sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Correio da Lola - "Querida Lola, estou tão assustada: toda a gente diz que vai haver um golpe militar, antes do final do ano..."

Neste blogue praticam-se a Liberdade e o Direito de Expressão próprios das Sociedades Avançadas

Querida Lola:

Desde aquela coisa horrível, que aconteceu, dia 5 de outubro, com uma galdéria aos gritos, a fingir que tinha fome, enquanto o nosso querido Cavaco falava dos males, acho, que dele, que, aqui, no condomínio, só se fala de que o militares vão fazer um golpe de estado, e que eu posso perder as minhas propriedades, todas, no Algarve, e ficar com as contas congeladas, na Suíça... Já telefonei ao Dr. Catroga, e ele disse-me para estar calma, que iam conseguir comprar alguns, para os amansar. Em contrapartida, o Dr. Sousa Lara, lá em cima, já encheu a casa de conservas até ao teto. Não sei que fazer, estou, muito, muito, em pânico!...

Laurinda Galvão Teles, Quinta da Beloura

Querida Laurinda:

O Mundo mudou muito, desde a morte da Margarida Marante. Acho que poucas pessoas sabem, mas depois da morte da Irmã Lúcia, era ela que segurava o Mundo, uma tarefa horrível, que agora está a sobrar para a nossa querida Teresa Guilherme, que já está a sentir o peso do fardo, como pode confirmar com a crescente diminuição da distância dos bicos das mamas aos bicos dos pés. Querida Laurinda, no estado em que estamos, a menina deve ter medo é de não haver um golpe de estado, não é de o haver. Já reparou que os militares são a garantia da soberania nacional, e não há soberania nacional, mas umas poucas pessoas, com interesses em zonas escaldantes do Mundo, que estão a tentar libertar o território nacional da sua população original, para poderem "estar mais à vontade?..." Querida, 900 anos de História são altos e baixos, lágrimas, alegrias e sofrimentos, muita gente que se sacrificou por ideais, e que escreveu palavras lapidares, que nos distinguiram dos outros povos do Mundo. Lembra-se "das armas e dos barões assinalados, que...?" Não é um povo qualquer que começa a sua epopeia com tais palavras, e essas palavras ficam para sempre, não podem ser hoje espezinhadas por bandalhos ao nível do Miguel Relvas, nem transpostas em cheques crioulos de uma dinastia de assassinos, como a que governa Angola. Muito antes de Mao Tse Tung, e do seu "Livrinho Vermelho", que tanto agradavam a Pacheco Pereira, Durão Barroso e Pinto Balsemão, já nós estávamos, no Rio da Pérolas, a defender, a partir de Macao, a segurança das rotas comerciais do Império do Meio: eramos o exército da globalização pacífica, não da globalização dos escravos. Muito antes do Jerónimo Martins e do Belmiro de Azevedo, pai e filho, porem, nas suas prateleiras vendilheiras, inacessíveis aos reformados de 200 € e aos GNR e Miltares com os salários penhorados, aos polícias que se suicidam, por não poderem estar a servir, a 300 kms de casa, a segurança das ruas livres, para os criminosos que nos governam, poderem circular, em carros de luxo, muito acima dos limites do código da estrada, muito antes deles porem, a preços proibitivos, as especiarias, nas suas prateleiras de especulação, já os argutos Portugueses, da sábia nave nauta, democratizavam, por toda a Europa, o benéfico império dos paladares. Isto não pode acabar em bocas que só conhecem o sabor do pó de cabinda, o paladar da bifana benfiquista, com paprica, ou o cheiro branco da Coca, que governa o Estado, a partir dos bastidores, quando não estão a rebentar as bordas das novas Lauras Diogo. Não podemos ter dois anormais, a rirem-se, na Assembleia "Nacional", de um político que prometeu defender o Partido dos Contribuintes. Nós, que trouxemos os instrumentos da navegação, por todos os mares ignotos, não podemos agora mergulhar no obscurantismo das seitas, que transformaram a Nação, numa sórdida esquina de combate de gangsters, que tentam ganhar território, a qualquer custo, e de qualquer forma. Tornou-se evidente que as próximas semanas têm assegurado o fim deste estado de coisas, que até poderá ser muito pacífico: os sargentos, que hoje se recusaram a almoçar, vão recusar-se mais vezes, como indica o olhar esgazeado do Miguel Macedo, a quem já devem ter chegado os rumores de que este Sistema já acabou, só ainda não chegou foi o aviso de receção. Agora, com a história do criminoso Passos Coelho querer o monopólio dos cursos de aeromodelismo (?) para os funcionários das autarquias, percebe aquele célebre convite para a emigração, não percebe?... Tinha uma vertente muito humanitária, que era pôr as gentes simples a poderem pilotar, pelo país inteiro, as aeronaves que transportam o "produto", com segurança, e não, como agora, em que têm de aterrar em qualquer lugar, e em péssimas condições, ou seja, assumir, com dignidade, o papel de bandeira de conveniência, que Portugal agora tem, como porto franco de todas as mafias europeias, a turca, a russa, a búlgara, a italiana, a moldava e as suas congéneres, sem esta chatice de haver "mirones" a presenciar o processo. Como sabe, sempre fui forte defensora da passagem, para as mãos do Estado, das redes de tráfico. Com Passos Coelho, Miguel Relvas e amigos, finalmente, a coisa foi assegurada, só falta, agora, libertar estes 90 000 quilómetros quadrados de território nacional dos empecilhos que poderiam estragar a coisa, e acho que fazem muito bem, porque a gente da coca, do Futebol e das mafias, sempre pagou bem, no Conde Redondo, ao contrário de gente abaixo de cão, que nem dinheiro tem para dar de comer aos filhos. Já que falou de militares, a coisa consta que vai ser simples: a Guarda Nacional Republicana desce a Calçada da Ajuda, cerca o Palácio de Belém, e comunica ao Sr. Aníbal e à sua boca da servidão que estão a ocupar indevidamente um espaço que a Constituição reservou como residência do Presidente da República, e à qual tem de ser restituída essa dignidade. Quanto ao Parlamento, é só aqueles homens fabulosos, com escudos, viseiras e botas -- nunca lhe contei que ADORO lamber botas de polícias?... -- quando, durante o debate daquelas contas delirantes do alienado do Gaspar, a que chamam "Orçamento de Estado", mas devia ser designado por "Diretivas e Anexos da Goldman Sachs", ou "Contabilidade do Clube Desportivo e Recreativo de Angola", a multidão começar a subir a escadaria, e os policias se sentarem nas escadas, para os Portugueses poderem interpelar, lá dentro, numa Democracia Direta, os deputados não eleitos pela Povo, mas lá colocados pelas conveniências dos Lobbies da Maçonaria, da Opus Dei, do Futebol, da Construção Civil, dos tráficos de droga, armas e corpos, e a soldo dos "assassinos económicos" mundiais, também conhecidos por "Fundação Vítor Constâncio", sobre o seu sentido de voto, na destruição final da Nação e da Identidade Nacional. Só há uma coisa que eu peço: não gosto de frango velho, de maneira que não me ponham a chefiar esse movimento militares que negoceiam herdades com o genro do Cavaco. Antes arranjem homens bons, daqueles que têm o salário penhorado, ou ganhem menos de 500 €, para, uma vez a coisa consumada, eu os poder levar para detrás de um latão de lixo, e lhes dar o justo repouso do guerreiro. Bem hajam.
 
 

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