segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Sacrifícios Iguais Para Todos
Miséria para Gerações


Este governo destruiu a vida das pessoas e o emprego, chama piegas aos portugueses que ficaram tesos. Em conjunto com o Coveiro da nação, proclama que os sacrifícios são a dividir por todos e diz que faz esforços para criar emprego. O emprego vai atingir cerca de 20% pelo fim do ano. Com os cortes parciais dos salários, a que chamam inapropriadamente subsídios, dos subsídios de desemprego, para alimentar e vestir os filhos vai ser preciso roubar.

É este o panorama actual, e o do futuro anuncia-se muito mais negro e de longuíssima duração. Se o povo continuar a acobardar-se em lugar de se defender como em países democráticos, como aconteceu na Islândia, será sangrado e morrerá de esvaimento total enquanto uma parte da população lhes bebe esse sangue. Se as corjas não quiserem civilizar-se a bem, que seja a mal. Melhor morrer a peste do que uma população inteira Se não, vejamos por alto, porque profundamente a verdade afigura-se terrivelmente mais negra.

Mais grave que tudo o que este artigo encerra – embora dele dependa em totalidade – é o futuro de Portugal. as previsões, baseadas na realidade e não na ficção com que os ladrões nacionais nos querem emprenhar pelos ouvidos com a sua contínua vergonhosa banha da cobra, churros de mentiras para crianças mentais em nome de interesses bem conhecidos, não vai volatilizar-se como o FdP do criminoso cadastrado nos quer convencer. Não vai haver nenhuma recuperação cedo como dizem, como o modo como destroem a produção. Os aumentos dos impostos jamais conseguirão sequer igualar as perdas encaixadas. A dívida não pode ser paga desta forma. A prosseguir do mesmo modo, o governo de incompetentes, vendidos e ladrões irá pedir uma nova ajuda financeira. Cairá num ciclo vicioso com origem no empobrecimento da população já mais miserável da Europa e inigualável na sua maior divisão entre ricos e pobres. Nada de nada foi ou está a ser feito para uma recuperação e tudo o que se inventa é palavreado oco. Haverá flutuações, mas nada é sustentável. Há mais de um século que em Portugal nunca houve verdadeiro progresso, mas agora os próprios rudimentos básicos foram ou estão a ser destruídas. As comunicações os seus custos (compare-se com os países mais ricos), a instrução, a justiça, o aperfeiçoamento e a valorização da mão-de-obra, a saúde, etc., atacadas ou sem devido interesse nelas, não proporcionarão o progresso. Daí que o atraso não vai durar dois ou três anos. Se não tirarem o poder a estes destruidores e os substituírem por outros capazes e controlados, a miséria ficará permanentemente até que estas medidas ou semelhantes forem tomadas.

A destruição começou pelo governo do Cavaco, quando os fundos de coesão europeus para adaptação e modernizar as empresas e dos trabalhadores, preparando-os para a concorrência, hoje. Esses fundos foram roubados e postos em circulação para dar a ilusão de riqueza e a reeleição do governo, como aconteceu. Tudo isto foi previsto há muitos anos e publicado na internet (http://www.leaopelado.org/estado.htm). Todos conhecemos os ladrões e sabemos que andam à solta porque a corrupção geral das oligarquias política em que os partidos estão organizados como associações de criminosos fazem leis para protegerem os roubos com que enriquecem ilicitamente com toda impunidade e legalidade. Com estas leis, a corrupção e a ladroagem não têm controlo. Continuam todos à solta. Muito mais fácil com uma justiça fantoche e corrupta de que toda a população em peso reclama. Veja-se como funcionam o parlamento, a justiça e os políticos no combate á corrupção em Portugal: na busca do YouTube coloque «Opinião Pública - Corrupção».

Aquilo a que chamam subsídios de Natal e de férias, são partes integrantes do salário e assim consideradas para todos os efeitos, incluindo impostos. Foram assim baptizadas para que se pensasse que eram benefícios graciosamente concedidos pelo governo que lhes deu esse nome errado para sacar votos a papalvos. Lembrem-se! A classificação fictícia tornou-os vulneráveis. Acreditamos que não foi essa a ideia do Coveiro, mas o efeito foi o que se conhece. É por isso que em lugar desses montantes serem distribuídos pelos 12 meses, como em todo o mundo (ou por semanas, na Inglaterra), estão em dois acrescentes. Esta medida anterior com a única intenção possível de os mascarar de benefício gracioso tornou-os vulneráveis por desvio da ideia daquilo que são. Aproveitando-se duma nomenclatura errada, cortaram parte dos salários. Mas conservam os seus – ver despachos da ministra da justiça 1210/2012. Conservam subsídios, abonos subvenções, tudo e nalguns casos aumentados.

Segundo o DN, pelo despacho n.º 15 296/2011, Paulo Núncio, Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, transferiu João Pedro Martins Santos, do Ministério das Finanças para seu chefe de gabinete, aumentou-o de €2.000 mensais mais subsídios de férias e de Natal. Na sua nota informativa escreveu «A remuneração atribuída ao Mestre João Pedro Santos está dentro dos limites legais e orçamentais aplicáveis e será objecto de publicação, nos termos aplicáveis ao pessoal dos Gabinetes.» Tem razão, é legal. Os seus acólitos e padrinhos fizeram e aprovam leis destas para que outros como ele as pudessem aproveitar.

