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2 de julho de 2007 a 2 de julho de 2017 - Cumprem-se dez anos sobre o encerramento forçado da primeira versão do blogue "The Braganza Mothers", fruto da má-fé, traição e demência. Desde então, não cessou a perseguição obsessiva (cyberstalking) por parte da aberração da noite, afundada em pornografia, incesto, ameaças, calúnias, injúrias e difamações. Para memória futura: "Há monstros que nunca, nunca, nunca, devem ser acordados [...] As bruxas do Canidelo são fadas comparadas comigo!"
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Reina uma imensa emoção em redor das touradas: o "Pan" já ameaçou, através do seu braço armado do "Ira", sequestrar toureiros e forcados, e fazer implodir a arena do Campo Pequeno. Até o Garrafão de Águeda, Manuel Alegre, já entendeu estender o seu bafo de aguardente sobre a questão, a tourada é como a Poesia, quando é boa lê-se, quando é como a dele, é melhor não consumir, e como o barulho é muito, eu venho aqui, enquanto lésbica e fressureira, exprimir o que penso, dado eu e a Ministra da Cultura termos muito em comum, sobretudo o nosso gosto pela fêmea, e achamos que as touradas se devem manter, mas só parcialmente: aquele coisa do touro, a babar-se, e a fazer ruídos horríveis, bem pode dispensar-se, os touros são animais horríveis, terríveis, asquerosos para mulheres como nós, que gostam muito mais da esfrega, e de passar a coisa a pano de chão… coisa medonha, vem lá do fundo, a bufar, o pior nem são os cornos, é aquela quinta pata, sempre muito rija, sempre de pé e insaciável, uma fufa vê aquilo e sente logo vontade de fugir. Portanto, é assim, a tourada é uma coisa cultural, aliás, é uma coisa que nos vem cá do fundo, mesmo muito do fundo, muito atávica, muito uterina, a nós as duas, eu, Biatraz Batida, e a ela, Graça Fonseca -- mais uma doutorada do ISCTE, onde certamente privou com a Vaca Mor, Maria de Lurdes Rodrigues --, do que nós, “ambas as duas”, realmente gostamos, é da parte do fim, em que entram as chocas e impera aquele imenso calor humano da toura em manada e com cio…, isso, sim, o que nós queríamos mesmo era uma tourada cultural, uma tourada, mas só de chocas, e até nem precisa de ser cultural… ai, meninas, tantas, ao mesmo tempo?... será que eu me aguento?... por amor da santa, vê lá se te enxergas e vês onde estás a enfiar a mão!... Ai, as três, não!... uma de cada vez… hmmmm…. Tão bom… Essa tua linguinha, pareces um touro a babar-se… que quentinha que tu és… Ai, nem consigo falar… tenho a boca tão cheia!... S’côrro, que agora vieram todas!... Ai, nem posso continuar a escrever!... Ciao, amores, que desta tourada é que a gente gosta, grandes aficionadas da choca e do linguado!... Ciao, queridas!... Já voltamos, mas só na próxima legislatura!... kisses…