sexta-feira, 9 de março de 2012

Fracos com os fortes, e fortes com os fracos, seguida de uma urgente necessidade de matança do porco, na forma de Ferreira do Amaral

Imagem do Kaos

Todos os governos têm direito a um certo estado de graça, e a este eu dei-lho, aliás, na forma de prazo de validade, "governo para ano, ano e meio", evitando atacar o Passos Coelho, por causa de algumas relações próximas, e porque uns mesitos de experiência até podem transformar as almas. A verdade é que não transformaram coisa nenhuma, e Passos Coelho, neste preciso momento, não é mais do que um boneco engraçado, com figura relativamente agradável, considerando a média do pançudo e labrego português, herdado de Neanderthal, e da Moda Beirã, de onde vem tudo, ou quase tudo, o que arruinou Portugal.

Passos Coelho é um joguete de toda a porcaria acumulada, ao longo de décadas de "Democracia", e eu vou reconstruir a matrioska em que ele se tornou.

Há uns cavalheiros que gostam de situar a Origem do Mal, no Mário Soares. Pessoalmente, considero o aldrabão Mário Soares a única figura com estatura mundial que esta merda, a que chamam "Democracia", produziu. Começo, portanto as minhas causas da decadência dos povos peninsulares com uma coisa infinitamente pior do que todos os defeitos do trafulha, ladrão, vende pátrias, Mário Soares, e que se chama Aníbal Cavaco Silva, um Salazar de segundas vias, sem o maquiavelismo e a certa finura jesuítica do Vacão de Santa Comba Dão.
Com Salazar, sempre que se escava, encontra-se, por detrás de um crime, ou de uma multidão de imperdoáveis horrores, um determinado lugar em que uma certa alma pátria se revelava inviolável, e eu devo estar completamente drogado, ou tão desiludido, para escrever a linha que escrevi agora, mas já saiu e não a retiro...
Essa coisa de, num determinado momento, após anos de penúria, de vexames, de atrasos, de perseguições, de obscurantismo... essa coisa de se sentir que, no momento capital, o carrasco, afinal, levanta a mão, para nos proteger, e dizer "alto, que esse é dos nossos", é uma sensação transversal a muitos lugares da ética e da política, que Salazar, com tudo o que lhe é imperdoável, de quando em vez sabia fazer. Num caso extremo, não era qualquer um que levava a doutoramento o mais célebre preso político, Álvaro Cunhal, o deixava finalizá-lo, com a melhor nota, e o voltava a despejar na prisão.

Esses gestos seriam impossíveis, nesta multidão de reis ghobs que nos governa.

A corja que nos governa não sabe, e não sabe, mas não é de agora: não sabe, desde o tempo em que o Sr. Aníbal, que sabia tanto da aranha universal salazarista como sabe de postura humana e política, decidiu destruir o tecido produtivo e a coesão nacional do célebre "pobrezinhos, mas honrados". Quando lhe cheirou a dinheiro, ele, um canalha eurocético, que trazia um poço de boliqueime na imaginação, e uma cartilha mais desatualizada do que os neosalazaristas, saltou-lhe a bimbice toda para fora, e resolveu fazer o papel da virgem impoluta, na qual, honra lhe seja feita, Alberto João Jardim se desenvencilha de um modo muito mais brilhante, por detrás da aparente grosseria, ou traduzindo a coisa em lógica, o Alberto é um gebo por fora, e um hábil manipulador, por dentro, enquanto o Cavaco é um gebo por fora, por dentro, e aos lados.

Tudo aquilo de que Cavaco se rodeou era mau: o topo da escumalha, que ele incarnava, e incarna, conseguiu arregimentar uma legião de coisas pavorosas, ainda mais abaixo: ranhosos, como Duarte Lima, o Mister "Magoo", Marques Mendes, uma criação de sarjeta, nascida da coxa pedófila de Eurico de Melo; Dias Loureiro, um cadastrado de todos os crimes, mas ainda sem qualquer cadastro, o que é um dos milagres da fé do atual estado de desintegração do Sistema, e, depois, uns sucedâneos de uma velhas famílias de favores e linhagens, como o clã Beleza, onde uns davam ministros e outros criminosos, e o famigerado gang do Ferreira do Amaral, que vinha de carnificinas de Macau, onde tornou uma antiga gentileza imperial, num imperdoável vexame colonial .

Naturalmente, a linhagem não melhorou, ao ponto de chegarmos ao mais espantoso fundo de desaparição dos Fundos Estruturais, que foram as infraestruturas do Cavaquismo: estradas a fazer de autoestrada, com curvas e declives de morte, com fortes poupanças na camada de desgaste, para o tempo suficiente de fazer vista, e as célebres indmenizações dos IPs, onde os juízes conselheiros de 80 e 90 anos faziam variar o metro quadrado das expropriações entre os 5 tostões e os 5 milhões, consoante a graça dos interesses da corja que os detinha.

