Neste blogue praticam-se a Liberdade e o Direito de Expressão próprios das Sociedades Avançadas
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Sei que já o disse muitas vezes, mas nunca são poucas as que o repito: há, em Portugal, duas pastas, que, pelo seu caráter específico, podem sempre ser ocupadas por qualquer pessoa, e estou a falar da Educação e da Cultura. A da Cultura é indiferente, já que a Cultura ou existe, ou não existe, e a nossa está a apagar-se, sendo que o respetivo Ministro, ou Secretário de Estado, é um mero "bibelot" que lhe põem em cima, para dar trabalho, e dinheiro, a um amigo, de preferência, profundamente estúpido e arrivista, e mostrar ao Mundo que nos estamos a tornar progressivamente irrelevantes, nos nossos sinais heráldicos.
A Educação já é mais complexa, porque a questão é sempre do que estamos a falar, quando falamos de Educação?
Em Portugal, já que ainda não chegámos à fase de poder dizer "Educação = Cristiano Ronaldo", ou "Educação = Mourinho", o que não tardará muito, ainda se anda na fase das polissemias do "rigor", associadas às inúteis provas de esforço dos "exames", onde quem lá vai só ganha para o esgotamento nervoso, e para dar trabalho a uma enorme comitiva de espantalhos, que têm de ficar a fazer o número da estátua, pelas salas esburacadas, a fingir que a coisa tem dignidade, e depois apanharem com as chuvas de negativas.
Os exames já passaram por tudo, desde tentar ensinar Português através de tiras requentadas de jornal, do cocainómano Miguel Esteves Cardoso, até àquela patologia que nunca mais se titaniza, da insuficiência linguística do Mercador de Lanzarote. Com Crato, talvez a criatura mais estúpida, da tríade Lurdes, Alçada, e ele próprio, as aflições passaram para a Matemática, assunto do qual ele não percebe rigorosamente nada, já que, em vez de lhe perguntarem os cronogramas de exames a que devem ser submetidas as criancinhas, antes deveriam perguntar por que é que (-5) x (-5) é igual a +25, onde o homenzinho ficaria a gagejar, e lá acabaria num inevitável "porque sim", quando um dos fulcros da iliteracia matemática está, justamente, em apresentar, como postulados, o que não é mais do que um derivado de acerto de equações, ou seja, de operações com quantidades desconhecidas. Nesta fase, já ele estaria de boca aberta, a fazer "Han???... repita lá isso...", e enquanto ele fazia "haaaann???...", já o país teria perdido mais meio dia de atraso, relativamente à Civilização.
Os exames já passaram por tudo, desde tentar ensinar Português através de tiras requentadas de jornal, do cocainómano Miguel Esteves Cardoso, até àquela patologia que nunca mais se titaniza, da insuficiência linguística do Mercador de Lanzarote. Com Crato, talvez a criatura mais estúpida, da tríade Lurdes, Alçada, e ele próprio, as aflições passaram para a Matemática, assunto do qual ele não percebe rigorosamente nada, já que, em vez de lhe perguntarem os cronogramas de exames a que devem ser submetidas as criancinhas, antes deveriam perguntar por que é que (-5) x (-5) é igual a +25, onde o homenzinho ficaria a gagejar, e lá acabaria num inevitável "porque sim", quando um dos fulcros da iliteracia matemática está, justamente, em apresentar, como postulados, o que não é mais do que um derivado de acerto de equações, ou seja, de operações com quantidades desconhecidas. Nesta fase, já ele estaria de boca aberta, a fazer "Han???... repita lá isso...", e enquanto ele fazia "haaaann???...", já o país teria perdido mais meio dia de atraso, relativamente à Civilização.
É sabido que Passos Coelho, um incompetente de carreira, foi escolhido pelo Sistema, para fazer recuar os índices de conforto e de literacia aos do tempo do Vacão de Santa Comba Dão, para que Cavaco Silva se cure do trauma de ter tido uma carreira interrompida por uma chatice, chamada 25 de abril. Fraquinho, remediado, com a sua mãe de santo sempre ao lado, a acompanhá-lo, para quando a coisa não vai a bem, e tem de meter macumbas, com o Relvas no bolso, a quinta essência da mediocridade do arrivismo e do despudor, aquele que se mantém, "não por que sabe, mas porque sabe como fazer", ou seja, o latoeiro, que dá um jeitinho na sucata, e consegue que o motor pegue, de empurrão, como naquelas tristes figuras de meio de estrada, em que uns neanderthais, de manga cavada, a tresandarem a álcool, e só com metade dos dentes na boca, conseguem entre baforadas de combustão tóxica, pôr uma carcaça, fora de prazo, passada com "luvas", na inspeção, a poluir mais uns quantos metros cúbicos de atmosfera, por ali afora.
