Neste blogue praticam-se a Liberdade e o Direito de Expressão próprios das Sociedades Avançadas
Crescem ervas daninhas no vaso azul. Levo-as à praia, a manhã seca e fria, a saírem da toca, os coelhos, os cães de estimação, as sapatilhas de borracha e as bicicletas. Dão-me conselhos, ficam bem nas saladas, mais vale segá-las ou fumá-las, talvez. Elas fingem que não ouvem e eu fixo os cargueiros, os barcos à vela e do outro lado a banda de lá. Em quarto-crescente semeamos begónias, lírios, miosótis e paciências.
Crescem ervas daninhas no vaso azul. Levo-as à praia, a manhã seca e fria, a saírem da toca, os coelhos, os cães de estimação, as sapatilhas de borracha e as bicicletas. Dão-me conselhos, ficam bem nas saladas, mais vale segá-las ou fumá-las, talvez. Elas fingem que não ouvem e eu fixo os cargueiros, os barcos à vela e do outro lado a banda de lá. Em quarto-crescente semeamos begónias, lírios, miosótis e paciências.
O sol aquece e em cada daninha desponta uma flor amarela
numa bordadura de mar.
Todas essas coisas que saem das caixas, nos domingos, e vão voltar às caixas, com a primavera :-)