Imagem do Kaos
Portugal é um país surpreendente, dado que raramente estagna, e nunca tem retomas, a não ser em regime de bomba nuclear.
Desta vez, retomou para o “Guiness”, como aquele país onde há um cretino que consegue ganhar 13 000 salários mínimos.
O realizador de esplanada de Cascais, que fez aquela merda “What the Finns need to know about Portugal”, esqueceu-se de colocar esse fenómeno, não do Entroncamento, mas da EDP, e foi pena, porque se os Finlandeses, na altura de votarem mais dinheiro a fundo perdido para a Cauda da Europa, tivessem sabido que o alguém ganhava, a descoberto, 13 000 salários mínimos, certamente nos teriam, e com muito gosto, emprestado muito mais do que aqueles trocos que enviaram para cá.
Estamos a falar do Mexia, um cancro da Democracia, um indivíduo – e tanto que eu aprendo à mesa de certos restaurantes… -- que já era corrupto no tempo em que servia o corrupto Mira Amaral, no tempo em que ele era Ministro da Economia do corrupto Aníbal Cavaco Silva.
O Mira Amaral era genial, porque, ao mesmo tempo que ia distribuindo pelos amigos do Aníbal os Fundos Estruturais, que vinham para tornar os Portugueses um povo europeu, cuidava da sua vida privada, e nunca é de mais recordar o maravilhoso episódio da rotina diária do Ministério, quando alguém ia colocar serviço no gabinete da esposa, uma pobre demente, para fingir que ela estava apta para trabalhar, já que o divórcio nunca mais avançava, e o Mira Amâghàl, esse cancro da Economia, da Democracia e dos Valores Humanos, tinha medo de que o tribunal lhe o recusasse, já que ficava mal a alguém divorciar-se de uma pobre desgraçada que tinha enlouquecido…
Outras eras, outros valores: serve agora a boceta da mulata, à frente do BIC, e acabará “Honoris Causa”, um dia destes, como a Leonor Beleza, que vai receber o seu, pela Universidade Nova de Lisboa, por muy nobres serviços causados ao serviço do Sangue.
O Mexia, como diria o defunto Viegas, já era corrupto, antes de haver corrupção, posto que, ainda o Mira andava a gamar os fundos, já o Mexia se andava a mexer nas trafulhices das Energias Renováveis, naquilo que poderíamos chamar uma subempreitada da corrupção, mas tão descarada que o Mira Amaral, o Papa da coisa, lhe teve de pôr uns patins, como Luís XIV -- com as devidas distâncias, já que estamos a falar da ralé da ralé... -- pôs ao Intendente Fouquet.
Pelo Princípio de Peter, “alavancado” pelo Cavaquismo, pelo Guterrismo, pelo Barrosismo, pelo Santanismo, pelo Socratismo, e, finalmente, pelo Segundo Cavaquismo, ou Cavaquismo de Alzheimer, de Passos Coelho, o canalha Mexia conseguiu-se mexer ao ponto de se tornar no Senhor que mexe em Treze Mil Salários Mínimos, uma coisa que eu não sei o que seja, porque sou mau em contas de cabeça e, sobretudo, tabuadas da miséria humana, mas posso ir às contas: a acreditar na “Wikipédia”, um salário mínimo, na Cauda da Europa, é de 475 €, o que, multiplicado por 13 000 dá qualquer coisa como 6 175 000 €. A dividirmos isso – e vou ser generoso, e considerar o 2012, como bissexto… – por 366 dias, a soma dá, diariamente, um número de 16 871 €.
Mesmo eu, que sou gastador, teria alguma dificuldade, aliás, sentiria uma estranha forma de tédio, em poder desbaratar, por dia, esse número incómodo, chato, impertinente e desolador.
Coração nas mãos, uma pessoa como eu, que em nada se compara ao Mexia, já que tenho refeições livres, cartões de crédito sem teto, ajudas de custo, deslocações pagas, em executiva, dividendos de coisas estranhas, e mais valias de acções ainda mais estranhas, rendimentos a prazo, a risco e à ordem, “prendas” e dinheiro líquido, convites para jantares com gente interessante e duvidosa, sei lá, tantas coisas em que o Mexia nunca mexeria, nem que pudesse, porque o Mexia teria de se mexer muito para me chegar aos calcanhares, ora, depois disto tudo, que fazer, eu, com, vá lá 16 800 € por dia?...
