimes contra o povo? Não é um delito mais do que flagrante? Precisa de maiores provas?
Já que a justiça, dominada pela mesma corrupção ou idêntica, onde os próprios juízes usufruem de privilégios antidemocráticos não funciona, que a justiça seja devolvida ao povo. A saber que os juízes, salvo os do Tribunal Constitucional, cujas funções são diferentes das dos restantes, não são órgãos de soberania por duas razões universais: (1) numa democracia não podem existir «órgãos de soberania» dado que o único soberano é o povo (se existirem de facto não é uma democracia – não é dialéctica) e o termo foi inventado para justificar a hegemonia dos tiranos oligárquicos sobre um povo a quem roubaram a soberania; (2) os juízes representam o povo apenas quando assumem as suas funções oficiais nos tribunais, não fora deles. Ainda assim, deve considerar-se que o Tribunal Constitucional funciona menos como um tribunal, mas como um Conselho de Sábios doutores da Lei que se consulta para obtenção duma opinião de confiança, a qual por tanto deve ser aceite. De notar que Conselho de Sábios se aproxima muito da designação que lhe é dada na Suíça.
Logo, se os juízes não cumprem com o seu dever, providenciando uma justiça eficiente e em tempo útil, a sua prestança é inútil e devem ser substituídos por incumprimento e incapacidade em representarem o povo. Se eles representam o povo, o povo que eles representam tem o direito de se juntar e eleger juízes de entre ele, tal como aconteceu em diversas civilizações da antiguidade. De entre as várias normas que ditam o procedimento da justiça, o precedente é uma delas e não podemos suprimi-la apenas para aceder à conveniência e arrogância de alguns.
Ainda há imensos parrecos, crédulos e militantes, que por estas razões diferentes continuam a acreditar que votando noutros melhora. Afinal, são estes os culpados da perpetuação do roubo autorizado e de todos os outros cancros que o acompanham em paralelo. Justificada a intervenção popular na condenação dos governantes criminosos, deixamos a podridão da justiça e voltamos à podridão da política.
Temos observado alguns factos, ultimamente, que nos mostram a ambiguidade do Partido Socialista e outros que nos dão uma previsão de como o PSD vai proceder num futuro bem próximo.
A ambiguidade do PS é uma verdadeira impostura. A tomada de decisão de não votar a moção de censura dos comunistas é disso a prova real. Tão simples que não necessita de explicação detalhada. Alguns monossílabos bastam e o resto são tretas. A moção de censura nunca passaria, existindo uma maioria que não permite que os seus malefícios sejam criticados, muito menos derrubados. Dúvidas? Portanto, a abstenção do PS não poderia ir no sentido de manter uma estabilidade governamental, como o partido afirmou. Sendo impossível, foi mentira chapada. A abstenção contrariou a totalidade de todos os discursos do PS desde as últimas eleições e retira-lhe qualquer possível confiança futura. Qual foi, então a ideia? Simples, um golpe para sacar apoiantes nos simpatizantes do PSD numa pura mira eleitoralista e sem qualquer interesse para o país, como mentiram. Quem votar neles baseado nesta falsidade prova que eles têm toda a razão em tomar a população pelo que ela efectivamente é, bandos de bandalhos rascas desmiolados, masoquistas e carneiros dóceis que se deixam levar voluntariamente para o açougue a que os conduzem. Todos os políticos o sabem e estrangeiros também.
No dia em que dados do Instituto Nacional de Estatísticas (INE) apontam que o défice orçamental no primeiro trimestre se agravou para 7,9 por cento do PIB, ficando acima da meta de 4,5 por cento prevista para o final do ano, o criminoso cadastrado pelo Tribunal Criminal de Évora, ladrou para saloios burgueses:
«Os resultados que estamos a observar são positivos na medida em que indicam que estamos a fazer um ajustamento bem-sucedido.»
Bem sucedido significa o que todos conhecemos: a miséria geral por má e incompetente política económica e enorme alargamento entre ricos e pobres sem igual em toda a Europa.
Estes resultados, apenas iniciais, foram previstos internacionalmente, não trazem qualquer novidade e são apenas o início da catástrofe segundo a opiniões de economistas de renome que não estão a soldo da coelheira nacional. Veja-se uma tradução de um dos imensos artigos por economistas notáveis e espere-se tranquilamente o que se segue. Tal como até agora tudo o previsto tem acontecido. Como esperar outra coisa?
O medo, a intimidação, a exploração e o empobrecimento são as marcas registadas deste governo.
O Coelho nunca mentiu até à campanha eleitoral. Sempre disse como queria fazer, absolutamente de acordo com a adopção pelo seu partido dum neoliberalismo muito mais avançado que o do PS e desde há mais de uma década proclamado bem alto pela corja militante. O cadastrado só mentiu a partir do início da campanha eleitoral, negando os seus princípios e prometendo aquilo que sabia jamais ir fazer por ser contra os seus baixos princípios de canalha neoliberal. Ele sabia que atrasados mentais, amnésicos, anestesiados, carneiros, masoquistas e outros subdesenvolvidos e imaturos que formam o grosso da população, aqueles que apoiam o roubo e a corrupção e nela votam, cairiam todos na esparrela que lhes armava. E assim foi. Por isso, como compreender que reclamem do que escolheram? De quem é a culpa?
Com a faca da recessão da crise e o queijo que os miseráveis que o elegeram lhe ofereceram sobre uma bandeja estilhaçada, só tinha a cortar e cortou mesmo. Porque não. Um oportunista cheio de malvadez, porque temos exemplos da inutilidade dos métodos que adoptou, de que há outros caminhos e de que temos a prova de que o partido apenas se aproveitou para implantar as suas ideias neoliberais arcaicas e ressuscitadas pelos governos que querem que os grandes aglomerados financeiros dominem a economia mundial para a poderem sugar a seu gosto.
