Se eu tivesse ainda o meu balde azul com uma lista
amarela, aquele que eu perdi algures entre a infância e o aparar de um lápis, trazia-o comigo. Era tão simples: o sal, uma alga castanha, um burrié. Por uma qualquer
circunstância difícil de explicar, o balde não entornaria, o caminho seria
curto e ele gostaria de uma cidade onde as rádulas são bem mais vorazes do que
a sua.
Atiro para dentro de um saco a escova de dentes e a
torradeira, fecho as portadas de agosto, entrego o pássaro ao vizinho, saio da
concha.
À medida que ganho velocidade na estrada batida, o mar do
lado de lá, vejo-o ainda, os braços flexíveis, a cabeça firme, os olhos
curiosos.
E dança na crista das ondas.
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. e nós . íssimos de felizes e tão contentes . dançamos aqui .
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. seja bem regressada . querida nelita .
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Lá vamos para setembro, a cavalo na cauda do verão: um resto de boas férias
:-)
Há o bom polvo e o mau polvo: só frequentamos o bom :-)