Essa forma de crime, uma das que precisava, e vai precisar, de um tribunal marcial, porque, como certos cancros, se desenvolveu, na sombra, subreptícia, mas eficazmente, até minar o país inteiro, ao contrário do título do Cesariny, num enorme Inverno Subjugado das Estradas, tem, como focinho, o focinho de porco de Ferreira do Amaral.

Dizem as más línguas que a célebre Ponte Vasco da Gama, que não acabava em lugar nenhum, acabava, afinal, nos terrenos por expropriar, da famelga Do Amaral. Os jornalistas que investiguem, porque, ao pé disso, o Freeport, dos Kusturica de Vilar de Maçada, que também deviam estar todos presos, é uma brincadeira de crianças. O Mineiro ficou com o resto, e as ostras receberam as sobras. E, quando eles deviam estar presos, também devia estar preso o presidente que permitiu o desastre do Socratismo, esse cobarde, sempre o mesmo, Cavaco Silva, que se borra com adolescentes da Francisco Arroio, e mais se borrou, ainda, com a Camorra do Aventalinho, o  Superpower da Pedofilia, e todos os "lobbies" a que sempre se vergou.


A sua última vergonha, chama-se Passos Coelho, para um ano, ou ano e meio, e as semelhanças com Américo Thomaz e Marcello Caetano são tão vagas que vai ser entre o tiro misericordioso e puxar do tubinho da eutanásia que a coisa vai findar.

A "Troika", essa epifania do Armagedão, como é sabido, vinha com a cartilha de eliminar o sarro acumulado entre os facínoras de Cavaco e os gangsters de Sócrates, as célebres parcerias público-privadas, onde o caseiro pilhava o Estado, arrogando-se de... privado; as coutadas, das empresas com pior serviço e mais pessoal da Europa civilizada -- talvez excetuada a França, onde fomos buscar todos esses "defeitos maus" -- a RTP, onde a Pedofilia grassava, desde a inocência de Carlos Cruz; a TAP, das putas e paneleiros, cujas estadias em hotéis de luxo continuamos a pagar, para ter o aeroporto mais inoperacional e corrupto da Europa; as autarquias das rotundas dos mil e uns isaltinos; os institutos dos salários de topo; o BPN, onde um gajo de que nunca se ouviu falar, vai receber metade daquilo que o mafioso do Mira Amaral, um joguete da mulata da Bonnie & Clyde, pago dos nossos bolsos, e mais uns tantos etc., todas essas coisas fortes, o Sr. Passos Coelho não afrontou, não fosse o Sr. Aníbal borrar-se pelo caminho, mas foram ferozes nas reformas das velhinhas, nas taxas moderadoras e no passe social, para o povinho não andar a armar-se em papa luxos.
Foi carinhoso, no motorista do pederasta Mota Amaral, mas decepador nas carreiras do subúrbio; cortou, nos subsídios da Dona Almira, que tinha 600 €, mas manteve as ajudas, nos muitos andrés wilsons da luz viola, que grassam na desgraça dos gabinetes, onde medra o analfabetismo, o compadrio, o apelido e a mediocridade.

O essencial é que a coisa dure, o tal ano, ano e meio, até que o Miguel Relvas consiga passar os restos de Portugal para as mãos criminosas do clã Dos Santos. Tudo o resto, acreditem, é mero entretimento -- medina carreirismo, com dizem alguns... -- para parolos.

Na verdade, não me apetece escrever mais: estou só à espera de que isto caia, e caia mal, e sobre os verdadeiros culpados. Já lhes escarrapachei os nomes aqui. A "Bruxa", do PSD, queria seis meses de suspensão da Democracia. Creio que se enganou na designação, porque nunca chegou, salvo raros suspiros, a haver Democracia. Ela antes queria dizer que era preciso suspender o Sistema durante seis meses. Por mim, era suspenso sine diae, aliás, melhor do que isso, os atores do Sistema deviam ser retirados, a bem ou a mal, o mais rapidamente possível deste palco deprimente, e levados a tribunal marcial. Infelizmente, não tenho armas, a não ser a da Escrita.

Mais uma vez, aqui ficou...

(Trio do rantaplan, no "Arrebenta-SOL", no "Democracia em Portugal" e em "The Braganza Mothers") 

Neste blogue praticam-se a Liberdade e o Direito de Expressão próprios das Sociedades Avançadas

2 Responses so far.

  1. Quais são os processos constitucionais de apear uma cavalgadura senil da Presidência da República?

 
 

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