Como toda a gente sabe, desde a queda do Concorde que não dá para ir almoçar a Nova Iorque e voltar no próprio dia, e os Cartiers enjoam, a partir do centésimo, tal como as écharpes “Hermès”, nem que a benemerência me fizesse distribuir umas quantas por dia, para melhorar o conforto dos sem abrigo do Martim Moniz e da Gare do Oriente, pelo que sou solidário com a presente dor e angústia do Mexia.
Por outro lado, o Bando, perdão, Banco de Portugal, onde ainda impera a célebre Teodora Cardoso, esposa há 1 500 anos do Basileus Justiniano, a tal que tinha o sexo não onde a natureza lhe o tinha colocado, mas na face, anuncia que vamos crescer nada por cento, e que ainda haverá, assim, a jeito de ejaculação precoce, 170 000 novos mil desempregados, já este ano.
Como se sabe, desde que o Vítor Constâncio se refugiou em Frankfurt, para não ser linchado na Fnac do Chiado, onde aparecia, depois do almoço, a cambalear, de bêbedo, não podemos confiar nestes números, porque corremos o risco de ter 170 000,54 desempregados, em vez dos 170 000, dos quais, como é sabido, mais de 40% têm habilitações superiores, ou seja, não estão ao nível dos analfabetos empresariais e políticos que transformaram Portugal no cataclismo em que se encontra.
Eu sei que estão desorientados, mas eu dou-vos uma pista. SIS, Secretas, Serviços de Informação, infiltrados, gente séria, e outros, filhos da puta, apesar de andarem a perder tempo a ler mensagens do “Facebook”, violar emails e sabotar blogues, estão em alerta vermelho, embora só declarem o laranja, por causa das cores do PSD, porque há rumores de que poderão começar a surgir atos anárquicos, descoordenados e imprevisíveis, mal a “Troika” declare, em maio, que entrámos, definitivamente, em derrapagem, e que o País vai acabar, num estado que fará, da Grécia, um conto de fadas.
Todos os sinais apontam para isso, na forma dos mais variados escândalos, e num país onde o Rei Ghob vai para a prisão 25 anos, enquanto o pedófilo Eurico de Melo jubila entre os amigos mama pilinhas, dos Ferraris do Vale do Ave, e o Carlos Cruz quer uma investigação (?) à investigação do “Casa Pia”, dele, e dos amigos dele. Claro que os órgãos de intoxicação social, o tarado do Medina Carreira e os abrações universitários dos ex ministros das finanças de Cavaco, Guterres, Durão e Sócrates continuam a fingir que não estamos num barril de pólvora a que só falta atear o rastilho.
Acontece que as informações que circulam nos serviços de informação da República, todas, dizem que o rastilho já foi mesmo ateado, e eu, como muitos dos comentadores não pagos para enganar os Portugueses, estamos, de bancada, à espera de que a coisa rebente, e mal, como aconteceu no fim da Monarquia, e daquele permanente enxovalho maçónico, a que chamaram “I República”.
Como não tenho revólver e não sei fabricar bombas, tenho um conselho que dou à sombra que nos trouxe até este abismo, Cavaco Silva, o incontinente de Boliqueime: dia 10 de junho, agarre em 10 mexias, prenda-os, e pendure-os numa jaula, na Praça do Pelourinho, onde poderão estar expostos aos “carinhos” de uma população vexada, humilhada e extremada. Melhor: junte a sua carcaça neuro degenerada aos 10 mexias, e teremos 13 000 vezes 10 salários mínimos, o que faz 130 000 salários mínimos, a distribuir pelos 170 000 novos desempregados. Se esticarmos as reformas do “Presidente”, mais as calotes dos amiguinhos do BPN, ainda arranjamos salários médios para 1 000 000 de Portugueses.
Não acham a ideia boa?
Eu acho,
Tem, tão só, um senão: é que 10 de junho parece-me uma data muito longínqua para a vida política que os rumores atribuem ao Saloio de Boliqueime, o que é pena, porque até podíamos resolver, assim, a crise do Desemprego, numa só manhãzinha de medalhas, com as artroses da Maria, a desfiarem o terço, filha da puta, ignara como as casas.
Bem hajam.
(Quarteto do 12 de maio, Dia do Sapato, o Cavaco vai resignar, no “Arrebenta-Sol”, no “Democracia em Portugal”, no “Klandestino” e no sabotado pelo filho da puta Miguel Relvas, todas as semanas, “The Braganza Mothers”)