domingo, 8 de setembro de 2013

Comissão de Ética da AR = Comissão de Promoção da Corrupção

Não acredita no título porque só crê na papa já mastigada que os conglomerados de média, que são puras ferramentas de propaganda política, lhe impingem? Não nota que essa papa já trás o veneno dentro para lhe pôr a grilheta mental e continua a votar em quem lhe saca o que é seu e vive à sua conta.

Actualmente, 117 deputados fazem parte desse número, ou seja quase 51%, mais de metade. Porém, este número não é realista porque se a maioria está lá apenas por figurar nas listas dos paridos mais votados e sem ter sido eleita, alguns foram efactivamente eleitos.

Ora, se a maioria dos deputados infringe a legislação corruptamente, consoante as publicações nos links abaixo — que toda a gente pode ler — sem que a Comissão tome qualquer medida para o corrigir, de modo recursivo através dos anos, o mínimo que se pode afirmar é o que está no título e que os que a compõem são infames biltres empenhados na destruição do país. A destruição do país é a única consequência possível quando deputados com conhecidos interesses privados fazem leis nos interesses pessoais ou dos seus grupos e contra os interesses do país.

Será tão ingénuo que não acredite mesmo quando lhe sacam a carteira e a justiça não funciona? Que mais provas quer? Que lhe dêem um tiro na cabeça? Já faltou mais e os tiros podem muito bem ser disparados sem arma, por outros métodos com efeito idêntico, como os golpes no Sistema de Saúde, dizer que a culpa dos acidentes rodoviários é sempre do álcool e da velocidade em lugar de ensinar as pessoas a evitá-los, etc. Os métodos para matar um povo são inumeráveis e não se constatam apenas em ditaduras assumidas longínquas. Uma oligarquia como a nossa, mascarada de democracia — pois que dest nem os mais elementares fundamentos satisfaz — fá-lo de modo idêntico. É aceite pelos outros europeus? Qual é a novidade? Não aceitam sempre todos os outros países tudo, desde que não os afecte directamente, tal como aprovaram a ditadura do Estado Novo durante tantos anos?

Esta corrupção não existe em nenhum país democrático porque o povo tem controlo sobre os governantes (evidentemente, sem se importarem que nós o tenhamos ou não desde que não os afecte, como sempre), enquanto em Portugal a constituição o afasta determinantemente de qualquer participação no poder e na legislação. Por isso que num povo inculto e com a grilheta bem ferrada na mente por uma desinformação jornaleira, raros sabem o que é democracia e quase todos acreditam pia e estupidamente que esta desvergonha de corrupção obscena seja uma democracia. Para que a bandalheira tenha sido admitida e se estabelecesse sem objecção, tem havido um doutrinamento para a promoção dum exagero de tolerância a fim de que se esquecesse que a tolerância exagerada e despropositada é a origem da bandalheira em que tudo é admitido, obviamente incluindo a corrupção e o roubo dos políticos, desta forma verdadeiramente institucionalizados. A câmara de Lisboa chegou a mandar escrever nas paredes «Portugal país da tolerância», tal é o ponto que atingiu a lavagem cerebral.

Um doutrinamento muito diferente, mas com exactamente a mesma metodologia daquele que aconteceu na Coreia do Norte. Baseado na desinformação, na filtragem, manipulação e pasteurização das notícias. Fazer acreditar que mesmo com a nossa miséria, ignorância, docilidade e atraso somos «os melhores». Um método que funciona sempre. Um método de destruição bem conhecido: «Um povo ignorante é um instrumento cego da sua própria destruição». A ignorância isola em todos os sentidos. Fomentar o individualismo afasta o desejo de viver em sociedade, de se agregar, agrupar e lutar pelas suas causas comuns. A implantação dum isolamento sob o pretexto de evitar a violação da privacidade — como não existe em democracias — fomenta enormemente o isolamento porque muitos dados devem ser de acesso fácil e os abusos podem ser evitados e reprimidos como se faz nas democracias. Em nada Portugal é uma ou se assemelha a uma democracia, seja sob que ponto analisemos.

