Neste blogue praticam-se a Liberdade e o Direito de Expressão próprios das Sociedades Avançadas
Imagem de "The Braganza Mothers"
É verdade: já faz um ano que "The Braganza Mothers" arrancou, no seu novo espaço.
Como faz parte do nosso fado, uma mãozita incomodada resolver denunciar, junto da "Google", os conteúdos que a "incomodavam": o iate de sangue, de Isabel dos Santos, e o "Facebook" do agente da Opus Dei, Aníbal de Boliqueime, coveiro de Portugal.
Adoramos os nossos inimigos, e gostamos de tê-los por perto, para que se sentem à mesma mesa dos nossos amigos, e a seleção natural se encarregue de separar o trigo do joio, para o grande público.
Agradecemos à imprensa diária que, em silêncio, nos segue, e continuamos na mesma: odiamos Fátima, Futebol e Fado, e podem juntar a isso o Obama, o Manoel de Oliveira, o Saramago, a Clara Ferreira Alves, o Pinto da Costa, o Relvas e todos os cangalhos que decoram as prateleiras da Cauda da Europa.
Sim, modificámos o estilo jornalístico de abordagem da Realidade: gostamos da Realidade, e não dos fretes à Endemol, ao filho da puta do Balsemão, à Enfisa, e aos "lobbies" de Bilderberg e da Goldman Sachs. Sentimos que o cancro de António Borges até é justo, está mas é a trabalhar muito devagar, e, para cada sociedade secreta que farejamos, acendemos imediatamente um holofote.
Zelamos para que a Senhora de Mota Amaral continue virgem de mulheres, e para que os sanitários do Santuário de Fátima sejam o lugar ideal para os maridos de Portugal mamarem na picha uns dos outros, com a Santa com Cara de Saloia a ver.
Acreditamos no inocência do Carlos Cruz, e na defunta reserva moral do PSD, Eurico de Melo. Gostávamos de ver o Eanes pendurado pelos pés, e com o Seguro a segurá-lo.
Representamos uma reserva ecológica do pensamento livre.
Já passámos por muitas, pela inveja, pela ameaça, pelo insulto, pela calúnia, pela difamação, por anos de perseguição obsessiva, pela cegueira do extermínio, a partir dos recursos informáticos das escolas do Estado, pelo pendurar de toda a casta de lêndeas, piolhos e rémoras; pelos ataques dos basbaques ao serviço da traição da Pátria, que achavam que Afonso Henrique andou, tantos anos, a lutar, para finalmente acabarmos num enclave de Angola. A miséria humana não tem limites.
Julgamos, do fundo do coração, que Álvaro Sobrinho, e o Luís Montez, casado com a Patrícia Cavaco Silva, são inocentes, e que o dinheiro dos submarinos não está nas mãos do Durão Barroso. Gostamos imenso dos poemas de Pinto da Costa, e das bordas da Maria Elisa Domingues. Achamos que Clara Pinto Correia e Ana Gomes nunca acabarão em coma alcoólico, e que Miguel Sousa Tavares é o maior escritor português vivo, ou... quase vivo.
Em suma, continuamos na mesma, ou melhores, consoante a perspetiva, e desejamos longa vida aos nossos leitores e inimigos, para que possam aprender alguma coisa com o nosso percurso. Bem hajam: somos todos vossos.
Tem sido uma enorme aventura, mas tem valido a pena
Crescemos, e aparecemos :-)
Os nossos inimigos são o nosso alimento