O sistema macroeconómico Keynesiano foi o que salvou os EUA da grande depressão. Os neoliberais negam-no e arrastam as populações para a miséria. É o que faz a actual coelheira governamental. Acusam os governos anteriores de endividamento, mas deixam completamente em branco que o Ali-Baba e os seus ladrões destruíram os meios produtivos e que pela altura em que o Guterres chegou ao governo o país já tinha sido transformado numa economia de serviços. O alheamento deste facto comprova a má-fé da coelheira. Por outro lado, se têm razão em afirmar que o país não pode prover uma população que viva de subsídios, a decisão de os eliminar antes de providenciar as condições para que a mesma população possa prescindir dos subsídios só pode ser outra prova de má-fé.
Qual vai ser, pois, o novo passe e ilusionismo da coelheira governamental para sacar votos aos pobres desmiolados que não vão compreender nada, aliás como de costume? Os métodos são sempre os mesmos, por isso previsíveis. Os estultos também, donde a sua reacção é igualmente previsível.
A UE, puxada por alguns países, vai modificar as medidas neoliberais aplicadas à solução da crise. Não se inclui o detalhe por ser do conhecimento geral, mas a mudança requer uma diminuição do rigor que tanto tem convindo à coelheira para empobrecer os que menos têm e dar aos mais ricos. Todos sabemos, mas o cadastrado vai mostrar que quer fazer ainda mais miséria para em seguida se mostrar magnânimo e salvador da nação e diminuir os rigores. Haverá algo mais óbvio? Um golpe para sacar votos nas próximas eleições. Por seu lado, com as mesmas intenções e manha, o PS vai dizer que as mudanças se devem à sua persistência e embora ele tenha efectivamente insistido num caminho melhor, ainda sem grande convicção, a realidade é que a mudança nada terá a ver com som as suas acções.
Não haja ilusões, porém, que embora possa haver uma pequeníssima melhoria, a existência de dois factores tornam uma autêntica recuperação impossível. Primeiro, a destruição já foi quase completa, depois a coelheira jamais abdicará da sua política neoliberal nem adoptará uma economia recuperadora do estilo Keynesiano, de que se confessam totalmente contra.
Se procurarmos informar-nos pelos nossos próprios meios em lugar de continuarmos a emprenhar pelos ouvidos pelo conluio da desinformação jornaleira com notícias manipuladas e encenadas e a bebermos da cloaca que o marketing político nos impinge em permanência conseguiremos compreender a realidade sem nos deixarmos apanhar nas redes daqueles cujo único interesse é roubar os que menos têm para dar aos que mais têm, tal como a colheira governamental está a consumar por os aprovarmos pelo voto e os governos anteriores não terem sido muito melhores. Triste, ser-se obrigado a reconhecer que cada novo governo é pior que o anterior. Esta situação não muda porque nada se faz nesse sentido. Nada mudará por si só, pois que os que roubam não vão desistir e permitir que lhes tirem a impunidade apenas para agradar aos eleitores. Os primeiros continuarão a lograr os segundos enquanto estes se deixarem vigarizar.
Será que haja ainda tão poucos capazes de tirar esta infimamente pequena e simples conclusão em vista dos resultados persistentes que se têm acumulado e reforçado ao longo de tantos anos? Tiraram-lhes a casa o emprego, o dinheiro a comida e muito mais. Estarão ainda os homens à espera que os capem e cortem os clitóris às mulheres para se darem conta e tomarem as decisões adequadas. Inacreditável. Inacreditável também que julguem que os outros europeus não conheçam o seu atraso. Isto faz lembrar um velho ditado: «o cornudo é sempre o último a saber».
Desigualdades?!
Aumentar para ler segundo o browser (768x768px).
Se não é abuso de poder e roubo dos contribuintes, o que é?
Tantos discursos do impostor cadastrado há uma ano, em acabar com as sugadeiras nacionais e as mamadeiras: institos, PPPs, reformas douradas, ordenados extravagantes num país com uma média baixíssima, «sacrifícios a dividir por todos», fim da renovação dos popós dos parasitas, etc., etc.
Tudo burlas por um vigarista profissional condenado pelo Tribunal Criminal de Évora. Que outra coisa esperar por um governo encabeçado por um criminoso dessa estirpe? Tudo ao contrário. Roubo dos que menos têm e maior enriquecimento das máfias oligárquicas. Note-se como as outras oligarquias não reclamam por as máfias descontarem apenas 5%, como citado acima. Todas as medidas deste governo têm resultado, factualmente e sem uma única excepção, no alargamento da fossa entre ridos e pobres. Cada novo governo é constituído por um maior número de vigaristas reconhecido, Nunca houve um igual. Como será o próximo se não se lhes põe cobro. A bem não vau, vimos, terá que ser pela força. Sem o controlo dos políticos por um povo soberano não pode haver democracia. Eles não representam nada senão os seus interesses contra o país. Não têm legitimidade para ocupar lugares de governação porque foram eleitos por mera vigarice. Nestas condições, votos neles não contam e as eleições são fraudulentas e ilegais. Apossaram-se dos lugares por comprovada burla.
«Os sacrifícios são para todos» – Palavra de filho da puta.
Se não é abuso de poder e roubo dos contribuintes, o que é?
Ao que parece, a quase totalidade da população aceita a ideia por detrás da definição de que os juízes são «órgãos de soberania», independentemente do cargo que ocuparem. Quem não se sentir de acordo com a questão, tal como definida acima, justifique a sua ideia, comentando.