Nos outros países em crise, governantes e políticos abdicaram de todos os seus ganhos entre os 20% (Irlanda) e os 30% (Espanha e Grécia). Em Portugal o Coelho vigarista ladrou imensas vezes que havia que fazer sacrifícios, sublinhando que estes eram para todos sem excepção, porque o país tinha vivido acima das suas possibilidades, Porém, logo em seguida começou a contradizer-se. No ano que seguiu àquele em que ele fez esse teatro de aldeia, aqueles que mais deviam descontar e dar o exemplo, como nos outros países, ainda ganharam mais cerca de €80/cabeça do que no ano anterior, antes de ele ter ladrado a sua impostura. Dissecando as causas, concluímos que se os portugueses em geral viveram acima das suas possibilidades foi devido a três políticas governamentais, a saber:
  1. Destruição de quase toda a produção nacional por incompetência do governo do ex-bufo da PIDE, enquanto os outros países desenvolveram os seus trunfos nacionais com a ajuda dos mesmos fundos da UE;
  2. Os fundos de coesão europeus, destinados a desenvolver o país, foram destinados ao roubo por políticos, familiares, militantes e amigos que enriqueceram da noite para o dia, como quem se lembra conhece bem; também foram dados a quem tinha cunhas e muitos desses também compraram propriedade à custa da desgraça do país;
  3. O restante foi posto em circulação, dando a ilusão de riqueza, e o governo do Cavaco conseguiu mesmo convencer o povo parolo de que desde que Portugal aderira à União Europeia não era preciso mais trabalhar. Criou a mândria nacional, lembram-se? Serviu para o que ele queria, sacar votos, e resultou.

De quem é pois a culpa dos portugueses terem vivido realmente muito acima das suas possibilidades e tenham começado a comprar e deitar fora, a comprar propriedades e casas sem dinheiro seu e como em nenhum país rico?

Não obstante, foram sempre os políticos quem viveu ainda muito mais acima das possibilidades do país e assim continuam desavergonhadamente. A subvenção vitalícia dos políticos foi uma invenção antiga e sem igual na Europa, para extorquir o dinheiro aos que trabalham e dar às sanguessugas parasitas. O Cavaco teve a ideia luminosa de as duplicar ao os beneficiários perfazerem 60 anos de idade, isto na altura em que também aumentou os ganhos de todos os governantes em 51%. Lembram-se? Não será que estão mesmo a viver muito acima das possibilidades do país, ou haverá quem julgue que não? Estas subvenções foram revogadas em 2005, mas o número dos benefiiários fora-da-lei continua a aumentar de vento em poupa, e as máfias tornaram-nas secretas. É esta a democracia em que só parolos acreditam e pelo que se vê, atrasados mentais (como os outros europeus acertadamente nos chamam) não faltam em Portugal, que em lugar de os controlar continuam a revezá-los no poder, aprovando assim a perpetuação do mal e de tudo de que se queixam. Não é de tarados completos? Se têm o que querem porque se choram, queixam, lamentam, refilam, fazem greves e outras touradas de tolos confirmados?

A podridão deste governo ainda é maior que a de qualquer outro anterior, salvo o do Cavaco, porque o Coelho mente sem parar. Garantiu que as nomeações seriam feitas com base no mérito e não políticas, mas até cerca de Maio de 2013 já havia feito 142 nomeações de boys a contrariar a sua banha da cobra de sacana falso e mentiroso. Os assessores foram substituídos por especialistas com três pelos na barba, filhos dos boys. Note-se que se ele é sacana, falso e mentiroso é apenas porque se lhe permite e a culpa é dos que aceitam, mais do que sua.

