Neste blogue praticam-se a Liberdade e o Direito de Expressão próprios das Sociedades Avançadas
Querida Lola:
Sou um apaixonado do mar, já fiz as Maldivas todas, as Seichelles, tenho andado muito pelo Sri Lanka, mas só sou verdadeiramente feliz em Bali, quando a minha fofa me deixa à solta e eu sou todo envolvido por aquelas belezas asiáticas, ai, ai... "Sódades", como cantava a cantadeira da cachaça... Sinceramente, não percebo que se possa achar graça a andar num mar frio e feio como o da Nazaré. O problema é que de cada vez que ligo a televisão, as ondas me parecem cada vez maiores, e receio que as mudanças climáticas me tragam inundações à minha casa na Beloura. Acha que devo vendê-la, e emigrar já para Singapura?...
Mário Montalchado Machão, Quinta da Beloura
Caro Mário:
Gosto, quando me trazem problemas ecológicos, em vez de me virem fazer perguntas sobre a baixaria típica do nosso povo. Vamos começar pelo fim: é evidente que, dados os seus gostos de praia e a situação atual, e nos próximos 500 anos, do país, deve, mesmo, emigrar já para Singapura, porque isto está mau, muito mau, não por causa das alterações climáticas, mas por causa do Gang do Cavaco ter andado a roubar, desde os anos 80, depois de o Gang do Soares ter andado a pilhar, e depois ainda terem vindo os gangs dos primos, dos tios, dos meios primos, dos meios tios do Sócrates, e o gang do Relvas, ao qual ainda insistem em chamar gang do Passos Coelho, quando o rapaz não tem culpa nenhuma, apenas apenas foi apanhado pela onda, se calhar, a mesma onda da Nazaré. Agora, quanto a essa onda da Nazaré, deixe que lhe explique o fenómeno, já que não tem nada a ver com alterações climáticas, mas com a alteração dos circuitos de branqueamento de capitais, sobretudo, da Coca, já que o Futebol chegou àquilo que eu chamo de clima de "overdose", não dá para branquear mais, por essa via: a imagem do Cristiano Ronaldo está tão desgastada, aquela pele tão estragada, as caretas do Mourinho tão vistas, tudo a ser tão pago a preço de ouro, que o próprio gajo da F.I.F.A. já veio dizer que o Messi é que é um machão, coisa com a qual eu concordo plenamente: dizem que, quando fode, não mete barrigas de aluguer pelo meio, coisa a quem um ser supra-uterino, como eu, dá imenso valor, já que gosto de apanhar com um homem a sério, em cima, daqueles que me deixam ficar com o ar de boneca insuflável da Manuela Moura Guedes, quando se põe a esticar o botox para os lados, em vez de estar a apanhar com golpadas de airbags, como as gajas a quem o Ronaldo paga, para dizerem que andaram com ele. Querido: Nazarés, Ericeiras, Guinchos, sei lá, essas vilórias todas, que não existem senão no mesquinho mapa mental português, tornaram-se, subitamente, um novo circuito de tráfico e consumo de droga, já que sabe que gajos com cabelos descolorados de camomila, que passam dias e dias agarrados à prancha, só podem ser, salvo seja, "agarrados", porque é impossível alguém andar a fazer de tubarão o dia inteiro, e não achar que aquilo é medonho, cinzento e frio. A coca faz isso, torna tudo suave, calmo, e em forma de planador. No fundo, estar lá ou estar no fundo, é o mesmo, e com a crise que aí vai, foi necessário explorar esses segmentos de mercado, para revitalizar os cafés cheios de moscas, onde já ninguém entrava, e agora são invadidos por todos os sotaques do mundo, a pedirem, por amor de deus, uma bica e uma linha de coca. Pessoalmente, não acho isso mau, porque é a versão dois do Salazar, de que beber um litro de vinho dava de comer a um milhão de Portugueses. Presentemente, creio que "snifar uma linha" dê saúde e alegria a várias famílias da Mafia Turca, Moldava e Russa, e nós lá apanharemos algumas migalhas, que os gajos, com a moca, pode ser que lá deem algumas gerais às mulheres de bigode da Nazaré. pensando que são alguns leões marinhos, e estão, assim, a praticar um pouco de turismo ecológico. Quanto às ondas, se reparar bem, e se viu os filmes do Spielberg, aquilo é tudo trucagem: são efeitos especiais, que se conseguem com grandes angulares, "contra-plongés", e inclinando um simples balde cheio de água, com uns tremelique e com a lente mesmo em cima da água. Repare que os cenários são sempre os mesmos, e já nem se dão ao trabalho de variar a perspetiva. É tudo falso. Parece a fase terminal dos discursos do Bin Laden, rodados nas traseiras dos estúdios de Hollywwod. Difícil foi o arranque, conseguir enfiar lá o primeiro, um de tal McNamara, a quem se pagaram uns euritos, para depois trazer a maré dos "agarrados" todos atrás. Foi assim que nasceu a noite de Marbella, as "parties" de S. Petersburgo, e a night de Xangai, já para não falar nas raves da baía de Luanda, a cidade mais cara do Mundo. Acha que Luanda também se tornou na cidade mais cara do Mundo, só por causa das alterações climáticas, ou por que, de repente, todas as alterações de falta de valores morais, o vale-tudo, passaram a passar por lá?... Vai ver que, quando isto estiver cheio de consumidores, quando as