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quarta-feira, 29 de março de 2017

Diário da Marine le Pen - Scotland

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terça-feira, 28 de março de 2017

Thai Spirituality

Neste blogue praticam-se a Liberdade e o Direito de Expressão próprios das Sociedades Avançadas




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domingo, 26 de março de 2017

I - a andorinha

Neste blogue praticam-se a Liberdade e o Direito de Expressão próprios das Sociedades Avançadas

Foi a primeira a chegar, não que tivesse pressa, talvez porque ouvisse melhor. O gelo estalou no cabeço dos montes, os lobos gemeram fomes de galinheiros, as sementes de papoila desenrolaram-se dois centímetros a imitar os dias a crescer. O inverno é apenas um pulo que damos de mãos frias, batemos as asas e já está.
Voa silenciosa, calma, deixa-se ir com as correntes de ar. Planar é isto, um desprendimento impensado e voluptuoso.
Rasou as praças, as avenidas, as casas de janelas abertas, os telhados, os beirais não são para ela, são das outras mais pequenas, barulhentas, as que rasgam em bando o azul da cidade.
Volteou duas vezes e pousou no segundo pilar da ponte. Quase chocou com uma gaivota gorda.
- Ai - disse a gaivota gorda
- Não te vi – disse a andorinha E ficaram as duas lado a lado a olhar o estuário do rio.
- Pareces magra, estás com fome? Mergulho ali e volto com uma tainha – disse a gaivota.
- Não como peixe – respondeu a andorinha.
A gaivota gorda virou ligeiramente a cabeça e observou-a desconfiada, não lhe parecia correto uma ave não gostar de peixe. E continuaram a olhar o rio. Um vento ligeiro agitava a água, um pouco mais longe o farol começou a piscar.
- É bonita a tua cidade – disse a andorinha – mas agora vou-me embora, procuro um palácio em ruínas onde à noite se ouve cantar. É aí que quero construir a minha casa.
- És estranha – disse a gaivota. E pareceu ligeiramente mais magra.
A gaivota não conhecia nenhum palácio em ruínas e muito menos uma ruína cantante. Mas era viajada e sabia do canto das marés e do ruído das caldeiras dos navios e do marulhar das ondas. E assim guiou a andorinha para além da ponte e do rio, alguns quilómetros terra adentro. No seu entendimento de ave marinha supôs que uma ruína apalaçada estaria mais para o interior e decerto possuiria uma torre. Não saberia explicar porquê, nem era necessário, a andorinha reconheceria o que buscava.
- Se te perderes, chama pela coruja das torres – disse a gaivota. E deu meia volta de regresso ao rio, à cidade, às casas.
A andorinha articulou um pequeno guincho de agradecimento e engoliu dois insetos que voavam por ali. Pareceu ligeiramente mais gorda. Balsâmica era a lua e a noite um cheiro adocicado a primavera.
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sábado, 25 de março de 2017

Europa

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Diário da Marine Le Pen - Afinal o Granadeiro também conhecia o Dirceu, tchau, quêrida, diziam ambos para o monhé, Zeinal Bava, e assim foram presos :-)

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segunda-feira, 20 de março de 2017

O Ponto Vernal

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domingo, 19 de março de 2017

