sexta-feira, 21 de setembro de 2012

21 de setembro: o maior Conselho de Estado, de sempre, da República Portuguesa

Neste blogue praticam-se a Liberdade e o Direito de Expressão próprios das Sociedades Avançadas


Imagem do Kaos


Num país civilizado, uma instituição, que se intitulasse "Conselho de Estado", despertaria, ou deveria despertar, a imediata distância do respeito. Depois, vêm os patamares, por que uma afirmação, como a anterior, requereria a definição de "país civilizado", o que nos poderia levar à listagem de princípios, que, nos dias presentes, Portugal, ou não respeita, ou respeita muito abaixo do decente.

O Conselho de Estado de Portugal, como país em acelerada desagregação, só tem, neste preciso instante, uma virtude: a de, tal a "Casa dos Segredos", ser uma minuciosa amostra do estado a que o Estado chegou.

Um pouco na perspetiva relativista, do centenário Einstein, nunca saberemos se fomos nós que nos afundámos, se foi a envolvente que nos foi engolindo. À maneira de Leibniz, até aceitaríamos um meio termo, e diríamos que este foi o melhor dos naufrágios possíveis, o que sabe a pouco, depois de vermos a Adriana, uma algarvia desesperada, a tentar procriar com um corpo de intervenção, em pleno protesto cívico. Ela dava o corpo, e ele assegurava a intervenção, se isto fosse um conto de fod..., perdão, fadas, mas não é, e Leibniz também aqui está errado, já que o estado de decomposição das coisas entra muita mais na deriva hegeliana, em que, de cada vez que um leva nos cornos à esquerda, haverá um outro a ter de levar nos cornos à direita, o que gerará a síntese, de o seguinte ter de ir aos cornos ao Centrão.

O Conselho de Estado vai reunir-se, amanhã, no Palácio de Belém, mas, a corrigir o anacronismo e a evitar a deriva exótica, pragmaticamente, ele deveria estar reunido em Chicago, nos anos 20, dado o carisma, o percurso e os interesses representados pelas personagens.

Numa simplificação epictetiana, há aquelas que são fruto do Cavaco, e aquelas que não são fruto do Cavaco.

Fruto do Cavaco, há a Leonor Beleza, cujos méritos a aproximam de Valentim Loureiro e Isaltino de Morais, por exemplo. O seu perfil é a inimputabilidade, já que singrou em crimes de sangue, sempre com o mesmo sorriso, para acabar agora a arrancar olhos, a coelhos cobaias, que, não se assustem, não são o Passos, e dado o nosso estado de cobaias, sem olhos, impede que ingressemos nas jaulas de tortura da Fundação Champalimaud. Obviamente, devia estar presa.

Vem o Vitor Bento, um careca, que ninguém percebe o que está a fazer lá, mas, quando se descobre que é, ou foi, Presidente da Unicre, imediatamente ingressa nos nomeados pelos milagres da fé, neste caso, dos milagres do juro, das taags e taegs, ou lá como é que se diz essa merda, que são uma forma, vitorconstaciana, de às centésimas, a maré da usura ire fodendo a alegria de viver dos Portugueses. Obviamente, devia ser corrido.

Marques Mendes, o "Mister Magoo", é uma obra e graça da defunta reserva pedófila do PSD, Eurico de Melo, que, por sua vez, foi quem empurrou, por causas naturais, o canastrão mor, Aníbal de Boliqueime, para a célebre rodagem do Citroen, na Figueira, que tão nefasta foi para a jovem democracia portuguesa. Obviamente, deve estar lá, já que representa a sombra dos criminosos  "d'époque", entretanto, desaparecidos em combate, Duarte Lima, Dias Loureiro e Oliveira e Costa.

Passando dos putos para as putas, temos Luís Filipe Menezes, um "médico" dos anos dos cursos do "apto" e "não apto", que adora cirurgias não intrusivas, no corpo de brasileiras, estónias e ucranianas. Por razões evidentes, também deve estar lá, porque representa o matrimónio entre as casas de alterna, os árbitros e a construção civil. (Numa nota, que insiro aqui, embora devesse estar em rodapé, estar ele ali, ou o Pinto da Costa, era totalmente indiferente). Preferiram o Menezes, veio o Menezes, deixá-lo estar.

Dos que não dependem do patrão da Camorra, temos os Presidentes dos Governos Regionais, que dispensam quaisquer comentários, pela sua evidência; o Presidente do Constitucional, que tem  tudo chapado na cara, e um que, com certeza, foi apanhado, por acaso, e a reboque, que é o Provedor de Justiça, que exerce a ingrata tarefa de tentar ali vender areia no deserto.

Os ex Presidentes da República são "study cases", por razões diversas, as quais sintetizo: entre a Maçonaria e a Opus Dei, a Maçonaria é ali maioritária, e mais não digo. Devem lá estar, já que ambas as instituições regem tudo o que há de determinante na podridão do sistema português.

