domingo, 24 de fevereiro de 2013

pele de urso

Neste blogue praticam-se a Liberdade e o Direito de Expressão próprios das Sociedades Avançadas

Não fora o vermelho vivo das papoilas, ficaria por aqui a hibernar resmungos. Um chá preto com um farrapo de leite e uma margarida para molhar. As madalenas não me pertencem. Os livros seriam sete e quando terminasse, recomeçaria outra vez. É uma busca que gosto de fazer, íntima, silenciosa, afetiva. Como os habitantes dos velhos hotéis de praia, o mar gelado, o riso das raparigas, as intrigas. Vestiam-se a rigor para o jantar. Eu também, disse o urso e emprestou-me a pele para eu me esconder. Escondi-me.
Leio-lhe em voz alta para ele entender a raridade de alguns humanos.
 
 

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