quinta-feira, 27 de setembro de 2012

O criminoso António Borges, agente da Goldman Sachs, assassino económico, cuja única missão é destruir o que Afonso Henriques fundou. É para abater?... Sim, decididamente, é para abater, podem avançar

Neste blogue praticam-se a Liberdade e o Direito de Expressão próprios das Sociedades Avançadas


Imagem do Kaos



"Em Fevereiro, a Wikileaks revelou ao mundo o convite que o Goldman Sachs dirigiu à empresa de espionagem Stratfor: a parceria num Hedge Fund chamado Stratcap. De acordo com um email de Agosto de 2011, escrito por George Friedman, o CEO desta CIA privada, a oferta partiu do director do Goldman Sachs, Shea Morenz. Ele propôs uma nova aventura, Stratcap, que nos permitirá utilizar o conhecimento que produzimos sobre o mundo num espaço novo mas com ligações, um fundo de investimento. Onde previamente aconselhámos outros Hedge Funds, teremos agora o nosso próprio, inteiramente fundado pelo Shea. Nós já estamos a trabalhar em simulações de investimento e transacções. Outros e-mails mostram que, durante 2011, foi montada uma complexa estrutura financeira com recurso a offshores, de forma a lançar a Stratcap, sob uma capa de aparente legalidade.

O esquerda.net teve acesso a estes e-mails revelados pela Wikileaks, que indicam que a Parpública, empresa que gere as participações do Estado português em grupos como a GALP, REN, Águas de Portugal, TAP e ANA, estava na mira deste fundo de investimento. Num e-mail de Setembro de 2011, um alto responsável da Stratfor, Alfredo Viegas, chama a atenção para o plano de privatizações anunciado pelo Governo português e pela troika: isto abre algumas oportunidades de negócio muito interessantes no que toca a empresas paraestatais portuguesas e possivelmente em outros PIIGS; para mim, o activo mais interessante são os 5,25% de obrigações da Parpública; o que torna estes títulos muito interessantes é que são convertíveis para a GALP, aquela empresa de combustíveis.

A Stratfor não perdeu tempo. Num documento enviado ao CEO, George Friedman, intitulado STRATCAP Portfolio - summary, é possível verificar a inclusão de um quadro que faz referência aos títulos da Parpública. E já em 10 de Novembro, Alfredo Viegas exulta com as declarações de Pedro Passos Coelho, que nesse dia anunciou o plano de cortar a despesa pública em 43% até 2014. É muito agressivo. Se eles fizerem isso, Portugal é uma grande compra, encurtando o nosso caminho para os títulos da Parpública.




António Borges e a privatização da Parpública


A Parpública foi criada em 2000 pelo Governo de António Guterres, com o objectivo de ser o instrumento do Estado para assegurar a gestão de empresas em processo de privatização. Esta posição concedeu uma importância central a esta holding pública, que viu os seus lucros subirem a pique na última década, fruto das privatizações levadas a cabo por todos os Governos.

Com a vinda da troika e o plano do PSD e CDS para privatizar as últimas jóias da coroa, TAP, ANA, CP Carga, CTT, Caixa Seguros, Água de Portugal e RTP, a própria Parpública tem os seus dias contados, pois o Estado deixará de ter participações nessas empresas.

Na segunda versão do memorando de entendimento foi avançada a possibilidade de dissolução da Parpública ou a sua integração na administração pública, uma vez que as suas fontes de receitas serão afectadas pela privatização.

A verdade é que, até à decisão final, é pela Parpública que passará o processo de privatizações, e é no âmbito da Parpública que opera António Borges, assessor indicado por Passos Coelho para liderar o processo.

Mas esta não foi a primeira vez que António Borges lidou com a Parpública. Entre Fevereiro de 2004 e Abril de 2005, o Goldman Sachs prestou consultadoria financeira à Parpública, no âmbito dos processos de privatização da GALP e EDP, recebendo por esse tempo 2,3 milhões de dólares do Estado português.

Nesse tempo, o representante do Goldman Sachs perante o Estado foi António Borges, que agora fala em nome do Estado a defender as privatizações, incluindo o modelo ruinoso de concessão da RTP, apresentado na entrevista à TVI, na semana passada.

A ligação de Borges ao Goldman Sachs tem levado ao questionamento da sua imparcialidade na condução do processo de privatizações. Marc Roche, autor do livro «O Banco: Como Goldman Sachs dirige o Mundo», quando questionado sobre a escolha de Borges pelo Governo de Passos Coelho, alertou: o problema é que o senhor Borges não disse o que fez no Goldman Sachs; pode haver um conflito de interesses; é preciso total transparência; o senhor Borges tem de decidir se o Goldman Sachs tem ou não um papel nas privatizações».

2 Responses so far.

  1. Quem é que paga 240 000 € a este cão, para destruir Portugal?

    Que Portugal é este, que permite que se paguem salários de 240 000 a criminosos, que deviam estar detidos?...

    Onde estão os Portugueses?...

  2. Não lhe filmem a cara: desfaçam-lha!...

 
 

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