Neste blogue praticam-se a Liberdade e o Direito de Expressão próprios das Sociedades Avançadas
Para o Paulo Intemporal
Há o Tempo, e as coisas fora do Tempo,
e tudo o que é fora do Tempo
é do tempo próprio do seu
próprio tempo dentro
E um dia fomos a contar os dedos,
até parar os dedos de chegar,
e contar já ser som poema,
e pêndulo de horas delidas,
e aí fizemos a pausa espanto,
ó, zénites celestiais,
marulhados do engano!...
E sorrimos,
prisioneiros da roda própria,
d'o ingénuo contar
ser a forma mesma
do soar das coisas,
nós,
os estranhos,
os ausentes,
os visitantes transeuntes
do prodígio próprio,
muito alá do rolar do Tempo,
e estonteados de música miraculosa,
num vivido encanto,
e insuportável deriva estranha,
inscrita em forma extensa,
num rumor eterno,
de Eternidade
o soar das coisas eternas
e dos seres de todos os meus tempos
como azularmo-nos ainda mais?
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. e assim se elogia a demência mais saudável que conheço . a nossa . :) .
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. 100 palavras . e sem palavras . que traduzam a gratidão .
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. bem.hajas . sempre .
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