É intuitivo que só o controlo dos governantes, princípio básico e sine qua non duma democracia poderá domar esta cambada e fazer Portugal parecer-se um pouco com as que existem. Em Portugal, a maioria está erradamente convencida de que um eleito, por o ter sido, fica automaticamente isento do controlo dos eleitores, mas isso não é democracia, chama-se baixa oligarquia ou ditadura constitucional e já existia na Grécia antiga (Esparta) a par da democracia (Atenas). Portugal é hoje um povo inculto e ignorante no extremo da cauda da Europa, que assim continuará até que o povo compreenda e queira progredir, abolindo os heróis rascas que inventou e domine o seu futuro. [Um exemplo simples da ignorância geral é serem raros os que sabem quando e como utilizar as contracções dos artigos com preposições, pronomes, etc. Outro igualmente simples é como caem em votar para números de telefone 700.] Para evitar que o povo queira progredir, foi convencido de que era dos mais avançados. Como não há milagres, a recuperação levará tantas gerações quantas as que levou a cairmos na fossa da corrupção e o povo tome a sua sorte nas próprias mãos, como nos países democráticos, em lugar de a entregar a corruptos e ladrões sem outra qualificação e sem qualquer controlo. É fácil, basta copiar-se apenas o que provou estar bem e resultar no sentido desejado. Nem mais.

Como devido ao que observamos não é de crer que eles larguem a fonte do seu enriquecimento ilícito, a sua galinha dos ovos de ouro, de livre vontade, o povo terá que agarrar o touro pelos cornos em lugar de greves e demonstrações burras e amorfas, até estúpidas cantarolices em que são gozados como os animais que são por nem tampouco compreenderem e lerem o gozo nas caras e nos lábios daqueles que pensam atingir, como ficou evidenciado no caso gritante do Relvas. Olham, mas não vêem.

Estes links ao fim, para entrevistas e artigos publicados, mas que parece terem passado despercebidos, contam muito sobre a miséria financeira e intelectual nacionais e do que se esconde aos pobres atrasados mentais para os manter sob a grilheta mental concebida e aplicada por políticos e jornaleiros em conluio, os únicos que lucraram com a Abrilada 74. Tentem citar uma só pessoa fora desses dois grupos que tenha lucrado, à parte o ter vivido acima dos seus meios por alguns anos. Façam um pouco de ginástica cerebral e constatem como se livraram duma ditadura que valorizava as pessoas pelo que eram para caírem numa oligarquia insuportável em que são roubados, assassinados pelo sistema de saúde, logrados, gozados, cantarolam e grasnam como patos ao sol, contentes como os judeus quando foram conduzidos às câmaras de gás com pedaços de sabão, julgando irem ao banho. O método persuasivo é o mesmo e o resultado, ainda que a outro grau, comparável. Fizeram progresso? Fizeram, mas comparado à média europeia, Portugal registou oficialmente um atraso suplementar de mais de 30 anos desde a Abrilada. Votem neles e renunciam a controlá-los. Façam petições, que podem seguir o mesmo caminho que o Louçã deu àqueloutra enorme sobre o casamento dos anormais; é só um deles querer. Ninguém os controla.

Estão à espera de que a Comissão de Ética, que só serve para regular turras entre políticos (com extremas deficiências), acabe com a corrupção política a começar pela mais evidente, a dos deputados? Bem podem esperar, tentando ignorar que a verdadeira finalidade dessa comissão é a de fomentar, abençoar, abafar e encobrir a corrupção e a ladroagem. Não aprovou ela também o segredo sobre os novos beneficiários da subvenção atrás citada? Sem controlo dos governantes nunca houve, não há nem poderá haver qualquer tipo de democracia, visto ser esse o verdadeiro e único significado da palavra. No entanto, conhecendo a cobardia dos portugueses, que com ou sem razão de tudo reclamam, mas logo se acobardam e acomodam, mesmo que lhes tirem os olhos ou lhes matem os filhos e os netos, como agora, não será talvez desacertado vaticinar que a miséria está para muito mais tempo do que estaria para um povo normal. Jamais teriam o valor de proceder como na Islândia, por exemplo, sem um guia político. Um reles bando de cobardolas que tem a sorte que merece e com quem ninguém se importa nem dá importância.


Democracia sempre foi, é e será governo do povo e pelo povo; governo em que o povo exerce a soberania, directa ou indirectamente, no último caso imprescindivelmente sob o seu controlo não delegado (o próprio povo forma os seus órgãos de controlo e não os partidos). Prescindir do controlo, quando a democracia não for directa, não está englobado na definição. O resto não é semântica, mas pura banha da cobra para mentecaptos, incultos e ignorantes. Após alguma experiência decorrida, os portugueses devem escolher aquilo que querem ser.

Este e outros artigos também nos blogs do autor (1 e 2).
 
 

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