domingo, 9 de dezembro de 2012

O medinacarreirismo, como forma generalizada da Casa Lusitana dos Segredos

Neste blogue praticam-se a Liberdade e o Direito de Expressão próprios das Sociedades Avançadas


Fabulosa imagem do Kaos





Há os medinas carreiras que fazem de medinas carreiras, há as carreiras de medina, e os medinas que não são de carreira, mas tanto lhes faz.

a frase não faz sentido, mas também não era para fazer, já que o non sense, desde o solnado, tomou conta das rédeas do estado, e fartou-se de nomear assessores.

o estado, presentemente, é uma forma de estar, de certo modo, medinamente, não estando, já que tudo o que sobra se lhe encavalita às costas e faz carreira, usando nomes de código.

numa segunda taxinomia, de manuel vilarinho, ou de vale e azevedo -- desculpem-me se troquei a autoria, mas sou bastante mau em contas, e, sobretudo, no pensamento filosófico português, contemporâneo -- há os medinacarreiristas, ou que já foram, e os que nunca serão, sendo que as duas primeiras espécies acabarão, mais tarde ou mais cedo, por devorar a última. posta a coisa assim, simplificou-se a grelha organizativa, dividindo a carneirada entre os carreiristas e os carteiristas, o que, para a semântica paleolítica, e a foneologia elementar, nos atira a diferença entre um medina e um carteirista, algures para uma rótica, que, foi por crase, ilibada no bolso de um qualquer "tê". não sendo o problema fonético, mas de justiça, por aquele enorme esforço histórico que as freguesias, ou lá o que é isso, fizeram, por exemplo, para evitar que mértola degenerasse em mérdola, e na sua prima, merda, o vilarinhismo, corrente filosófica só comparável com o saudosismo, é a derradeira fronteira que nos impede de nos tornarmos ladrões uns dos outros.

acontece que o projeto europeu, cujo óscar, ou nóbele, ou lá que merda é essa, o cherne foi buscar a oslo, possivelmente para o enfiar diretamente em mais uma das suas contas cifradas do dinheiro, monte branco, dos submarinos da ferrostal, foi o abater fronteiras, culminando em schengen, que, ao permitir a livre circulação, nos tornou, de facto, de fato, e de direito em carteiristas uns dos outros, como carreira, em cada medina, que, em árabe, quer dizer "cidade". vai daí que, nos campos, só atacam agora os sobrinhos e os filhos que vão roubar a mãe gagá, e os pedófilos, que montam seminários, para montarem, aos 11 anos, futuros padres, que também serão pedófilos, na tradição inaugurada pelo representante do senhor santo deus na terra, benedito xvi, ratzinger, padroeiro desssa coisa toda.

o que de glorioso teve esta porcaria toda foram duas ou três coisas, qual delas, cada qual, mais divertida do que a anterior: o "sol", que adora essas escandaleiras, porque sabe que, se não são verdadeiras, até podiam ser, escarrapachou logo com a cara da virgem dos azeites, o senhor medina carreira, que foi ministro de um governo que já ninguém se lembra se, sequer existiu, ou está na fila daqueles carros com matrícula anterior ao ano tantos de tal, que já não podem circular no coração da capital, e pôs-lhe o rótulo em baixo de que era "suspeito". ora acontece que, para mim, o homenzinho é suspeito há muito tempo, porque num país que se tornou numa bandeira de conveniência dos tráficos angolanos, chineses, venezuelanos, turcos, chineses, moldavos, colombianos, de gog e magog e todas as nações da terra, não é concebível que mantenha um trono, em permanência, para profetizar a desgraça.

o medina, a falar, faz-me sempre lembrar aquele cordão humano, de afeto, ou lá que porra era essa, que as mães de bigode de cantanhede fizeram, quando o estripador matou, depois de torturar, durante quatro horas, uma célebre bicha do panorama da má língua lusitana. o padre veio, deve ter vindo o vizinho que o "estreou", em criança, vieram os primos e todas as odílias pereirinhas do quintal. enquanto estavam na reza, "consta-se de que" uns malfeitores aproveitaram para assaltar, vilanagem, as casas daqueles cabrestos todos que oravam. só se perderam as casas que não foram pilhadas, como o tempo depois confirmou.

o medina carreira é exatamente a mesma coisa: enquanto as senhoras da classe média baixa o estão avidamente a ouvir dizer que isto está mau -- parece aquele porteiro do sahara a quem o alentejano perguntou "aqui nunca chove, pois não?..." -- o resto dos carteiristas continua em plena atividade, descarregando o ópio da mafia chinesa, a "branca" dos turcos, ou transformando os ruis pedros deste mundo em partes de órgãos valiosos, depois de terem perdido o interesse dos seus 11 anos, para o misterioso silêncio pedófilo do vale do ave. quando as senhoras voltam à realidade, com a transpiração da emoção a molhar-lhes o buço, já "the business" teve um empurrão dos grandes, e portugal plataformou mais umas dígitos de crescimento da paralela.