em breve, as cerejas

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Estava ali numa esquina, apoiada na parede. Era bem mais alta do que ele, o pé escondido num saco de plástico atado com um cordel, alguns ramos despidos de folhas. Ele parou, olhou à sua volta e foi perguntando a quem passava, é sua? A maioria das pessoas nem respondia, outros diziam que não, apressados e cansados nesse fim de dia. E pensou, se não aparecer ninguém que a reclame dentro de quinze minutos, levo-a comigo. O tempo avançou devagar, aos quinze minutos iniciais acrescentou outros quinze. Ainda abordou um polícia e um taxista. O primeiro propôs-lhe redigirem um auto, o que ele recusou. Do taxista recebeu um resmungo, vai chatear outro, pá.
Estava decidido, pegou-lhe pelo tronco e levou-a para casa. Plantou-a no terraço, num vaso três vezes maior e mais profundo que a esfera da sua raiz. Regou-a de manhã bem cedo, falou-lhe baixinho de coisa nenhuma, mas não lhe sabia o nome e ela calou-se no balancear suave do ramo mais fino.
A árvore foi crescendo, dois centímetros apenas. Dos ramos magros brotaram pequenas folhas verdes e tenras e os vizinhos subiam ao terraço para verem a árvore que tinha sido abandonada numa esquina e sentavam-se com ele e conversavam um pouco sobre os segredos da terra que não tinham. Quando o tempo aqueceu surgiram as primeiras flores e mudavam de cor conforme a inclinação solar e o alinhamento dos planetas.
Num sábado de manhã, chegou o pássaro. Pequenino, acinzentado, vivaz. Esvoaçou à roda da árvore e num grito alegre posou num ramo, depois fugiu. O homem gostava de pássaros, no entanto, temendo a fragilidade das folhas novas e dos botões, esfarelou um pedaço de pão e espalhou-o pelo chão. No domingo de manhã o pão tinha desaparecido e o homem substitui-o por sementes e colocou ao lado um prato com água e esperou silencioso e quieto. O pássaro aproximou-se, rasou-lhe a cabeça, brincou com as sementes, comeu-as e equilibrando-se na borda do prato abriu as asas e cantou. E as penas formaram um manto amarelo-torrado e o cinzento da ave era apenas uma ilusória condição. 
O homem desconhecia a identidade do pássaro, mas falou-lhe como se ele fora árvore, de tudo e coisa nenhuma. E numa tarde quente comeram cerejas os dois.
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sábado, 18 de março de 2017

Cerejas para amanhã :)

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Maroneia

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quinta-feira, 16 de março de 2017

Pelo 90.º aniversário de mon ami Manuel Cargaleiro :-)

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Diário do Mark Rutte - Suicídio do Carlos, com a caçadeira familiar, no BPI da Rua Brancaamp, é um alerta vermelho para a degradação geral das condições de trabalho nos bancários a soldo dos caciques locais portugueses. Ai, eles aguentam, aguentam, pois não aguentam, não aguentam, não, e quando se matam é para chamar a atenção aos outros, de quanto custa passar de uma secretária com computador e tarefas, para uma cadeira exposta, no meio do corredor, enquanto os donos do BPI, o António Domingues, o Rui Vilar, o Tiago Ravara e o Leitão, entre outros, são sondados para ir arruinar o que resta da CGD, e entretanto são apanhados com as calças na mão. Olha que belo enredo, e que resumo tão curto do País da Geringonça, não?...

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domingo, 12 de março de 2017

linhagem

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Regressaram os chapins-azuis, os verdilhões, os piscos-de-peito ruivo, as estrelinhas-de-cabeça-listada. Duas ou três mãos cheias de sementes e deixaram-se cativar pela abundância de água a tombar os vasos
E contudo, perene é a erva-príncipe filha de um rei a crescer ao deus-dará.
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Última lua cheia de inverno

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sábado, 11 de março de 2017

Diário do Geert Wilders - Caixa Geral de Depósitos, o novo BPN do Regime, conseguiu, em seis anos, chegar aos 4 000 000 000 € de prejuízo, e dizem que foram muitos a trabalhar na falência, comprem, comprem, meninas, comprem, falências de Barcelona, vão das bordinhas do Vara às bordas da Celeste Cardona :-)

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Diário do Geert Wilders - José Sócrates, o Vigarista de Vilar de Maçada, que arruinou Portugal, vai ser julgado por corrupção

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sexta-feira, 10 de março de 2017

Diário do Geert Wilders - Zita Seabra, da Opus Dei, anuncia a boa nova, para 2017, da Santa com Cara de Saloia, de Fátima

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quarta-feira, 8 de março de 2017
domingo, 5 de março de 2017

Lord Buddha

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sábado, 4 de março de 2017

Templo do Amanhecer

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