Há, depois os que deviam ter optado entre estar ali, e estar em todo o lado, como o Professor Marcelo, que, do meu ponto de vista, e das incompatibilidades, devia ter escolhido entre andar a fazer bailado de mãos pelas televisões, e não assumir uma postura grave de... Conselheiro de Estado. Estar ele ali, ou a Santa da Ladeira, é o mesmo.

Depois, Bagão Felix, um caráter lúgubre, dado o atual nível de entenebrecimento do país, até parece uma voz radiosa, num pântano de gente triste.

Assunção Esteves, a síntese alquímica entre a Maçonaria e a Opus Dei, também conhecida pela Suricata da "Assembleia Nacional", está, lá, naturalmente posicionada, já que, enquanto estiver ali a espraiar tudo o que tem de ignaro, pelo menos, não anda a chatear toda a gente com vender os seus trapinhos em segunda mão. Quer dizer, "penso eu de que", já que os Conselhos de Estado são caixas negras de onde não se sabe, nunca, o que acontece, e até pode acontecer que saia de lá  bem consolada, depois de vender uns números mais largos, de lingerie, à Presidenta do Arranca Olhos...

Passamos agora aos erros de "casting", António José Seguro, que não devia estar ali, nem em lugar nenhum, e Manuel Alegre, que, mais uma vez, depois de dizer "NÃO", foi forçado a sentar-se no Conselho de Estado. Corrido à vassourada, e com o mesmo ímpeto com que se arreia nos cães, quando "dão o nó" com as mucosas das fêmeas.

O terceiro erro de "casting" é Passos Coelho, já que o lugar devia estar ocupado por Miguel Relvas, em representação da Metrópole Angolana, mas fica para o próximo.

Peça chave, porque "low profile", é o Professor Lobo Antunes, cujos comprimidos têm evitado que o estado de degenerescência neurológica do Saloio de Boliqueime o faça cair, ou desmaiar, como já aconteceu, no meio de alguma cerimónia pública.

Por fim, "the last, and the least", vem a sombra, e verdadeiro poder absoluto do Conselho de Estado, Pinto Balsemão, que governa Portugal, em regime de protetorado, do Clube de Bilderberg, na figura de Imperador Palpatine. Como é a pessoa que realmente detem, ali dentro, o poder de liquidar Portugal, no dia seguinte, ou de cometer um genocídio lusitano, em grande escala, não me vou meter com ele, até por que, consta, a Coca está a cumprir bem o seu papel de erosão.

Se os leitores se reviram nalguma das personagens atrás descritas, salvo aquelas que lá estão por engano, é por que, então, têm exatamente o país que merecem, e acredito que sim, porque não há eleições grátis, e muitos destes figurões já passaram pelas urnas, antes de seren remetidos a este sinistro limbo, pretensamente arcadiano.

Acontece que este grupo, que já era mau, vai amanhã receber o primo, acho, de Francisco Louçã, o próximo trunfo eleitoral do P.S., se esta merda se aguentar mais meio ano, coisa na qual não acredito, mas tudo isso são trocos, porque, cá fora, é que estará reunido o verdadeiro Conselho de Estado, os Portugueses, na forma de Democracia Direta, que, no seu Althing do "parvis" de Belém, vêm dizer à Caricatura, que preside ao Estado, que a Nova Maioria já está na rua, e não no Parlamento, onde apenas se reúnem fantoches representativos dos mais sombrios interesses, que nos arrastaram para esta situação.

A deliberação do Conselho de Estado, antevejo, vai ser curta e incisiva: resignação imediata da figura que mais tempo esteve à frente de Portugal, e sempre a destruí-lo, e a traí-lo, o cidadão Aníbal Cavaco Silva, culpado de um inumerável rol de crimes lesa pátria, assim o impedindo de tomar qualquer decisão que aponte no sentido de um governo de "Salvação Nacional", dado que o caráter sinistro do perfil, prontamente o transformaria numa paródia de iniciativa... cavacal.
Arresto -- e esta ideia é roubada a Laura "Bouche" -- de todos os bens, móveis e imóveis, de todos os políticos, familiares e correlatos, da III República, que, direta, ou indiretamente, tenham estado ligados a processos de desvio de dinheiros públicos, quer de origem nacional, quer comunitária, sendo os mesmo imediatamente negociados, com a "Troika", como meio de liquidação de uma dívida, em nada contraída pelos Portugueses, mas pelos referidos governantes.
Cessado o processo sumário de equilíbrio das contas, proceder-se-á, num período máximo de seis meses, a um julgamento sumário dos citados políticos, findo o qual, serão convocadas eleições livres, a que apenas se poderão candidatar cidadãos com declaração prévia de pertencerem a seitas, ou sociedades secretas, ou de qualquer tipo de favorecimento, de interesses, de filiação sexual ou lesiva da coisa pública.




(Quarteto do "Há hêga, pá, não enterres mais, que não há cu que aguente, no "Arrebenta-SOL", no "Democracia em Portugal", no "Klandestino" e em "The Braganza Mothers")


 
 

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