o ar do medina carreira, a ser entrevistado, era fabuloso. como toda a gente sabe, do que ele gosta é de festas, ele e todos os frequentadores da "pastelaria cister", com exclusão do ricardo salgado, que é muito mais “”low profile” em negócios, e se prefere apartar das escandaleiras do ex ministro de um governo que tanto pode ter, como não ter, existido, e, aqui, entramos já no domínio da pura mecânica quântica.

pelo princípio de Heisenberg, como toda a gente, com um mínimo de cultura teresa guilhermista, não é possível saber, simultaneamente, a posição de um carteirista, nem a velocidade com que ele se esgueira da justiça, a não ser que seja um medina carreirista, ou um miguel judicista, o que lhe dá imediatamente o estatuto de poder ser ele, um nome de código por ele, ou “ambas as duas coisas”, como reza a indeterminação subatómica. vou ser generoso, e acreditar, já que o homenzinho estava com um ar de quem tinha sido realmente apanhado de surpresa, que até fosse o nome de código utilizado por todos aqueles, que ano após ano, nos chamam de palhaços, e devem gozar à brava, de cada vez que o medina vai fazer de virgem indignada, melhor, de cada vez que o medina é pago por eles para ir fazer o papel de virgem indignada nos horários pobres..., perdão, nobres, dos órgãos de intoxicação social. se eu fosse maldoso, iria dizer que ele fez muito bem o seu papel, como o carlos cruz e o dias loureiro e o duarte lima, quando renegaram, cada um, jesus, no seu específico monte das oliveiras, olivasport, sa. melhor do que eles, só as babas de camelo da judite de sousa, de cada vez que o professor marcelo vai, horas atrás de horas, dançar o lago dos cisnes com as suas mãozitas de punheteiro do guincho. os outros, vocês também já conhecem, mas só para chatear, lá os despejo outra vez, a tinhosa pintada de louro, do eixo do sistema, os fedorentos, e todos aqueles que recebem chorudos salários para o idiota de lineu português acreditar que o sistema permitiria ter verdadeiros escapes, em direto, se isso realmente o afetasse.

isso seria, para usar uma imagem que todos compreenderão, o mesmo que ter uma tribuna, na rádio angola, onde um medina carreirista qualquer se entretivesse com contar todos os crimes da quinta dinastia de Portugal, a casa dos santos.

a tese dos nomes de código, todavia, não se esgota aqui, já que abre um espantoso precedente jurídico, para forjar novos alibis e inocências: o pinóquio”, do freeport, afinal, era o nome de código para se referirem a jorge sampaio, amigo do aldrabão da ren, o penedos, que era um homem sério, limpo e honrado, como o armando vara. vale e azevedo é o nome de código que a mafia do futebol usa, para se referir ao patrão, pinto da costa, e, quando diziam “carlos cruz”, era uma maneira de esconder a verdadeira culpada, a sinistra marluce, que adorava esfregar o pessegueiro abaixo dos 10 anos. isaltino de morais é o nome de código daqueles gajos dos colégios particulares, o calvet e família, que, pela típica mãozinha da favela ps, se instalaram, como sucateiros, por toda a parte, num esclavagismo docente, pago pelo erário do contribuinte, e valentim loureiro o nome de código de frank carlucci, naquelas iras de falta de cacete de rapaz lusitano. leonor beleza é o nome de código para quem infetou os hemofílicos, já que a culpada não era ela, mas a mãe, que achava que o plasma era uma coisa demasiado cara para deitar fora, num país que já estava à espera da troika há 20 anos, quando cavaco deu,
007, ordem para roubar,
e paulo portas é o nome de código para o escroque dos submarinos, chamado durão barroso, e, mais grave do que isso tudo, quando vos estão a vender troikas, estais a engolir goldmann sachs, bilderbergs, maçonarias, opus dei, pedofilias, chinas, angolas e cartéis da droga colombianos e venezuelanos.

Como estamos na casa dos segredos, o segredo de cada um deles é que quando aparece o nome dele nunca é ele, mas o vizinho do lado, já que comem, ou comeram, todos da mesma panela.

eu sei que, nesta altura, já deverão estar incomodados, mas como parece que a imaginação os leva a trocar de nomes consoante os casos, o melhor, porque a prudência é virtude cristã, o melhor é mesmo, já que usam os nomes uns dos outros, para se escaparem pelas frestas do regabofe nacional, dar ordem de prisão a todos, no tal dia de que todos estamos ansiosamente à espera.



(quarteto do ai, minha nossa senhora, que era o eurico de melo que estava à porta da casa de elvas, e enganaram-se e deram-lhe o nome de código de dona gertrudes, no “arrebenta-sol”, no “democracia em Portugal”, no “Klandestino” e em “thebraganza mothers”)

 
 

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