terça-feira, 9 de outubro de 2012

Miguel Relvas, enquanto epígrafe da derradeira "bananização" da República Portuguesa

Neste blogue praticam-se a Liberdade e o Direito de Expressão próprios das Sociedades Avançadas

Imagem do Kaos

Há um postulado da Democracia Portuguesa que diz que tudo o que vem do Cavaco é mau.

Numa análise fina, mais género sofística do Marcelo do que das grosserias do "Paramécias", do Cavaco, veio o mau, o muito mau e o péssimo.

Antes de que a alimária do Crato retire isto do programa de exames, vamos analisar um exemplo em que todas a oitavas deste teclado foram preenchidas, o Clã Beleza: temos Miguel Beleza, que desvalorizou o escudo, quando o Cavaco ainda podia usar esses instrumentos, para arruinar Portugal, e foi mau, como mau foi tudo o que vem do Cavaco, mas foi menos mau, ao fazer um "mea culpa", naqueles sanatórios televisivos do Mário Crespo, quando, depois do dentolas lhe debitar o currículo, ter afirmado que "aquilo não era um currículo, era um cadastro"; muito maus, "ex aequo", eram o irmão, Zezé Beleza e a mãe, o primeiro, ao burlar o Estado em 300 000 € -- trocos, aos valores de hoje... -- a enganar drogados, e a acabar como apresentador de uma televisão de que me não lembro, onde contava como tinha gasto o dinheiro dos Portugueses em viagens do Oriente. Havia um pouco nele de Margarida Marante, com menos Opus Dei, e muito mais coca. A segunda, a rainha mãe das Belezas, a Leonor dos Prazeres (?) Beleza, então, muito interrogada pela filha, para saber se o sangue contaminado com HIV ficava mais caro ser ministrado nos doentes do que deitar fora. Claro que à Secretária Geral do Ministério da Saúde competia poupar, e poupou. Já o neto ingressa na categoria do muito mau, o Miguel Beleza Júnior, traficante no "Caso Party", que convinha abafar, porque metia gente séria, da Política, e o pobre filho da mãe de uma mãe que já tinha sofrido muito. Nesta nobre linhagem, ainda arranjamos lugar para o péssimo, Leonor Beleza, achampalimauzada numa fundação de arrancar olhos aos coelhos, depois de ter arrancado a vida aos hemofílicos. Ganhou uma pátina impressionista, e gere, no seu Curral dos Olhos, Fundação para o "Unknown", o "Darwin's Café", um dos lugares mais caros da Europa. Querem adivinhar quem faz a publicidade?... Costa Freire, outro dos seus cocadastrados, como seria de esperar. Não vos espantará que ambos tenham ganho e depois perdido fortunas, nos colapsos do BPN e do BPP, mas isso já sou eu a delirar.

Duarte Lima arruma-se na categoria do abaixo de horrível, já que a Música, desde o "Fantasma da Ópera", permite que a desculpa de tocar órgão seja a máscara para um infindável dedilhar de crimes. Acabou como a Catherine Deneuve, de Saquarema, a disparar, travestido com uma cabeleira loura, sobre Rosalina Ribeiro, para depois poder negar, olhos nos olhos da câmara, como Carlos Cruz, que não fazia a mínima ideia de quem podia ter morto a amante do velho: era ele, disfarçado, à Polanski, de loura puta, e assassina, a "Gisele" de Saquarema.

Ferreira do Amaral está na categoria dos maus horrores, também conhecido pelas gorduras público privadas da "Lusoponte". A Vasco da gama fez um enorme arco, para não passar por onde fazia falta, mas para acabar onde fazia vista, por acaso, nos terrenos que os Amarais tinham para expropriar, na Margem Sul. O Estado, ou seja, você e eu, pagámos. Merecia o Prémio Sapatinhos de Cimento, na Fundação Salinas do Samouco.

Silva Peneda, uma das referências do Conselho não sei das quantas Social, é, obviamente, contra o Acordo Ortográfico, mas a favor de um bom ensino, ou "escola", casapiano. Também não viu, nem soube de nada. Dizem as más línguas que foi apanhado, na posição do seminarista, a ser comido, no salão oval da Praça de Londres, pelo chefe de gabinete. Está na zona do assim assim, do muito mau, o que virado do avesso, lhe permite, muito bem, continuar a contracenar, na paródia nacional.

Catroga confunde Economia com pintelhos. Grosseiro, e boçal, deixou o país com um "deficit" de 7%, mas a culpa não foi dele, foi dos que se lhe seguiram. Está na carreira dos próximos ministeriáveis, mal ultrapasse a fasquia dos muito maus.

Há um luto nesta lista, que é Eurico de Melo, que só a "rèssurreição" poderá a voltar fazer ocupar a Pasta da Defesa, já que o destino lhe reservou um lugar... horrível, no Hades.

Passos Coelho, obviamente, não pode ser remodelado, embora certas vozes o queiram, dia após dia, associar ao enorme escândalo sexual que foi o Reinaldo rebentar com a Laura Diogo, das "Doce", enquanto, ao lado, o Pedro, tentava fazer o mesmo à colega, Fátima Padinha, já então, com ar de poder ser mãe dele. "Ó, Reinaldo, como é que tu conseguiste abrir um túnel desses?...", e já o futebolista lhe respondia, "um dia, quando fores angolano, eu explico-te". O mistério ficou no mesmo nível da "Comédia", de Aristóteles, até que Miguel Relvas lhe o ensine, por equivalências. Já as ligações difusas, confusas e suspeitas, entre ambos, só agora foram redescobertas pelo "Público", depois de estarem, há meses, a ganhar bolor, no "Democracia em Portugal".

Como já devem ter percebido, estou a escrever à deriva, mas, na verdade, estou, e não estou. O que Louçã, futuro trunfo eleitoral das listas de um PS renovado disse, sobre esta maré criada, de "urgência de remodelação", para enfiar nos buracos do Governo os cadáveres do Primeiro Cavaquistão, não é sem sentido, aliás, faz todo o sentido, já que tudo o que vem do Cavaco é mau, a começar por ele próprio.
Cavaco nunca se conformou com o 25 de abril, e com a interrupção que isso lhe provocou na provinciana carreira pessoal. Também nunca se conformou com não ter tido uma maioria absoluta para sempre, num governo sem primeiro ministro, de iniciativa presidencial, e agora chega o tempo, mas chega tarde, porque o país é governado a partir das ruas. Quanto a Joana Marques Vidal, retomando a linha inicial deste texto, vem do Cavaco, logo, só terá de ser má, apenas aguardando saber-se se será má, muito má, horrível, cavacal, ou nem terá tempo de aquecer o lugar, com o desmoronar da III República.

(Quarteto do mau agouro, no "Arrebenta-SOL", no "Democracia em Portugal", no "Klandestino" e em "The Braganza Mothers")
 
 

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