Menos de três meses antes da eleição do actual governo, uma certa jornaleira escrevia muito justamente uma crítica contra a conjuntura que se vivia com um título ligado aos exemplos aqui apresentados. Nove messes depois, foi nomeada assessora de imprensa do Ministro da Economia (o tal que quer modificar tudo e diminuir os salários e arruinar os que menos têm), com vencimento equiparado a director-geral: €3.900 por mês, acrescidos de ajudas de custo e subsídios de alimentação, Natal e férias. Com remuneração superior, só a chefe de gabinete desse aborto impostor Álvaro Pereira: €5.900 por mês mais ajudas de custo e subsídios de alimentação, Natal e férias. Porque não, se é legal?

São apenas alguns exemplos do seguimento das leis aqui apresentados, não excepções. É o corriqueiro e normal, de acordo com as leis feitas por aqueles que dizem que nos representam. Não são casos excepcionais.

Querem emprego bem remunerado e reforma aos 40 anos? Alistem-se num partido político! A presidente do parlamento obteve a sua reforma aos 42 anos de idade com 10 da trabalho. O segundo magistrado da nação é um ladrão legal. Acham que esta corrupta e parasita não ajudará a continuar a aprovar leis que vão no mesmo sentido?!

Os orçamentos são concebidos no sentido de agravarem as diferenças sociais e as já maior fossa europeia entre rios e pobres.

Note-se que o presente artigo nem menciona se devíamos ou não pagar as dívidas do banqueiros, amigos e associados que exportaram os fundos roubados, nem se os encargos deviam ser suportados pelos que compuseram os governos e destruíram o país. Aqui, o limite é de lembrar de que a intenção do governo não é de distribuir os sacrifícios por todos, mas de dá-los apenas aos que menos têm. Nem os funcionários do governo são submetidos aso cortes dos restantes funcionários públicos porque fazem parte da máfias políticas que roubam a nação. Nos países mais atingidos pela crise, políticos e governantes reduziram os seus ganhos entre 20% e 30%, é facto conhecido. Reflicta-se, compare-se e conclua-se. O que nos contam são histórias de embalar bebés que, como se prova, têm convencido um povo desinformado e desmiolado a portar-se como o que é: um rebanho de carneiros masoquistas com mentalidade inferior à dos bebés. Basta ouvir o tom dos discursos do Criminoso para que nos demos conta de que sabe como falar a gente deste nível.

Só ingénuos e fanáticos partidaristas cegos acreditam que mudando de governo se poderá resolver o procedimento dos políticos. Ora, para compreender a imbecilidade que essa profunda estupidez encerra, basta comparar o grau de corrupção nos outros países em relação ao controlo exercido pela população sobre a legislação e os políticos. Valerá a pena notar que o grau de corrupção é inversamente proporcional ao grau desse controlo? Se nada se fizer para corrigir esta situação catastrófica os resultados catastróficos só podem continuar a progredir. Nada existe que os possa fazer regredir. Os carneiros confiam na boa vontade dos políticos corruptos. É a anedota do milénio.

Se a população admite tudo isto e muito mais, por que razão hão-de os corruptos rejeitar o que se lhe oferece numa bandeja? Porquê? há verdadeiros anjinhos inocentes que acreditam que os sindicatos lhes resolvem os problemas. Nem os de que reclamam desde que não haja legislação adequada. Os ferroviários, usufruindo dos maiores salários – alguns os €50.000 – são os que mais greves fazem suportados pelos sindicatos que mal defendem os que menos ganham. Alguma ouvimos qualquer sindicato ou partido de qualquer cor reclamar contra os caos aqui apresentados ou congéneres? Não lhes interessa, o povo que se lixe. Só as uniões populares apartidárias e independentes de sindicatos, de defesa de interesses nacionais comuns podem obter algum resultado. Ou o povo amotinado, como ma Islândia. Onde conseguiu prender os principais culpados da ruina do país 8que não era o último primeiro-ministro, obviamente, que vinha de longe, os banqueiros ladrões, e enfim, colaborou directamente na redacção duma nova constituição que não permitisse a essa repetição desastrosa e que aumentasse o controlo dos políticos e governantes. Todos os seus tostões são investigados.

Como é que é em Portugal e que se pode esperar? Com a desinformação de vento em poupa, a manipulação e fabricação das notícias, raros têm uma opinião com bases confiáveis baseadas em factos que desconhecem por lhos esconderem. Veja-se – no DN – como se se manipulou uma reportagem das férias do Coelho criminoso e fabricou uma imagem de promoção política: vergonhosos jornaleiros desonestos, falsários e impostores! A corja que encobre os crimes dos corruptos políticos.

Algo digno de nota é que o Coelho foi único político que até hoje chegou ao governo já com um longo cadastro agrilhoado às patas. Este facto deve servir de reflexão sobre dois pontos: (1) a jornaleiragem defende os que destroem Portugal e são declaradamente contra a população, sendo este o modo preferido para usarem a liberdade que conquistaram na Abrilada – se assim não for, que o provem; (2) substituir governos por outros iguais só tem piorado o estado do país e destruído qualquer esperança numa possível futura democracia, já que até hoje nunca existiu senão na boca que se servem do termo para roubar impunemente.


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Este e outros artigos também nos blogs do autor (1 e 2).
 
 

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