sábado, 5 de maio de 2012

Os amargos rostos do nosso Presente

Este é um blogue do "Público": O problema do Realismo é um problema central, em Estética.
A fotografia, como testemunho histórico, construiu muitos dos alicerces visuais do séc.XX.
No séc. XXI parece estar a reemergir, justamente pela regressão civilizacional em que caímos.
Há uma evidente fusão entre a imagem, que deixa de ser uma captação volátil, para se converter num guião da perenidade, ou seja, a História acaba por poder ser entendida como uma penosa elocução muda, de sucessivos testemunhos visuais, que não se esgotam na epiderme.
Cada um destes rostos, pelo seu realismo, é uma radiografia da emocionalidade profunda, e, simultaneamente, uma metáfora de toda a Emoção, no Tempo.
Cada um de nós é uma destas fotografias, e, num futuro breve, cada um destes rostos angustiados será o pretexto para o juízo severo que os nossos sucessores farão sobre a mediocridade da nossa contemporaneidade.
Obviamente, estamos a inscrever-nos, da pior forma, no nosso próprio Futuro...


Neste blogue praticam-se a Liberdade e o Direito de Expressão próprios das Sociedades Avançadas
 
 

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