terça-feira, 10 de setembro de 2013

SIRÃO: o retrato preto de obama ao negro


Neste blogue praticam-se a Liberdade e o Direito de Expressão próprios das Sociedades Avançadas


Imagem do Kaos


Acho que devo ser dos poucos vegetais europeus que, ainda a criatura não tinha sido eleita, e já eu lhe tinha feito o retrato futuro. Como sou generoso, em vez de Obama, sempre fui um acérrimo defensor de Sarah Palin, já que acho que não devemos guardar o bom só para nós, e era a altura certa de a América poder usufruir de uma Clara Pinto Correia, ou de uma Clara Ferreira Alves, em vez de sermos egoístas, e querermos continuar a gozar, solitariamente, de tais tesouros. A América não entendeu assim, não percebeu que Sarah Palin era a sua quinta essência, tal como Salazar foi a nossa, durante quarenta anos, e o Saloio do Aníbal cumpriu mais vinte. Cada povo tem o que merece, e a América ficou em situação de carência, no dia em que cometeu o ato mais racista de que há memória na sua história: eleger um presidente por causa de uma cor de pele.

Se isto não é o racismo, então, onde é que está o racismo?...

Sociologicamente, a coisa ainda foi pior, porque, num país cheia de raças e etnias, resolveram dar a sala oval a um tipo que pretendia ser porta voz, se não me falha o número, de 15% da população, mais ou menos, aquilo que Cavaco representa, entre nós, sinal de que até estamos avançados, vanguardistas e superpotentes. Teria sido mais complicado colocar na Casa Branca um riqueño, ou um mexicano, não fosse a enorme massa de clandestinos, desempregados, párias e excluídos, pensar que iam ter uma voz ativa, e desatar a invadir aquilo tudo, por ali dentro, estendendo a favela, que hoje é Berverly Hills, a toda a América.

Quiseram Obama, e lá tiveram Obama, sem se darem conta de uma coisa extraordinaríssima, que era a de ser a primeira vez que o Presidente Americano era eleito por escrutinadores... não americanos.

Obama foi o voto dos Senis de Sessenta e Oito, dos Utopistas da Sanita, dos Escandinavos, das feministas queima sutiãs, da paneleiragem internacional, do Fufão Global, da Grande Nação Monhé, dos blocos esquerdizados de toda a parte, das ratas úmidas de Che Guevara, das masturbações da Ana Drago, das pielas da Ana Gomes, dos feiticeiros do Quénia, da Oprah, dos solitários do charro, e dos barbas brancas da velha balada dos dentes amarelos, enfim, no fundo, uma enorme maré negra, que estava à espera de votar, desde que a Europa tinha metido na cabeça de que o supra sumo da libertação americana seria ter, em Washington, uma coisa mestiça, tipo propaganda da Benetton, dentes brancos, vaidade ótima, e vazio total.

Nos bastidores, NSA, CIA, FBI, Ultradireita, Fundamentalistas, Racistas, Ku-Klux-Klan, Goldman Sachs, Citibank, Morgan Bank e uma porrada de parentes, o enorme Tea Party Americano, esfregou as mãos, sentou-se calmamente à mesa, mandou vir o bule, e serviu a bebida de Catarina de Bragança, com um suspiro de alívio, do pronto, já está, já caíram todos...

Vou fazer um pequeno parêntesis, porque neste texto, assumidamente assertivo, há uma dúvida que ainda se me põe: a de o gajo saber que foi uma peça insignificante de uma jogada magistral, ou continua no seu coxo we can, que a plateia sombria que o apoia, can, can, aliás cancan, francês, inventou, e inclino-me mais para a segunda hipótese, a de que ele só vai acordar, quando o Mundo se vir imerso numa coisa sem paralelo. Creio que nisto tudo, só Israel, por natureza própria, um estado que sabe, que mais tarde ou mais cedo, terá de lutar contra uma ordem de extermínio global, percebeu quem era o bicho, e que bichos realmente estavam por detrás dele, e aqui tiro o chapéu ao estado judaico: lá terá de ser.

A Síria não interessa nem ao menino Jesus, tanto que, se interessasse, ele tinha nascido lá, e não mais abaixo, na Galileia, filho do adultério de uma mulher de carpinteiro, mal coberta, e de uma "pombinha", daquela que pingam leite, rija, e de pintelheira negra, e como a Síria não interessa a ninguém, deram-na à França, num texto que escrevi há uns tempos, onde os Patriarcas do Oriente, reunidos em Paris, cruamente definiram a situação: havia que destruir, para depois virem as empresas de reconstrução, e um povo arruinado ficar endividado ad aeternum, aos beneméritos do costume. Afora isso, é a capital do Califado, o Reino de Ugarit, um dos berços da Escrita, Palmyra, Émesa, a Terra dos Cruzados e de Saladino e um monte de ninharias dessas: nada que se compare às barrigas de aluguer de Cristiano Ronaldo.