No tempo do maior português de sempre, havia três categorias de portugueses, aliás, quatro: os que eram filhos de alguém, e faziam o Lyceu, para irem para um curso superior; os que fingiam ser filhos de alguém, e se punham nas pontas de pés, para imitarem os percursos dos filhos de alguém, e até lá iam, quando não se espalhavam pelo caminho; em seguida, vinham os que, por mais sonhos e aspirações que tivessem, se tinham de submeter aos atavismos da proveniência familiar, e aos apertadíssimos espartilhos financeiros, com que esse ogre, que nos deu 50 anos de atraso, os presenteava. A bem ou a mal, por que, como todos nós cá "éramos mais modestos", eles também tinham de se submeter às contingências da modéstia. A quarta espécie é a pior de todas, já que, desprovida do que quer que fosse, tinha de se contentar com assinar com o polegar molhado em tinta, e coexistir com a vergonha de pedir ao vizinho que lesse a carta do filho, que lhe vinha da Guerra de África, cheia de "propriedades", e, geralmente, com uma perna, ou uma mão a menos, quando não ficava lá o corpo por inteiro. Era uma desgraça, mas o país arrastava-se assim, tal como o retrata o brilhante documentário de João Canijo
Quem para isto olhe, das duas uma, ou fica de boca aberta, ou fecha-a com os dentes bem cerrados, para evitar morder alguém, porque ainda há quem ache que nunca deveríamos ter passado disso, e que nesse tempo "é que era bom".
Como em todos os tempos, era bom... para quem podia, e a maioria não podia, nem sequer sabia o que era poder poder.
Nuno Crato, o tal que não percebe peva da Pasta que ocupa, e não vem da Matemática, mas da Gestão, ou seja, tem os tiques da Lurdes, associados aos sorrisos de camelo da Alçada, e, agora, culminando numa economia de cadeiras, um pouco à Burkina Faso, em que, na sala, não podem estar todos simultaneamente sentados, e aqueles dois lápis têm de servir, à vez, para os quarenta desesperados, e enquanto o bico durar, porque não há aparador para a grafite, nem dinheiro para mandar vir mais, porque o BPN continua a carburar.
A fenda cruel da Lurdes, na qual alguns conseguiam encontrar o pré câmbrico do sorrir -- o que realmente separa o humano do não racional -- e ela não sorria, só entregava a fenda a ligeiras oscilações quânticas, que os jornalistas interpretavam como oráculos dos seus estados de alma, a que se seguiu o sorriso néscio da tia da "Versailles", que achava que ficava bem fazer um esgar, depois do capilé, culmina agora no arreganhar da tacha de Nuno Crato, onde a estupidez profunda, a incapacidade para esconder que está ali somente para fazer um frete encomendado por gerações de incompetentes -- nunca nos esqueçamos de que a moda começou com David Justino, uma nódoa, que era assessor do impoluto Isaltino de Morais, lá passou pela Pasta da Educação, que todos os portugueses, como comecei por dizer, podem ocupar, e acabou no presépio de Boliqueime, onde tem lugar tudo o que é remediado, sem pretensões, mas capacidade de ser nocivo -- e que agora culminou nas quotas da formação dos Portugueses.
A matéria prima da Educação são os jovens, e o seu fito a construção do Futuro: cada navalhada que seja dada na Educação é um comprometimento nacional, a longo prazo, muito pior do que os contratos assinados, em forma de concessão, por 30, 40, ou 50 anos, com os escroques das parcerias publico privadas, porque o horizonte da Educação é a Eternidade, seja lá o que isso for.
Com o sorriso da estupidez afivelado no rosto, um certo esgar, entre a bestialidade e o "tanto-podia-estar-aqui-como-noutro-lugar-qualquer", Nuno Crato, "o primo-sobrinho-trineto em 2º grau (?) do 1.º Barão e 1.º Visconde de Nossa Senhora da Luz", como reza a "Wikipédia", fez aquilo a que Salazar nunca se atreveu. Salazar limitava-se a acompanhar os fluxos, e não punha funis nos filhos de alguém, nos imitadores dos filhos de alguém, e, nem nos... outros. Este, com a desfaçatez que a ignorância sempre tem associada, passou do qualitativo ao quantitativo: 50% dos Portugueses serão "doutores", e os restantes... canalizadores, eletrecistas, modistas e reparadores de trompas de falópio de senhoras mal casadas e etc. afins.
Contrariamente ao Catolicismo, que permite que a alma condenada, por derradeira remissão, se salve no último dos últimos minutos, por arrependimento; do Luteranismo, que já é muito mais restritivo, mas ainda dá jus a uma escapadela, aqui, estamos perante Calvino e Zuínglio, que, no seu asqueroso ayathollismo, defendiam que a alma, se já estivesse condenada à partida, bem se poderia tentar redimir, que lá acabaria nas brasas, onde agora estão Eurico de Melo e Saramago.
