Neste blogue praticam-se a Liberdade e o Direito de Expressão próprios das Sociedades Avançadas
A rapariga queria ser sapo. Vestia-se de verde, treinava
saltos em comprimento, coaxava ao entardecer e desenvolveu um estranho gosto
por gafanhotos fritos. O bom-pai que era o seu, invocou a fada-madrinha para
que conversasse com a rapariga e lhe mostrasse como era bonito e elegante um
vestido cor-de-rosa.
As meninas não podem ser sapos, disse a fada. A rapariga,
sem paciência para romances, respondeu, está bem, então quero ser aviadora. Não
podes, disse a fada. E engenheira? Também não. E escultora? Não.
Zangada, a rapariga replicou, quero ser sapo e fim de
conversa. A fada-madrinha pestanejou três vezes e sarcasticamente disse, os
sapos não fumam. Ah, não? disse a rapariga, então está bem, quero ser princesa.
Manelinha, sem querer desmerecer, ouvi dizer que a tinham contratado para fazer a biografia da Joana Vasconcelos, mas só a santa sabe até onde podem ir os insidiosos rumores da calúnia :-)
não me insulte o sapo :)
acha que está parecido com a do crochet?
a minha intenção era fazer a biografia dos cigarros, do açúcar e das bactérias que a partir de um dada altura passaram a bácterias e pelo meio escrever sobre o mito da boa mãe
parece que não consegui :)