Quanto às armas químicas, deve ser a primeira vez, neste cenário, em que TODA a gente tem a certeza de que existem, porque toda a gente guardou os recibos, com a agravante de que estão lá as do Assad -- um gajo simpático, nas palavras de Duarte de Bragança, o que prova que a oligofrenia não tem fronteiras, nem limites... -- mais as do Saddam Hussein, que as retirou, antes da forte encornada do Bush filho, e mais as que estão na mão dos terroristas da zona, Hamas, Ezbollah, Al Qaeda, "rebeldes" infiltrados e uma batelada de sonhadores das 11 000 virgens. A única coisa certa nisto tudo, é que não vai haver virgens para tantos que lá vão ficar, a não ser que a Pilar del Rio cosa a cona com fio de sola de sapateiro, e se ofereça, como voluntária, para acolher os milhões de esfomeados que ali vão morrer, e milhões é um número que se arrisca a aproximar da realidade.

O xadrez é muito complexo: a Turquia, ávida, sonha com a divisão da Síria, uma coisa que já devia ter sido feita, aquando da Guerra do Iraque, para resolver o problema curdo, criando um estado tampão, com retalhos do que ficar do cataclismo, e isso não é mau, já que Alepo, que nunca soube ser uma cidade síria, era a segunda cidade do assassinado Império Otomano, e, portanto, está perante uma oportunidade única, enquanto potência regional, de ver as suas fronteiras, pela primeira vez num século, alargadas. Não foi por acaso que foi lançado a 21 de agosto, o livro Manizkert, 1071, que tenho aqui na cabeceira, mas esta é apenas uma boutade para eruditos, portanto, vamos continuar.

Como toda a gente percebeu, exceto Obama, a Síria chama-se Irão, como muito bem percebeu o meu amigo de Facebook, cujo nome não convém pôr aqui, ex-Chefe dos Guardas da Imperatriz Farah Diba Pahlevi, e o Irão é uma Nação Persa, desde há milénios, indevidamente ocupada por uma religião estranha, sufocante, que lhe escolheu o território, para sede de um fundamentalismo atroz, apadrinhado pela clássica estupidez francesa, que julga que os criminosos exilados são sempre "intelectuais". São, são, e saiu-lhes cara a brincadeira, tal qual como no Egito.

Ora quem soletra Irão está a dizer, por outras palavras, Israel, o primeiro lugar onde o escarumba Obama vai perceber que não há guerrinhas do toca e foge, e vai ficar agarrado à corrente, talqualmente aqueles que metem os dedos diretamente na tomada. Sinceramente, preferia acabar o texto já aqui, porque esgotei o meu capital de humor, sobre uma coisa que não vai ter graça nenhuma, e ficaria pelas negociações que o caneco já andou a fazer pela Islândia e Escandinávia, para garantir um corredor aéreo de ataque, pelo Pólo Norte, que ponha os saloios da Base das Lajes de fora, e pelo grande atentado que deve estar aí a vir, para galvanizar a opinião pública.

Todavia, quero deixar uma palavra de carinho, para os pacifistas -- os do costume -- que decidiram sair para a rua, depois de 100 000 mortos e 7 000 000 de pessoas que perderam a casa, para não falar das gerações liquidadas, a estrebucharem nos horrores dos químicos, e da escola que perderão, para sempre. Os pacifistas, depois, vão-lhe dar aulas, como o Papa Francisquinho vai ser padrinho -- e alimentar -- todas as barrigas queridinhas, que impediu de abortar, em sessões de sexphone, para ainda aumentar mais a poluição humana no Mundo.

Há um lema da História Contemporânea que diz que os Americanos são sempre derrotados, e transformam os seus campos de batalha em enormes pântanos de irresolubilidade. Este vai ser espantoso, porque vai brilhar no escuro, como previu Arthur C. Clarke: uma grande metrópole será destruída, nuclearmente, nos primeiros anos da segunda década do séc. XXI. É melhor não entrarmos num sistema de apostas, e fazer de conta que errou, embora tenha uma vantagem: a de que já não tenhamos de ir a Fukushima para poder tirar umas fotozinhas de radioatividade.

Como já disse, estou muito longe do humor. Fizeram-lhe bem a cama, e a ratoeira foi brilhantemente montada, para todos os idealistas das "cores de pele": um primeiro mandato para destruir o Euro, e o segundo, para carregar no botão de uma guerra nuclear. Na verdade, estou seriamente incomodado por, e com, um mundo à beira da guerra, da guerra suja, da guerra total, durante um tempo sem políticos, regido por seitas, mafias, e como disse o totó do Vaticano, nas mãos mais evidentes da indústria do armamento. Talvez Obama fique "zangado", quando vir de que modo vai marcar o seu nome na História, e aqui voltamos à base: com Sarah Palin, nunca haveria guerra na Síria, porque ela nem sabe onde isso fica. Este finge que sabe, enquanto o Tea Party vai estar de costas viradas para a aurora boreal nuclear, e vai continuar a fazer girar o bule, e o açúcar na chávena, com um comentário à altura do acontecimento, realmente, nós nunca deveríamos ter deixado um preto chegar à frente dos destinos da América, não acham?... Acho que não devemos deixar que se repita, durante os próximos cem anos.
Mais uma chávena, por favor.

O cinismo absoluto, infelizmente, é capaz destas frases, e de ter estas formas, pois é, e tem mesmo.



(Quarteto do armagedão, no "Arrebenta-SOL", no "Democracia em Portugal", no "Klandestino" em "The Braganza Mothers")

3 Responses so far.

  1. A segunda grande fraude do séc. XXI, depois da encenação do 9/11

  2. Negro, profundamente negro

  3. Soou a sineta para a limpeza dos porcos sujos do
    ISIS/ISIL/Daesh

 
 

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