Neste blogue praticam-se a Liberdade e o Direito de Expressão próprios das Sociedades Avançadas
Por este tempo, os bolsos cheios de castanhas, os
dedos dos pés a saírem das sandálias de grandes que o mar os fez, não tarda o
arrepio do frio.
Pela mesa, as folhas de papel marmoreado nos tons das
outras lá fora e forrávamos as capas dos livros e dos cadernos para que
ficassem todos iguais e depois para os distinguir, colávamos uma etiqueta branca
com um passe-partout azul. Um movimento uniformemente contraditório.
Mas do que eu gostava, era do canto da escrevedeira-de-garganta-preta
a escrevinhar letras nos ramos das árvores.