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O Emanuel Gonçalves vive uma situação "particular" em relação a estes Jogos Paralímpicos, Londres 2012. Há 4 anos atrás, para os Jogos Paralímpicos de Pequim, ele tinha um mínimo A e ficou de fora por falta de vagas atribuídas a Portugal.
Continuou a melhorar as suas marcas, batendo recordes, ganhando títulos e medalhas importantes como em 2010 Vice-Campeão Mundial nos 5000 m em águas abertas e em 2011 Vice-Campeão da Europa na mesma distância. Infelizmente, esta prova ainda não faz parte do calendário dos jogos paralímpico. No entanto, foi o atleta que mais evoluiu nestes últimos anos, e tem dois mínimos A aos 400 m livres e aos 200 m estilos, e ainda um mínimo B aos 100m Mariposa.
O problema é que mais uma vez, a presença deste atleta madeirense nos jogos já não depende dele, mas sim do número de vagas que Portugal recebe do Comité Paralímpico Internacional (www.ipc-swimming.org) que neste caso foram só 3 vagas, para 6 portugueses com mínimos.
Se alguns países não utilizarem a totalidade das vagas que lhes fora atribuída, era importante o IPC cedesse essas mesmas vaga como Portugal...
É importante dar visibilidade esta situação, e passar esta notícia a todos para que sensibilize os meios de comunicação e exista um lobby em favor dos atletas, nomeadamente quando se trata de um atleta formado na nossa região e que tantos títulos e prestígio nos tem dado.