Resta saber quem vai definir estas quotas dos 50% que terão a salvação, e dos 50% que terão a punição, mas talvez isso nos seja explicado pelo monetarista assassino, Carlos Moedas, pela boca pausada do seu fantoche das Finanças, a caricatura que dá a cara pelos sinistros bastidores que nos arrastaram, e arrastarão, para a ruína total.
Tudo isto é o quintal nacional: lá fora... está pior, com rabis vampiros a chuparem pilas de bebés, com Obama, esse cancro do séc. XXI, a ameaçar ficar "zangado", se o criminoso Assad utilizar as armas químicas que Saddam Hussein lhe pediu para guardar, e só usar, sob jura, depois de ter sido enforcado, coisa que já aconteceu. Todavia, nem tudo é mau, porque a Rússia voltou a tornar-se numa tirania, sob um tzar plebeu, e o "Curiosity" vai descobrir que havia vida em Marte, aliás, isso faz parte das promessas eleitorais do segundo mandato do caneco, que ainda não se sabe se será assegurado pelo caneco, em si, ou se pela sua nova hipóstase, um mormon, que defende que não deve haver aborto em caso de violação, ou incesto, para a mãe depois poder confirmar se a cria tem a cara de quem a violentou, ou se é igual ao pai-avô, que a montou, para estrear o que era dele...
A vida é sagrada, como se sabe, e já foi embarcada no "Curiosity", para ser posta à solta, mal isso convenha para a campanha eleitoral. Até já tem nome, e uma taxonomia associada: os vermes multirresestentes, com cona, receberão o nome de "michellídeos", enquanto os de dentes brancos e vaidade infinita serão os "obamídeos". Vai ser um milagre natural, misturado com causas da fé, e já procrastinados, metade deles, a serem vermes profissionais, enquanto os outros virão para a Terra, para frequentarem Harvard e Stanford, e até a Lusófona, através de equivalências, que lhes concederá os seus primeiros diplomas marcianos.
Contrariamente ao Catolicismo, que permite que a alma condenada, por derradeira remissão, se salve no último dos últimos minutos, por arrependimento; do Luteranismo, que já é muito mais restritivo, mas ainda dá jus a uma escapadela, aqui, estamos perante Calvino e Zuínglio, que, no seu asqueroso ayathollismo, defendiam que a alma, se já estivesse condenada à partida, bem se poderia tentar redimir, que lá acabaria nas brasas, onde agora estão Eurico de Melo e Saramago.
Resta saber quem vai definir estas quotas dos 50% que terão a salvação, e dos 50% que terão a punição, mas talvez isso nos seja explicado pelo monetarista assassino, Carlos Moedas, pela boca pausada do seu fantoche das Finanças, a caricatura que dá a cara pelos sinistros bastidores que nos arrastaram, e arrastarão, para a ruína total.
Tudo isto é o quintal nacional: lá fora... está pior, com rabis vampiros a chuparem pilas de bebés, com Obama, esse cancro do séc. XXI, a ameaçar ficar "zangado", se o criminoso Assad utilizar as armas químicas que Saddam Hussein lhe pediu para guardar, e só usar, sob jura, depois de ter sido enforcado, coisa que já aconteceu. Todavia, nem tudo é mau, porque a Rússia voltou a tornar-se numa tirania, sob um tzar plebeu, e o "Curiosity" vai descobrir que havia vida em Marte, aliás, isso faz parte das promessas eleitorais do segundo mandato do caneco, que ainda não se sabe se será assegurado pelo caneco, em si, ou se pela sua nova hipóstase, um mormon, que defende que não deve haver aborto em caso de violação, ou incesto, para a mãe depois poder confirmar se a cria tem a cara de quem a violentou, ou se é igual ao pai-avô, que a montou, para estrear o que era dele...
A vida é sagrada, como se sabe, e já foi embarcada no "Curiosity", para ser posta à solta, mal isso convenha para a campanha eleitoral. Até já tem nome, e uma taxonomia associada: os vermes multirresestentes, com cona, receberão o nome de "michellídeos", enquanto os de dentes brancos e vaidade infinita serão os "obamídeos". Vai ser um milagre natural, misturado com causas da fé, e já procrastinados, metade deles, a serem vermes profissionais, enquanto os outros virão para a Terra, para frequentarem Harvard e Stanford, e até a Lusófona, através de equivalências, que lhes concederá os seus primeiros diplomas marcianos.
(Quarteto do tenho tanta, mas tanta, mas tanta vergonha de viver nisto... no "Arrebenta-SOL", no "Democracia em Portugal", no "Klandestino" e em "The Braganza Mothers", escola profissional, de longa data)
Este animal vai acabar por destruir o que resta de Educação, em Portugal