avionetas de Marrocos começarem a poder cair e a descarregar a "carga" em pleno dia, quando os pescadores da Figueira deixarem de se afundar, por terem os barcos cheios de bacalhau em "pó", vamos ter uma verdadeira retoma. Creio ser esse o centro do guião da reforma do Estado, que a paneleirona da Portas vai apresentar agora, ao público analfabeto da Cauda da Europa. No fundo, a reforma é simples: há um neoaristotelismo, com um motor imóvel, a "Branca", e todos nós seremos divididos entre consumidores, consumíveis e consumidos. Tudo o resto serão manobras de entretimento, porque até os bichinhos gostam: vejam lá se os McCann também não embarcaram já na onda -- a do McNamara -- e aproveitaram o ALLgarve estar cheio da escória romena, que foi corrida de todos os países da Europa, para também meterem uma família cigana, na telenovela que estão a rodar para a BBC, para ver se conseguem pagar o apartamento, à pala do cadáver da filha?... Temos de entrar no ritmo, querido Mário, cavalgar a onda, surfar a "branca", aproveitar as brasileiras que veem para aqui fingir que se afogam. Na Nazaré, há agora um canhão que dispara overdoses, e com o Photoshop, o tratamento de imagem, e todos os recursos de cenários fractais, vai ver que as ondas vão ser como a dívida pública, sempre em crescendo. Para mim, que sou leiga em tudo, exceto em mamar caralhos, já estou a imaginar ondas com 100, 200, 300 metros, cheias de mcnamaras, mcnamarazinhos e mcnamarazecos, tão pedrados que já nem sabem se aquilo é mar se um cano que rebentou. Ondas de 30 metros???... Isso só nos tsunamis das suas praias do Sudeste Asiático, e se as houvesse cá, levavam tudo atrás, até às aldeias despovoadas do interior, de onde traziam alguma octogenária desdentada, e algum pastor, ainda com o "nó" dado na ovelha. Para as rotas da coca, brevemente, tudo será surf, e até acabaremos a surfar nas águas paradas da Lagoa de Albufeira, muito prestes. Por mim, é tudo igual, por que eu estou é furiosa com os entretimentos com que nos querem desviar a atenção do real, como aquelas porcarias das adoções de crias por casais gay, como se os casais gay quisessem adotar o que quer que seja, senão para provocar escândalo. Eu, cá, sou muito tradicionalista, e prefiro ter uma criança a ser criada dentro de um porta bagagem, com um pai com pila, e uma mãe, com boca da servidão, do que duas descoradas, cheias de tiques, que ainda pegam a doença do Chiado à criança. E também sou a favor daquela coisa da Assunção Cristas, que bem deve saber o que é ter um animal em casa, que a pôs de baixa e de balão, e de não se dever ter mais de dois cães em casa, já que se viu que, com a história da Carrilha e da Bocarra Guimarães, ter duas cadelas em casa pode degenerar em violência e agressão. No fundo, no fundo, o que eu queria era mesmo um pacto de regime, uma rapsódia destas palhaçadas todas, em que as travecas tivessem direito de adotar homens casados, mas daqueles a sério, que nos dão enxertos, como a Bárbara apanhava, e nos deixam a esvair em sangue, de sermos usadas como objetos sexuais, mas isso só mesmo indo servir de baliza para as claques do Pinto da Costa e quejandos, e que me deixassem ter a casa cheia de pitt bulls da Onda Verde do Sporting, ou uma capelinha onde eu fizesse missas negras de negros, como fazia a Margarida Prieto, ainda não havia a "Catedral". Pescoço de galos pretos cortados, grandes e grossos, Angola em força, eu, de coleira, e domesticada como uma cadela, espancada por homens a sério, não hienas, como a Carrilha, só quem a viu, como eu, aqui, na sex-shop do Conde Redondo, as minhas colegas, que o conheciam da televisão, do tempo em que a Carlota e o Dinis mamavam no pai, e faziam-se apostas sobre o que ele iria buscar à sex shop, até que um dia me tirei de cuidados, entrei por ali dentro, e perguntei à brasileira, que finge que não vê os valentes broches que se fazem naquelas cabines de filmes, olhe lá o que é que o nosso representante na Unesco aqui veio comprar, e ela, parva, veio comprà lingiry, minina, e eu, mas lingerie de quê?... e ela muito espantada, porque eram só tamanhos XXL, ou seja, era lingerie para usar ele e não a Bárbara... Olhe, querido Mário, isto está mesmo a saque e eu acho que já me perdi na resposta: compre um bilhete de ida, sem volta, para Singapura, que com a coca e ondas de 30, 40, 50 metros, por todo o lado, esta choldra não vai durar muito, acredite. Tome é cuidado com Bali, que muitas dessas "moças" são transsexuais tailandeses, de Pattaia, operados e por operar, que foram corridos de lá, por excesso de oferta, e ainda acorda, um dia, na cama, deitado com alguém com uma "surpresa" debaixo da saia... Quanto a mim, acho que deve ser isso a Reforma do Estado, que a Mona do Largo do Caldas vem anunciar portanto, pela complexidade que lhes expus, está a demorar tanto tempo a sair. E ficamos assim, tá?.... Kisses nas suas matubas, desta sua grande admiradora, Lola Chupa y Mete.
As ondas da Nazaré: quem não tem prancha snifa em pé